Ensino de inglês para internacionalização crítica
análise de experiências no IsF-UFS
DOI:
https://doi.org/10.47456/cl.v16i33.37570Palavras-chave:
internacionalização crítica, Ensino de língua inglesa, Idiomas sem FronteirasResumo
Considerando a relação da internacionalização com a globalização e a predominância de interesses neoliberais, autores como Brandenburg e de Wit (2011) e Knight (2014) defendem mudanças no significado de internacionalização. Esta, ao ser praticada como uma resposta neutra às demandas globais, pode contribuir com a continuidade de padrões coloniais. Portanto, fazem-se importantes os esforços para uma internacionalização crítica, especialmente com relação ao ensino de língua inglesa nesse contexto. Este trabalho, desse modo, busca analisar três cursos de inglês desenvolvidos no IsF da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e ofertados no ano de 2020, a partir da perspectiva da internacionalização crítica. Para tanto, os cursos foram organizados em dois grupos: um com foco na oralidade (compreensão e produção oral), sendo observados o tema, a preocupação local/global, as reflexões propostas e o enfoque de cada aula; e outro de variedades linguísticas, sendo consideradas a variedade e as reflexões propostas. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, caracterizada como pesquisa-ação. Os resultados indicam ações voltadas a um ensino de inglês crítico, com a predominância de uma perspectiva de internacionalização para a solidariedade global, uma vez que foi recorrente a busca pela identificação e solução de problemas. Emergiram também aspectos a serem (re)pensados na prática docente nesse contexto.
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