Analisando as crenças e atitudes linguísticas de professores brasileiros de espanhol em formação inicial
DOI:
https://doi.org/10.47456/cl.v16i34.38110Palavras-chave:
atitude linguística, língua espanhola, Sociolinguística, formação docente.Resumo
Com base nos pressupostos teóricos da Sociolinguística (GÓMEZ MOLINA, 1996; BLANCO CANALES, 2004; MORENO FERNÁNDEZ, 2009) e nas contribuições da Linguística Aplicada (BARCELOS, 2001; AGUILERA, 2008), neste trabalho temos como objetivo principal analisar as concepções dos professores de Espanhol como Língua Estrangeira (ELE), em formação inicial, acerca das variedades linguísticas desse idioma. O estudo proposto é essencialmente qualitativo e de natureza interpretativista. Para desenvolvê-lo, investigamos 6 professores de ELE em formação inicial, matriculados em um curso de Licenciatura em Letras ˗ Espanhol. Os dados do estudo foram gerados por meio de questionários e de entrevistas. Como resultado, observamos que os sujeitos investigados demonstram ter preferências por determinadas variedades da Língua Espanhola em detrimento de outras. Avaliamos, ainda, que os fatores que mais influenciaram as atitudes dos futuros professores de ELE foram os de natureza fonética e fonológica (prosódia), em especial, o tempo/a duração de elocução e o ritmo de fala dos locutores hispanofalantes. Entretanto, averiguamos que a frequência de voz não é um elemento que exerce grande interferência nas atitudes linguísticas dos estudantes investigados.
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