An anthroposophical approach to the works O Guarani and Iracema through the indigenous lexicon

Authors

DOI:

https://doi.org/10.47456/rctl.v19i42.47542

Keywords:

Lexicon., Romanticism., Indianism., Anthroposophical approach.

Abstract

The names that designate natural, cultural and spiritual entities and people reflect the historical, social and cultural context of a community, acting as an expression of the linguistic repertoire and worldview of the people who make it up. Affiliated to the studies of lexicon and onomastics, this work discusses these dimensions from the perspective of the relationship between human beings and the universe, analysing a lexicon that reflects the worldviews of indigenous peoples. The analysis seeks to understand the intersection between linguistic, philosophical and cultural aspects, highlighting how the indigenous lexicon symbolises the characters and the material, cultural and spiritual environment in which they are inserted, contributing to the construction of national identity and the appreciation of Brazilian cultural roots. The words were selected after reading the works and organised into four categories: plants, animals, proper names and cultural elements. The description of the terms was based on onomastic-etymological dictionaries, while the analysis was based, beyond the literary perspective of Romanticism, on Rudolf Steiner's anthroposophical approach, which integrates science, art and spirituality. The results show a deep connection between indigenous peoples and nature, including vegetation and fauna, as well as revealing cultural and religious aspects that reflect their worldviews.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

  • Maria Célia Dias de Castro, Universidade Estadual do Maranhão (UEMA)

    Doutora em Letras e Linguística pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Professora do Departamento de Letras da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), campus Balsas. Professora do Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGLe) da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (Uemasul).

  • Marta Helena Facco Piovesan, Universidade Estadual do Maranhão (UEMA)

    Doutora em Linguística Aplicada pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). Professora do Departamento de Letras da Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), campus Balsas.

  • Gustavo Barbosa Guimarães, Centro Universitário Internacional (Uninter)

    Graduado em Letras - Língua Portuguesa, Língua Inglesa e Respectivas Literaturas pela Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). Pós-graduando em Língua Portuguesa e Literatura no Contexto Educacional pelo Centro Universitário Internacional (Uninter). Professor de Língua Portuguesa do ensino básico no Colégio Saber.

References

ALENCAR, J. de. Iracema. Romance condensado por Celso Leopoldo Pagnan. Recife: Distribuidora de Livros Boa Vista, 2006.

ALENCAR, J. de. O Guarani. 3. ed. Jandira, SP: Principis, 2019.

ÁVILA, M. V. D. de. Descrição etimológica do léxico indianista em José de Alencar [recurso eletrônico]: uma análise lexicográfica direcionada por corpus. 2018. 253p. Tese [Doutorado em Linguística] – Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos, Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2018.

BIDERMAN, M. T. C. O Léxico. In: OLIVEIRA, A. M. P. P. de; ISQUERDO, A. N. (orgs.). As ciências do léxico: lexicologia, lexicografia, terminologia. 2. ed. Campo Grande, MS: UFMS, 2001.

BIDERMAN, M. T. C. Dimensões da Palavra. Filologia e Linguística Portuguesa, n. 2, p. 81-118, 1998. Disponível em: https://dlcv.fflch.usp.br/files/Biderman1998_0.pdf. Acesso em 28 mar. 2025.

CASTRO, M. C. D. de; FACCO PIOVESAN, M. H. Representaciones de la identidad, la memoria y la historia: topónimos de los espacios públicos de Balsas, Maranhão. TRAD. Onomástica desde América Latina, [S. l.], v. 2, n. 4, p. 176–199, 2021. https://e-revista.unioeste.br/index.php/onomastica/article/view/28006. Acesso em 20 jan. 2025.

CARVALHINHOS, P. de J. Interface Onomásica/Literatura: A toponímia, o espaço e o resgate de memória na obra Memórias da Rua do Ouvidor, de Joaquim Manuel de Macedo. Cadernos do CNLF (CIFEFIL), Rio de Janeiro, v. XII, n.10, p. 83 -99, 2009. Disponível em:/www.filoloia.org.br/xiicnlf/10/completo_10.pdf>. Acesso em: 10 nov. 2024.

CHIZZOTTI, A. Pesquisa em Ciências humanas e sociais. 2. ed. Cortez, 2009. Disponível em: https://www.academia.edu/38702337/Ant%C3%B4nio_Chizzotti_PESQUISA_EM_CI%C3%8ANCIAS_HUMANAS_E_SOCIAIS_2a_edi%C3%A7%C3%A3o_CORTEZ_EDITORA. Acesso em: 03 jan. 2025.

CUNHA, M. C. da. História dos índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras: Secretaria Municipal de Cultura: FAPESP, 1992.

CUNHA, A. G. da. Dicionário Histórico das Palavras Portuguesas de Origem Tupi. 5° ed. São Paulo: Companhia Melhoramentos; Brasília: Universidade de Brasília, 1999.

CUNHA, A. G. da. Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa. 4° ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2010.

DE MARCO, V. O romance histórico de Alencar. In: GUTIÉRREZ et al (org.). José de Alencar e a cultura brasileira. Anais do I Simpósio Nacional Casa de José de Alencar. Fortaleza: UFC, 2004.

DIAS DE ÁVILA, M. V.; NOVODVORSKI, A. Antroponímia indianista em corpus de Alencar: uma análise etimológica, ficcional e contextual. Domínios de Lingu@gem, Uberlândia, v. 15, n. 2, p. 474–500, 2021. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/352536336_Indianist_anthroponymy_in_Alencar%27s_corpus_an_etymological_fictional_and_contextual_analysis Acesso em: 02 dez. 2024.

DICK, M. V. de P. do A. Toponímia e Antrotoponímia no Brasil. Coletânea de textos. São Paulo: Câmara Brasileira do Livro, 1992.

D’ONOFRIO, S. Teoria do Texto. Prolegômenos e Teoria da Narrativa. São Paulo: Ática, 1995.

EDUCA IBGE. População Indígena. Disponível em: https://educa.ibge.gov.br/criancas/brasil/nosso-povo/20507-indigenas.html#:~:text=Existem%20hoje%20305%20etnias%20e,a%20l%C3%ADngua%20ind%C3%ADgena%20(57%25) Acesso em: 12 dez. 2022.

FALCÃO, H. G.; TEIXEIRA, S. Construindo a história dos povos indígenas no Norte e Noroeste Fluminense através do olhar dos viajantes. ANPUH-Rio, XIV Encontro Regional da Associação Nacional de História, Rio de Janeiro, 2010. Disponível em: https://www.encontro2010.rj.anpuh.org/resources/anais/8/1276739775_ARQUIVO_trabalhoanpuh.pdf Acesso em: 12 dez. 2022.

FERNANDES, A. O.; ALVES, L. M. N.; DIAS, V. F.; SANTOS, T. da S.; AZEVEDO, I. M. de. A Representação do índio na obra Iracema, de José de Alencar. Cadernos do CNLF, vol. XX, nº 08, 2016. Disponível em: https://filologia.org.br/xx_cnlf/completo/A%20representa%E7%E3o%20do%20%EDndio%20-%20ACSA.pdf. Acesso em: 11 nov. 2024.

FERREIRA, J. F. V. Romantismo: A Formação da Literatura Brasileira. Revista Vozes dos Vales da UFVJM: Publicações Acadêmicas – MG – Brasil – Nº 02 – Ano I – 10/2012. Disponível em: http://site.ufvjm.edu.br/revistamultidisciplinar/files/2011/09/ROMANTISMO-A-FORMA%C3%87%C3%83-DA-LITERATURA-BRASILEIRA_j%C3%BAlio-fl%C3%A1vio.pdf. Acesso em: 21 nov. 2024.

FERRETTI, M.; LIMA, Z. (Orgs.). Perfis de cultura popular: mestres, pesquisadores e incentivadores da cultura popular maranhense. São Luís: CMF, 2015.

GUÉRIOS, R. F. M. Dicionário Etimológico de Nomes e Sobrenomes. 2. ed. São Paulo: Editora Ave Maria, 1973.

HOUAISS, A. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa (online). Disponível em: https://houaiss.uol.com.br/corporativo/apps/uol_www/v6-1/html/index.php#39 Acesso em: 08 dez. 2022.

LARA, L. F. Curso de lexicologia. México, D.F.: El Colegio de México, 2006.

MACHADO, J. P. M. Dicionário etimológico da língua portuguesa. São Paulo: Confluência, vol. I, 2003.

MACHADO, J. P. M. Dicionário etimológico da língua portuguesa. São Paulo: Confluência, vol. II, 2003.

MACHADO, J. P. M. Dicionário etimológico da língua portuguesa. São Paulo: Confluência, vol. III, 2003.

MARCOVITCH, J.; PINSKY, V. Bioma Amazônia: atos e fatos. Estudos Avançados, v. 34, p. 83-106, 2020.

MELO, C. J. de A.; OLIVEIRA, V. da S. Romance: gênero problemático ou ambivalente? Todas as Letras, v. 15, n. 1, p. 172-181, 2013. Disponível em: https://grad.letras.ufmg.br/arquivos/monitoria/Romance%20-%20Aula%2003.pdf Acesso em: 20 dez. 2022.

MUTARELLI, S. R. K. 2016. Os Quatro Temperamentos na Antroposofia de Rudolf Steiner. Dissertação de Mestrado. Pontifícia Universidade de São Paulo, 2006. 152p.

NASCENTES, A. Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa. Tomo II, Rio de Janeiro: Livraria Francisco Alves, 1952.

PAGANO, L. Povos Indígenas Brasileiros. Disponível em: https://indigenasbrasileiros.blogspot.com/2020/07/aimore.html Acesso em: 12 dez. 2022.

REIS, J. de A.; FERREIRA, M. de N. de O. Pajé, conhecimento cultural e terminologia de plantas medicinais em Parkatêjê. Espaço Ameríndio, Porto Alegre, v. 11, n. 2, p. 186-213, jul./dez. 2017. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/EspacoAmerindio/article/view/70276 Acesso em: 02 dez. 2022.

ROCHA, G. K. da; SANTOS, D. M. dos; PINHO, R. O. A infância em Bachelard e Steiner: um ponto de vista da educação antroposófica contra a crítica de Onfray. INTERAÇÃO: Revista de Ensino e Extensão. v. 21, n. 1, p. 51 - 67, 2019. Disponível em: https://periodicos.unis.edu.br/interacao/article/view/284 Acesso em: 02 dez. 2024.

RODRIGUES, G. S.; SÁ, L. A. N.; RODRIGUES, I.; CHAIM, A. Vida de bicho: a fauna e o meio ambiente no Brasil. Jaguariúna: Embrapa Meio Ambiente, 2004. Disponível em: https://www.embrapa.br/busca-de-publicacoes/-/publicacao/1045763/vida-de-bicho-a-fauna-e-o-meio-ambiente-no-brasil. Acesso em: 02 nov. 2024.

ROMANELLI, R. A. A cosmovisão antroposófica: educação e individualismo ético. Educar em Revista, Curitiba, Brasil, n. 56, p. 49-66, abr./jun. 2015. Editora UFPR. Disponível em: https://www.scielo.br/j/er/a/B4BPzfq8MP3jBk5SDYDpRzQ/ Acesso em: 25 dez. 2025.

SETZER, W. W. O que é Antroposofia. 2023. Disponível em: https://www.sab.org.br/antroposofia/antiga-p%C3%A1gina-textos-e-v%C3%ADdeos/artigos-e-textos/o-que-%C3%A9-antroposofia Acesso em: 02 jan. 2025.

SILVA, M. F. da; MOREIRA, M. M. O direito constitucional sob o olhar dos caciques da Terra Indígena Mãe Maria (Pará), povo indígena Gavião. Revista Direito GV, v. 16, n. 1, jan./abr. 2020, e1942. Disponível em: https://bdjur.stj.jus.br/items/99db1c56-54ec-4533-aafa-1c860ff1c6bd Acesso em: 28 dez. 2025.

SILVEIRA, D. T.; CÓRDOVA, F. P. A Pesquisa Científica. In: GERHARDT, T. E.; SILVEIRA, D. T. (orgs.). Métodos de Pesquisa. Coordenado pela Universidade Aberta do Brasil – UAB/UFRGS e pelo Curso de Graduação Tecnológica – Planejamento e Gestão para o Desenvolvimento Rural da SEAD/UFRGS. – Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009.

SOUZA, R. A. O Indianismo e a Busca da Identidade Brasileira: Influxos Europeus e Raízes Nacionais. Revista Versalete. Curitiba, Vol. 7, nº 13, jul.-dez. 2019. Disponível em: https://www.revistaversalete.ufpr.br/edicoes/vol7-13/17SOUZA.RobertoAci%CC%81zelode.Oindianismoeabusca.PROFESSORCONVIDADO.pdf Acesso em: 20 dez. 2022.

STEINER, R. A história universal à luz da antroposofia: e como base do conhecimento do espírito humano. Tradução: Rudolf Lanz, Sônia Setzer. São Paulo: Editora Antroposófica, 2018.

VECCHIA, A. C. D. A importância da fauna para a existência das florestas. Departamento de Fauna da Coordenadoria de Biodiversidade e Fiscalização. Portal de Educação Ambiental, São Paulo: 2019. Disponível em: <https://www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/educacaoambiental/2019/11/a importancia-da-fauna-para-a-existencia-das-florestas/ Acesso em: 12 dez. 2022.

Published

11-09-2025