O Brasil é multilíngue e nós podemos provar
cenas linguísticas na fronteira
DOI:
https://doi.org/10.47456/rctl.v19i42.47825Palabras clave:
Multilingüismo, Monolingüismo, Políticas lingüísticas, Lenguas en la fronteraResumen
Este estudio pretende reflexionar sobre la realidad multilingüe de Brasil, que contrasta con un imaginario y unas políticas lingüísticas que tienden al monolingüismo. Para ilustrar la diversidad de lenguas que circulan — y resisten — en el país, se pretende presentar una escena lingüística en un partido de fútbol en la ciudad de Cândido Godói, situada en la frontera noroeste del estado de Rio Grande do Sul. En términos teóricos, el estudio de Oliveira (2000) retrata las principales intervenciones político-lingüísticas hacia la hegemonía de la lengua portuguesa y los intentos de borrar otras lenguas a lo largo de la historia de Brasil. Por otro lado, los estudios de Sturza (2010) proporcionan apoyo para la comprensión de las lenguas fronterizas y su capacidad de transitar y mezclarse, atravesando barreras lingüísticas y reflexionando sobre las dinámicas sociales. Metodológicamente, este estudio se configura como una etnografía, ya que examina el comportamiento lingüístico de los sujetos en un partido de fútbol en el que entran en juego el portugués, el alemán, el español y el portunhol. Como resultado, queda claro que, aunque el portugués sea una lengua central en Brasil, comparte y compite por el espacio con otras lenguas que, en muchas situaciones, son esenciales en la construcción de los significados y valores de los grupos sociales.
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