Practice of linguistic-semiotic analysis in the reading process

study in dialogical perspective of the language of the meme gender on social networks

Authors

DOI:

https://doi.org/10.47456/rctl.v19i42.48285

Keywords:

Applied Linguistics, Dialogism, Practice of Linguistic-Semiotic Analysis, Reading Process, Discursive Genre Meme

Abstract

This article aims to analyze a text-enunciated in specific communication situation, for studies of language practices in the educational field. The research question seeks to investigate the extent to which practice of linguistic-semiotic analysis (PAL-S) contributes to the development of reading skills in the process of literacy for social practices. The research —of a theoretical, qualitative-interpretative nature and with explanatory purposes—, is based on the assumptions of Linguistic Applied (LA) (Moita-Lopes, 2006; Kleiman; Vianna; De Grande, 2019), from the dialogical perspective of language (Bakhtin, 2016[1979]; Volóchinov, 2018[1929]) and the studies of multiliteracies (New London Group, 1996; Rojo, 2009, 2013; Moura, 2012, 2019; Rojo; Barbosa, 2015). Data generation happens through indirect documentation —anchored in specialized literature, as well as from the investigative corpus, resulting from posting on social networks. The method of analysis and interpretation of information is dialectical, with technical procedures of historical and comparative nature. As results, it is noticed that in the initial and continuing training of mother tongue teachers, a fruitful way to expand reading abilities is through the study of (multi)literacies for social practices, anchored in LA and in the dialogical perspective of language, as well as the development of PAL-S in the reading process.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

  • Márcia Adriana Dias Kraemer, Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)

    Doutora em Estudos da Linguagem pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), mestra e graduada em Letras pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Realizou estágio pós-doutoral na Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste). Professora da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), na área de Língua Portuguesa e Linguística, bem como docente do Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos.

  • Pamela Tais Clein Capelin, Universidade Estadual de Maringá (UEM)

    Doutoranda em Letras pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), com bolsa Capes. Mestra em Letras pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste). Licenciada em Letras - Português e Espanhol pela Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) e licenciada em Pedagogia pelo Centro Universitário Internacional Uninter. Professora PSS na Secretaria de Estado da Educação do Paraná.

  • Jociele Aparecida de Oliveira Pardinho, Universidade Estadual de Maringá (UEM)

    Doutoranda em Letras pela Universidade Estadual de Maringá (UEM), com bolsa Capes. Mestra em Letras pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste). Graduada em Letras - Português/Inglês pela Universidade Estadual do Paraná (Unespar). Professora da rede municipal de Ubiratã.

References

AUTHIER-REVUZ, J. Heterogeneidades Enunciativas. Trad. Celene M. Cruz e João Wanderley Geraldi. Caderno de Estudos Linguísticos, Campinas, v.19, p. 25–42, 1990.

A SAGA Crepúsculo: Amanhecer – Parte 2. Direção: Bill Condon. Produção: Wyck Godfrey, Karen Rosenfelt e Stephenie Meyer. Produtoras: Temple Hill Entertainment e Sunswept Entertainment. Distribuidoras: Summit Entertainment, Paris Filmes. 1 Filme, 2012 (115 min), cor, son. Disponível em: https://images.app.goo.gl/oZLhJBtsMZQrtntZ6. Acesso em: 10 jan. 2025.

ABC do abc. Uso do aparelho celular aumento na pandemia. 2021. Disponível em: https://www.abcdoabc.com.br/brasil-mundo/noticia/uso-aparelho-celular-aumentou-pandemia-134451. Acesso em: 11 ago. 2024.

BAKHTIN, M. Os Gêneros do Discurso. Trad. Paulo Bezerra; notas da edição russa de Serguei Botcharov. 1. ed. São Paulo: Editora 34, [I979] 2016.

BONINI, A. Mídia/suporte e hipergênero: os gêneros textuais e suas relações. RBLA, Belo Horizonte, v. 11, n. 3, p. 679–704, 2011.

BRAGA, D. B. (org.). Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação e Participação Social. São Paulo: Cortez. 2018.

CANI, J. B. Multimodalidade e efeitos de sentido no gênero meme. Periferia, v. 11, n. 2, p. 242–267, 2019.

CAVALCANTE, M. M.; OLIVEIRA, R. O recurso aos memes em diferentes padrões de gêneros à luz da Linguística Textual. Revista do Programa de Pós-graduação em Letras de Passo Fundo, v. 15, n. 1, p. 8–23, 2019.

CREPÚSCULO. Direção: Catherine Hardwicke. Produção: Mark Morgan, Greg Mooradian e Wyck Godfrey. Produtoras: Temple Hill Entertainment, Maverick Films, Goldcrest Films e Aura Films. Distribuidoras: Summit Entertainment, Paris Filmes e ZON Lusomundo. 1 Filme, 2008 (122 min), cor, son.

DAWKINS, R. (1976). O Gene Egoísta. Trad. Rejane Rubino. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.

FURTADO. R. Os Diálogos do Cotidiano nas Redes Sociais: a liquidez discursiva nos memes. São Carlos: Pedro & João Editores, 2019.

GUERRA, C.; BOTTA, M. C. O meme como gênero discursivo nativo no meio digital: principais características e análise preliminar. Domínios de Linguagem, Uberlândia, v. 12, n. 3, p. 1859–1877, 2018.

KLEIMAN, A.; VIANNA, C. A. D.; DE GRANDE, P. B. A Linguística Aplicada na contemporaneidade: uma narrativa de continuidades na transformação. Calidoscópio, v. 17, n. 4, n. esp., p. 724–742, 2019.

KNOBEL; M.; LANKSHEAR, C. A new literacies sampler. London: Routledge, 2007.

KOMESU, F.; TENANI, L. O Internetês na Escola. São Paulo: Cortez, 2015.

KRAEMER, M. A. D. PEREIRA, R. A.; RODRIGUES, R. H.; COSTA-HÜBES, T. C. Prática de Análise Linguística/Semiótica no Processo de Leitura. In: PEREIRA, R. A.; RODRIGUES, R. H.; COSTA-HÜBES, T. C. (org.). Prática de Análise Linguística/Semiótica (PAL/S) nas Aulas de Língua Portuguesa: entre a tradição e a mudança. São Carlos: Pedro & João Editores, 2024. p. 279–332.

KRAEMER, M. A. D. Reflexão sobre o Trabalho Docente: o conhecimento construído na formação continuada e a prática pedagógica. Santa Rosa: FEMA, 2014.

KRAEMER, M. A. D. Dialogismo e Paródia em Fábulas de Esôfago. In: COLÓQUIO DE ESTUDOS LINGUÍSTICOS E LITERÁRIOS, 3, 2007, Maringá. Anais... Maringá, 2009. p. 1694–1706.

LARA, M. T. A.; MENDONÇA, M. C. O meme em material didático: considerações sobre ensino/aprendizagem de gêneros do discurso. Bakhtiniana, São Paulo, v. 15, n. 2, p. 185–209, 2020.

LIMA-NETO, V. Meme é Gênero? Questionamentos sobre o estatuto genérico do meme. Trab. Ling. Aplic., Campinas, v. 59, n. 3, p. 2246–2277, 2020.

MAINGUENEAU, D. Novas Tendências em Análise do Discurso. Trad. Freda Indursky. 2. ed. Campinas: Pontes, 1993.

MANOVICH, L. Remixing and Remixibility. 2005. Disponível em: http://www.manovich.net. Acesso em: 20 jan. 2025.

MEYER, S. Crepúsculo. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2005.

MOITA LOPES, L. P. Linguística Aplicada e Vida Contemporânea: problematização dos constructos que têm orientado a pesquisa. In: MOITA LOPES, L. P. Por uma Linguística Aplicada Indisciplinar. São Paulo: Parábola, 2006. p. 85–107.

NASSI-CALÒ, L. Estudo analisa o uso de redes sociais na avaliação do impacto científico [on-line]. SciELO em Perspectiva, 2015. Disponível em: https://blog.scielo.org/blog/2015/03/13/estudo-analisa-o-uso-de-redes-sociais-na-avaliacao-do-impacto-cientifico/. Acesso em: 15 jan. 2025

NEW LONDON GROUP. A Pedagogy of Multiliteracies: Designing Social Futures. Harvard Educational Review, v. 66, n. 1, p. 60–92, Spring, 1996.

PASSOS, M. V. F. O gênero “meme” em propostas de produção de textos: implicações discursivas e multimodais. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA: POLÍTICAS DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA, 8, 2012, Uberlândia. Anais... Uberlândia: EDUFU, 2012. p. 1–15.

PREFEITURA DE CASCAVEL. Instagram @Cacavel_prefa. 21 Anos ou Mais. Vacinação contra Covid-19, 30 de agosto de 2021. Disponível em: https://www.instagram.com/p/CTKSHhIg7UH/. Acesso em: 11 jan. 2024.

RIBEIRO, A. A. O conceito sistêmico de viralização em redes sociais na internet. Nexi, São Paulo, n. 4, p. 18–29, 2018.

ROJO, R. Letramentos múltiplos, escola e inclusão social. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.

ROJO, R.; MOURA, E. (org.). Multiletramentos na escola. São Paulo: Parábola editorial, 2012.

ROJO, R (org.). Escola Conectada: os multiletramentos e as TICs. São Paulo: Parábola, 2013.

ROJO, R.; BARBOSA, J. M (org.). Hipermodernidade, Multiletramentos e Gêneros Discursivos. São Paulo: Parábola Editorial, 2015.

ROJO, R.; MOURA, E (org.). Letramentos, Mídias, Linguagens. São Paulo: Parábola, 2019.

SHIFMAN, L. Memes in Digital Culture. Cambridge: MIT Press, 2014.

SILVA, Z. R. O gênero meme da Internet: dialogismo e semiótica na construção textual. 2018. Dissertação (Mestrado Profissional em Letras) – Universidade Estadual de Montes Claros, Montes Claros, 2018.

SILVA, M. P. B.; FRANCELINO, P. F.; MELO, R. M. Relações Dialógicas em Memes da Campanha Publicitária “Eu sou a Universal”. Revista Prolíngua, v. 12, n. 2, p. 175–187, 2017.

SILVA, A. A. S. Memes Virtuais: gênero do discurso, dialogismo, polifonia e heterogeneidade enunciativa. Revista Travessias, v. 10, n. 3, p. 341–361, 2016.

SOUZA, H. C. A. Memes(?) do Facebook: reflexões sobre esse fenômeno de comunicação da cultura ciber. Temática, NAMID/UFPB, v. 10, n. 7, 2014.

TRAVAGLIA, L. C. Gramática e Interação: uma proposta para o ensino de gramática no 1º e 2º graus. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2001.

UNASUS. Organização Mundial da Saúde declara pandemia de coronavírus, 2022. Disponível em: https://www.unasus.gov.br/noticia/organizacao-mundial-de-saude-declara-pandemia-de-coronavirus. Acesso em: 11 jan. 2024.

VOLÓCHINOV, V. Marxismo e Filosofia da Linguagem. Problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. In: GRILLO, S.; AMÉRICO, E, V (trad., notas e glossário). São Paulo: Editora 34, 2018.

WIGGINS, B. E; BOWERS, G. B. Meme as genre: a structurational analysis of the memescape. New Media and Society, State College, v. 17, n. 11, p. 1–21, 2014.

Published

25-11-2025