Let's submit this paper to the journal (Con)Textos Linguísticos. What if they accept it?!

An usage-based analysis of the construction [[vai que] (S) V (C)]

Authors

DOI:

https://doi.org/10.47456/rctl.v19i42.48315

Keywords:

Usage-Based Construction Grammar, Epistemic modality, [[Vai que] (S) V (C)]

Abstract

This article refers to the analysis of the construction [[vai que] (S) V (C)], in contemporary Brazilian Portuguese. In turn, this research was carried out through the theoretical assumptions of Usage-Based Construction Grammar (UBCG), which postulates grammar as a network of linguistic constructions, forming a continuum, basing its analyses on the linguistic objects emitted during the real communication and interaction of the speakers of a language. Thus, with a qualitative-quantitative methodology, written data with the construction [[vai que] (S) V (C)] from social network X (former Twitter) were analyzed. Our analysis showed that there are more idiomatic uses, which are carried out based on the frequency of use and the uniqueness of the verbs that occupy the V slot, these which, generally, do not admit an expressed subject and neither an complement (that is, the examples contained in [vai que V], as in Vai que cola, Vai que rola and Vai que dá). Furthermore, other more free uses are part of the non-idiomatic construction [[vai que] (S) V (C)]. However, vai que in both cases refers to argumentative operators that express epistemic modality and present a high degree of subjectivity in their uses.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

  • Juan Lima de Paula, Universidade Federal do Rio de Janeiro

    É Mestrando do Programa de Pós Graduação em Linguística da UFRJ (PPGLIN), na área de pesquisa Modelos Funcionais Centrados no Uso, e bolsista CAPES. Possui Bacharel em Letras Português - Francês pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Faz do grupo de pesquisa "Discurso e Gramática" da UFRJ (DeG/UFRJ).

  • Leyla Ely, Universidade Federal do Rio de Janeiro

    É licenciada em Letras – Português e Espanhol – e mestra em Linguística pela Universidade Federal da Fronteira Sul, Chapecó (SC). Atualmente, é doutoranda em Linguística pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). De março a agosto de 2023, realizou estágio de Doutorado Sanduíche na Universidade Católica de Braga, sob a supervisão do Dr. Augusto Soares. 

  • Maria Maura da Conceição Cezario, Universidade Federal do Rio de Janeiro

    É Professora Titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro, atua na Graduação em Letras e na Pós-graduação em Linguística (CAPES 6). É Mestre e Doutora em Linguística pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, fez Pós-doutorado na Universidade de Edimburgo, UK (2014) e na UFRN (2019-2020). Coordena o Grupo de Estudos Discurso e Gramática. É bolsista de Produtividade 1D financiada pelo CNPq e da FAPERJ/ Edital Cientista do Nosso Estado.

References

ANDRADE, M. A. da S. Construções Gramaticais com Ir no Português Brasileiro Contemporâneo. Natal: Tese (Doutorado em Estudos da Linguagem) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes, Programa de Pós Graduação em Estudos da Linguagem, 2017, p.1-118.

ANDRADE, M. A. da S. O uso das construções vai ver e vai que no discurso. In: Jornada Nacional Do Grupo De Estudos Linguísticos Do Nordeste, 14., 2012, Natal. Anais [...]. Natal: GELNE/UFRN, 2012.

ANDRADE, M. A. da S.Gramaticalização: (inter)subjetivização e modalização nas estruturas vai ver e vai que. In: Congresso Internacional Asociación De Lingüística Y Filología De América Latina, 17., 2014, João Pessoa. Anais […]. João Pessoa: ALFAL, 2014.

ANDRADE, M. A. da S. Aspectos semântico-discursivos das construções vai que e vai lá. In: José Romerito Silva; Dioney Moreira Gomes. (org.). Análise linguística em perspectiva funcional. 1. ed. Natal: EDUFRN, 2019. p. 134-162.

BARLOW, M.; KEMMER, S. (eds.). Usage based models of language. Chicago: University of Chicago Press, 2000.

BYBEE, J.; FLEISCHMAN, S. Modality in Grammar and Discourse. Amsterdam: Benjamins, 1995.

COUTINHO, N.S.N; ELY, L; PAULA, J. L; AMBIEL, M.A. Construções Epistêmicas: os casos de Vai Que e De Repente. In: CEZARIO, M. M. C; MARQUES, P. M; CASTANHEIRA, D. (Org.). Pesquisas funcionalistas e aplicações ao ensino superior. 1ed.: Pimenta Cultural, 2024, v. , p. 264-285. DOI: 10.31560/pimentacultural/2024.99635.10

CUMÁN, R. R. MARQUES, P. M. Deu Muito Certo: Uma Análise De Algumas Microconstruções Do Subesquema [Dar Aa] No Português Brasileiro Atual. Rio de Janeiro: e-scrita, 2022.

BYBEE, J. Language, usage and cognition. Cambridge: Cambridge University Press, 2010.

BYBEE, J. Língua, uso e cognição. Trad. Maria Angélica Furtado da Cunha. São Paulo: Cortez, 2016.

DIESSEL, H. Usage-based linguistics. In: Mark Aronoff (ed.), Oxford Research Encyclopedia of Linguistics. Nova York: Oxford University Press, 2017.

DIESSEL, H. The Constructicon: Taxonomies and Networks. Cambridge: Cambridge University Press; 2023.

ELY, L ; CEZARIO, M. M. [Vai que] e a condicionalidade: uma análise baseada no uso. Entrepalavras, Fortaleza, v.13, n.1, e.2579, 2023a, p.245-264. Jan-Abr./2023. DOI: 10.22168/2237-6321-12579.

ELY, L. CEZARIO, M. M. [Vai que] e a modalidade: uma análise baseada no uso sobre o domínio condicional. Soletras, Revista do Programa de Pós Graduação em Letras e Linguística – PPLIN, Rio de Janeiro, n.45, 2023b, p.152-168. Jan-Abr./2023. DOI: https://doi.org/10.12957/soletras.2023.73443.

FERRARI, L. V. Postura epistêmica, ponto de vista e mesclagem em construções condicionais na interação conversacional. Veredas-Revista de Estudos Linguísticos, v. 3, n. 1, 1999.

FERRARI, L. V. Semântica objetivista ou semântica cognitiva? Implicações do modelo semântico na análise de condicionais. Gragoatá, 20(38). 2015. DOI: https://doi.org/10.22409/gragoata.v20i38.33304

FERREIRA, L. F ; RECH, N. The modal construction ‘vai que’ in Brazilian Portuguese. Linguística Formal. Rio de Janeiro | volume 20 | número 3 | p. 76 - 103 | set. - dez. 2024. http://dx.doi.org/10.31513/linguistica.2024.v20n3a65263

FILLMORE, C. J. Epistemic stance and grammatical form in English conditional sentences. In: Chicago Linguistic Society. 1990. p. 137-62.

GOMES, G. Three types of conditionals and their verb forms in English and Portuguese. Cognitive Linguistics, v. 19, n. 2, p. 219-240, 2008.

GOMES, G.; MONKEN, P. M. Postura epistêmica e parafraseabilidade diferencial em condicionais. Rev. Est. Ling. Belo Horizonte, v. 19, n. 2, p. 127-140, jul./dez. 2011.

GOLDBERG, A. A construction grammar approach to argument structure. Chicago: University of Chicago Press, 1995.

GOLDBERG, A. Constructions: a new theoretical approach to language. Trends in Cognitive Sciences, v. 7, p. 219-224, 2003.

GOLDBERG, A. Constructions at Work: The Nature of Generalization in Language. New York: Oxford University Press, 2006.

HILPERT, M. Construction Grammar and its Application to English. Edinburg: Edinburgh Textbooks on the English, 2014.

HILPERT, M. Ten Lectures on Diachronic Construction Grammar. Leiden: Brill, 2021.

LAKOFF, G. Women, fire and dangerous things. What categories reveal about the mind. Chicago: University of Chicago Press, 1987.

LANGACKER, R. W. Cognitive grammar: a basic introduction. New York: Oxford University Press, 2008.

LONGHIN-THOMAZI, S. R. ‘Vai que eu engravido de novo?’: gramaticalização, condicionalidade e subjetividade. Lusorama, São Paulo, v. 81-82, 2010.

PAULA, J. L. Não vou deixar a Monografia para depois! Vai que eu atraso? Uma análise centrada no uso da construção [[Vai que] (S) V] (Graduação em Letras: Português/ Francês), Faculdade de Letras, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2024.

SANTOS SILVA, T; CEZARIO, M. M. C. Construcionalização e competição de conectores

concessivos e concessivo-condicionais instanciados pelo esquema [Xque] em português. Revista Odisséia, [s. l.], v. 4, n. especial, p. 132-153, 2019.

SCHWENTER, S. Viewpoints and polysemy: linking adversative and causal meanings of discoursemarkers. In: COUPER-KUHLEN, E; KORTMANN, B; (eds.). Cause, condition, concession, contrast: cognitive and discourse perspectives. Berlin; New York: Mouton de Gruyter; 2000.p. 257-281.

TRAUGOTT, E; TROUSDALE, G. Constructionalization and Constructional Changes. Oxford: Oxford University Press, 2013.

Published

12-10-2025