O OPERADOR ARGUMENTATIVO AINDA: POLIFONIA E SUBJETIVIDADE DISCURSIVA
Resumo
Este artigo apresenta, de forma sintética, dissertação de Mestrado em Estudos Linguísticos, cujo objeto de análise é o operado argumentativo ainda, em enunciados-títulos do jornal Folha de S. Paulo, anos 2006-2007. Adota-se, como referencial teórico, a Teoria da Argumentação na Língua (TAL), desenvolvida por Oswald Ducrot, em parceria com Jean Claude Anscombre e, mais recentemente, com Marion Carel. A TAL, ou Semântica argumentativa, parte do princípio de que a argumentatividade esta inscrita na língua, entendida como um jogo de vozes com as quais o locutor concorda, das quais discorda ou as quais assimila. E é justamente esse posicionamento do locutor diante dos variados pontos de vista possíveis em um dado enunciado, orientando o destinatário Para determinada conclusão e não para outra, o que faz com que a língua se apresente como um “lugar” de subjetividades, em que o locutor busca a adesão do interlocutor às suas idéias.
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