O SIGNO EM TRANSFORMAÇÃO NA TRADUÇÃO DE OS SERTÕES
Resumo
Ao considerar com rigor os dois principais argumentos de Saussure: a arbitrariedade do signo e o processo de significação inserido na lógica da língua como sistema de diferenças, Jacques Derrida compromete o projeto tradutório com a noção de tradução como processo de transformação e não como equivalência de significados. Articulamos aqui uma reflexão que envolve a leitura derridiana do conceito saussuriano de signo e o exame de duas traduções para o inglês d’Os sertões de Euclides da Cunha: Rebellion in the Backlands, de Samuel Putnam, lançada em 1944, e Backlands: the Canudos Campaign, tradução feita por Elizabeth Lowe e publicada em 2010. Na tentativa de entender o argumento de Derrida que sustenta a noção de tradução como processo criativo o foco recai sobre os dois títulos d’Os Sertões em inglês, títulos estes que se diferenciam mesmo se tratando de traduções do que chamamos de um mesmo signo.
Downloads
Arquivos adicionais
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores cedem os direitos autorais do artigo à editora da Revista (Con)Textos Linguísticos (Programa de Pós-Graduação em Linguística da Ufes), caso a submissão seja aceita para publicação. A responsabilidade do conteúdo dos artigos é exclusiva de seus autores. É proibida a submissão integral ou parcial do texto já publicado na revista a qualquer outro periódico.
Esta obra está sob Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.