De la ciudad horizontal a la ciudad vertical: la renta de la tierra como perspectiva para comprender los cambios en las formas espaciales en Vitória, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.47456/geo.v4i39.46953Palabras clave:
renta del suelo urbano, producción inmobiliaria, configuración del espacio, Vitória, BrasilResumen
El objeto de investigación del presente estudio es la ciudad de Vitória, Espirito Santo, Brasil, que en los años 1940 tenía como rasgo principal la producción horizontal del espacio. Sin embargo, en la década siguiente se intensificó el proceso de verticalización, que empieza en la zona central y luego se extiende hacia los barrios ubicados alrededor de las playas. Durante este período, la propiedad del suelo era predominantemente publica y transferida a quienes la solicitaban al Estado mediante el pago de una renta anual. El poder público promulgaba leyes que permitían la ocupación de las tierras y también les donaba materiales para construcción. Se nota una estrecha conexión entre la transferencia de la propiedad pública de la tierra para privada y la configuración espacial de la ciudad de Vitoria, pues se disminuye la producción horizontal del espacio en favor de la forma vertical con departamentos destinados al alquiler o venta. La hipótesis es que la apropiación privada del suelo urbano y su instrumentalización, condicionada por la forma en que se construye el espacio para consumo propio, para alquiler o para venta, reúne elementos teóricos para comprender la configuración espacial de la ciudad.
Descargas
Citas
A GAZETA. Editorial de pesquisa. Vitória, 1974.
BITTENCOURT e outros. Escelsa: História da Energia Elétrica no Espírito Santo. Vitória, Ibéria, s/d.
CAMPOS JUNIOR, Carlos T. A construção da cidade: formas de produção imobiliária em Vitória. Vitória: Flor e Cultura, 2002.
¬¬CAMPOS JUNIOR, C.T. A formação da centralidade de Colatina. Vitória: IHGES, 2004
CAMPOS JUNIOR, C. T. O Novo Arrabalde. Vitória: PMV, Secretaria Municipal de Cultura, 1996.
HARVEY, David. A loucura da razão econômica. Marx e o capital no século XXI. 1. ed. São Paulo: Boitempo, 2018.
LEFEBVRE, H. Da ciência à estratégia urbana. Trad. Pedro Henrique Denski e Sergio Martins (do original: De la science à la strategie urbaine. Utopie): Paris, n. 2 et 3, 1969.
LEFEBVRE, Henri. Espaço e Política. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2016.
MARX, K. O capital: crítica da economia política (Livro III). Rio de Janeiro: Ed. Civilização Brasileira, s/d.
OLIVEIRA, Francisco de. O Estado e o urbano no Brasil. In: Espaço e Debates, n. 6, São Paulo: Cortes, s/d.
OLIVEIRA, F. Prefácio. In: MARICATO, E. (Org.). A produção capitalista da casa (e da cidade). São Paulo: Editora Alfa-Omega, 1979.
PEREIRA, Paulo C. Xavier. São Paulo: a construção da cidade, 1872-1914. São Carlos: Rima, 2004.
PETRONE, Pasquale. Aspectos geográficos da área de colonização antiga do Estado do Espírito Santo. São Paulo: FFLCH, USP, 1962.
ROCHA, H. C. e COSSETTI, M. da Penha. Dinâmica cafeeira e constituição de indústrias no Espírito Santo. 1850/1930. Vitória, COPLAN/GERES/UFES/FCAA, 1983.
ROCHA, H. C.; MORANDI, A. Cafeicultura e grande indústria: a transição no Espírito Santo 1955-1985. Vitória: Fundação Ceciliano Abel de Almeida, 1991.
SIQUEIRA, Maria da Penha. O desenvolvimento do porto de Vitória 1870-1940. Dissertação de mestrado apresentada à UFSC, Santa Catarina, 1980.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Geografares
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) (Veja O Efeito do Acesso Livre).