A formação docente e as narrativas (auto)biográficas: um diálogo com um licenciando em Química participante do PIBID
Resumo
O objetivo desse estudo é apresentar as perspectivas de um licenciando em Química em relação à formação docente, apontando as narrativas (auto)biográficas – dinâmica do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) – como contribuição nesse processo. O procedimento de escrita das narrativas (auto)biográficas faz com que os sujeitos reflitam sobre suas vivências no processo de formação. Como uma das ações do PIBID direciona-se à leitura e discussão desses relatos em grupo, emerge a organização e ampliação de significados sobre o que se faz nesse espaço de troca. Assim, o exercício das narrativas permite que os sujeitos se vejam e se entendam em formação, tomando por pano de fundo as subjetividades inerentes ao ser, tais como, medos, anseios, fraquezas e perspectivas neste campo do saber. Para este artigo, como um recorte de uma pesquisa maior com outros protagonistas envolvidos com o PIBID, temos a fala de uma bolsista, participante do PIBID. Olhar que emerge dos relatos (narrativas (auto)biográficas), fruto das ações realizadas no PIBID, a saber: discussões de textos relacionados ao processo formativo; observações em escolas; realização de oficinas; intervenções, nos quais os pibidianos tem a oportunidade de, por meio dessas experiências, passar por um processo de rememoração, atrelando tais dinâmicas às suas histórias de vida, e nas narrativas mergulhar na reflexão, essencial ao processo formativo.
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Referências
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