Uma questão de ex/periência: antes do canto o en-/canto?
DOI:
https://doi.org/10.47456/krkr.v1i6.28926Resumo
Este é um ensaio dos registros/relatos dos pensamentos/diálogos dos/nos en-/cantos que o espaço de (trans)formação possibilita numa proposta de pensar e construir palavras e significados nos cantos da escola. O texto “Uma questão de ex/periência: antes do canto o en-/canto?” apresenta os desassossegos das vivências filosóficas de uma pesquisa-ação proposta por duas coordenadoras de área da Rede Municipal de Ensino, uma em Matemática e a outra em Filosofia para/com Crianças. Os contextos do en-/canto são os espaços da formação docente na Universidade Federal do Espírito Santo, em um seminário de filosofia; e um Centro de Educação Infantil, em duas turmas de crianças com 05 anos. O interesse deste exercício é perceber os percursos do/para (re)pensar e (des)construir os saberesfazeres docentes nos acontecimentos que dão sentido a igualdade das inteligências na/para emancipação intelectual dos sujeitos educacionais. Os en-/cantos deste relato de experiência se confirmam em Larrossa (2002;2011) que nos aponta a experiência como uma trilha no caminho, um trajeto potente, um percurso de resistência no acontecimento, no afeto, significando o sujeito que nela se expõe, seus pensares e fazeres. Ranciére (2011) e Kohan (2000; 2007; 2009; 2015) nos convidam a (re)pensar; (res)significar as representações da experiência docente nos fazeres de experiência que interrompem a lógica provocando-nos a nos suspender na ex/posição à novidade, sem nos satisfazer com as memórias dos en-cantos outrora vividos, antes os perseguir como presença presente nas/para as práticas do ensinar e aprender nas e com as infâncias no esforço da igualdade das inteligências.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Os autores aceitam, quando do envio de seus trabalhos, a cessão dos direitos editoriais dos mesmos.