Por que (não) fugir da matemática? A (re)significação dos conteúdos no tempo comunidade da educação do campo
DOI:
https://doi.org/10.47456/krkr.v1i4.31093Resumo
Na busca por uma ressignificação dos conceitos na disciplina de introdução a matemática no curso de licenciatura em educação do campo, buscamos, na etnomatemática, uma alternativa para trabalhar de forma que não excluísse a população do campo que, com suas distintas dificuldades, haviam retomado os estudos depois de muitos anos. Apresentamos, no artigo a seguir, um relato e análise de uma atividade didática realizada por uma turma do segundo período do curso de Licenciatura em Educação do Campo, tendo como objetivo principal a reconstrução da visão de matemática pelos discentes, numa conexão entre os conteúdos e o trabalho das mulheres e homens camponeses. Os estudantes utilizaram a linguagem matemática para expressar como os agricultores fazem matemática, escolhendo um produto/serviço, pesquisando dados e calculando os custos de produção e lucros. O desenvolvimento da atividade didática proporcionou informações sobre as possibilidades, as potencialidades e limites de usos da etnomatemática no âmbito da educação do campo. O artigo explicita como essa atividade pedagógica foi proposta e como os alunos responderam a ela.
PALAVRAS-CHAVE: Educação do Campo. Etnomatemática. Ensino de matemática.
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