Por que (não) fugir da matemática? A (re)significação dos conteúdos no tempo comunidade da educação do campo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47456/krkr.v1i4.31093

Resumo

Na busca por uma ressignificação dos conceitos na disciplina de introdução a matemática no curso de licenciatura em educação do campo, buscamos, na etnomatemática, uma alternativa para trabalhar de forma que não excluísse a população do campo que, com suas distintas dificuldades, haviam retomado os estudos depois de muitos anos. Apresentamos, no artigo a seguir, um relato e análise de uma atividade didática realizada por uma turma do segundo período do curso de Licenciatura em Educação do Campo, tendo como objetivo principal a reconstrução da visão de matemática pelos discentes, numa conexão entre os conteúdos e o trabalho das mulheres e homens camponeses. Os estudantes utilizaram a linguagem matemática para expressar como os agricultores fazem matemática, escolhendo um produto/serviço, pesquisando dados e calculando os custos de produção e lucros. O desenvolvimento da atividade didática proporcionou informações sobre as possibilidades, as potencialidades e limites de usos da etnomatemática no âmbito da educação do campo. O artigo explicita como essa atividade pedagógica foi proposta e como os alunos responderam a ela.
PALAVRAS-CHAVE: Educação do Campo. Etnomatemática. Ensino de matemática.

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Biografia do Autor

Debora Schmitt Kavalek, Universidade Federal do Espírito Santo

Departamento de Educação e Ciências Humanas.

Centro Universitário Norte do ES.

Curso de Licenciatura em Educação do Campo.

Área: Educação/Ciências Naturais.

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Publicado

29-10-2020

Edição

Seção

Dossiê: Educação do Campo: processos formativos no Espírito Santo e no Brasil