Educação do campo: ocupar, resistir e produzir também na escola
DOI:
https://doi.org/10.47456/krkr.v1i4.31820Resumo
A Educação do Campo, com os princípios teóricos e pedagógicos que serão apresentados a partir da análise dos documentos do Setor de Educação e de produções acadêmicas do Movimento Por uma Educação do Campo, deve ser compreendida a partir do olhar do MST e da luta pela terra. Reconhecidamente foi dentro do movimento que se construíram os princípios que norteiam a Educação do Campo e a levam ao processo de institucionalização. Porém, não podemos negligenciar a pluralidade do campo material e teórico que se faz para além dos movimentos sociais, ao passo que reúne várias realidades e anseios diferentes. Diante do tamanho desse desafio, o objetivo desse texto é refletir sobre o caminho da educação pensada dentro dos movimentos sociais de luta pela terra, em consonância com os princípios que marcaram a trajetória da luta do movimento. Os caminhos trilhados desde 1992, com os primeiros ensaios sobre Educação dentro do Setor de Educação do MST, trouxeram um legado à formação de professores. As análises dos documentos do Setor de Educação do MST nortearam as reflexões deste trabalho. A pesquisa foi delineada por meio da pesquisa teórica e documental. As análises realizadas nos levam a reconhecer que foram rompidas as cercas da escola para se adentrar os muros das universidades. Não se fala somente em Educação para o Campo e sim em um projeto nacional de Educação do Campo, que vai da Educação Básica à Pós Graduação.
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