Educação do campo e sua trajetória no ensino em Pau dos Ferros – RN
DOI:
https://doi.org/10.47456/krkr.v1i4.31844Resumo
Considerando que os sujeitos precisam pensar o mundo a partir do lugar de onde vivem, e sendo o campo seu lugar de fala, é nele que eles devem ser educados como sujeitos de história, vinculados às lutas sociais. Evidentemente que a identidade das escolas do campo tem como pressuposto questões inerentes à sua realidade, levando em consideração os saberes próprios dos educandos, bem como sua forma de pensar o mundo e saber escutar o outro diante das suas particularidades. Este artigo tem como objetivo analisar a trajetória do ensino nas escolas com turmas multianos situadas no campo pauferrense (RN). Adotamos como abordagem metodológica, a pesquisa bibliográfica, estudando os autores: Caldart (2011), Arroyo, Caldart e Molina (2011,) Vendramini (2007), Fernandes (1999), Souza (2012), bem como as Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas escolas do Campo, dentre outras referências que abordam a temática em estudo. Em síntese, este trabalho nos evidenciou a necessidade de aprofundarmos nossa reflexão acerca da Educação do Campo e os aspectos que permeiam o ensino nas escolas com turmas multianos, visto que o campo é um espaço vivo. É nele que os sujeitos se mobilizam, produzindo uma dinâmica social e cultural, tendo a educação e a escola como foco de debate dessa dinâmica educativa dos diversos povos do campo.
Palavras-chave: Educação do Campo. Turmas multianos. Ensino.
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