De língua estrangeira para língua franca
concepções de professores/as de uma rede pública municipal do norte paranaense
DOI:
https://doi.org/10.47456/krkr.v1i14.38941Palavras-chave:
Inglês como Língua Franca; BNCC; ProfessoresResumo
Este artigo aborda o inglês como Língua Franca (ILF) e sua correlação com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), sob a ótica de professores da rede pública municipal de uma cidade do norte paranaense. Este estudo, de natureza qualitativa, incluiu a aplicação, em 2021, de um questionário com perguntas abertas e fechadas a 16 professores de língua inglesa para crianças de uma rede municipal. Por meio de análise dos temas salientados pelos respondentes, identificamos as seguintes concepções de ILF dos participantes da pesquisa : a) o não conhecimento de inglês promove exclusão do processo de internacionalização do ensino; b) ILF é visto como um instrumento de comunicação, o qual a língua inglesa não segue um padrão; c) as novas diretrizes da BNCC podem alterar a maneira de ministrar as aulas no que diz respeito às metodologias e ao linguístico; d) as concepções de inglês de acordo com a BNCC podem ajudar a romper a ideia de “falar como um nativo” e focar nas variedades linguísticas; e) há uma lacuna no documento no que se refere ao ensino de língua inglesa para crianças e f) não existe um inglês correto, mas usos diversos da língua inglesa pelo mundo. Dessa forma, notamos por meio da análise a necessidade de mais estudos voltados ao ILF em correlação a BNCC. O ILF é uma perspectiva que busca descentralizar o falante nativo de inglês, expor os alunos aos diferentes tipos de ingleses, focar em suas competências comunicativas e incentivá-los
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