A produção de jogos pedagógicos para estudantes com Deficiência Intelectual e Transtorno do Espectro Autista
DOI:
https://doi.org/10.47456/krkr.v1i23.48499Palabras clave:
Jogos pedagógicos; Sala de Recursos Multifuncionais; Atendimento Educacional Especializado; Educação EspecialResumen
Esta pesquisa teve como objetivo analisar as situações instauradas no planejamento e na aplicação de jogos para estudantes com deficiência intelectual e transtorno do espectro autista no AEE (Atendimento Educacional Especializado), levando em consideração as singularidades de aprendizagem dos estudantes pesquisados. O estudo ora proposto se desenvolveu na Sala de Recursos Multifuncionais – SRM, em uma escola Municipal que atende os Anos iniciais do Ensino Fundamental e transcorreu em quatro momentos: conhecimento do histórico escolar dos estudantes, participantes da pesquisa, por meio de entrevistas semiestruturadas com a professora do AEE e responsáveis legais; Observações das práticas pedagógicas e as interlocuções instauradas na Sala de Recursos Multifuncionais; Participação colaborativa nos planejamentos junto à professora do AEE para elaboração de jogos; Aplicação dos jogos com análise das minúcias dos processos de aprendizagem dos estudantes investigados. Participaram da pesquisa três estudantes com autismo, três estudantes com deficiência intelectual, uma professora do AEE e os responsáveis legais dos estudantes. Os referidos estudantes eram atendidos em grupo pré-definidos pela professora no início do ano letivo, de acordo com a proximidade do ano escolar em que estudavam, a partir das singularidades/características observadas em cada grupo e os jogos foram planejados coletivamente com a professora do AEE. A perspectiva histórico-cultural elaborada por Vigotski (2000a, 2000b, 2007) fundamentou o estudo ora proposto, diante de suas contribuições sobre o processo de aprendizagem da pessoa com deficiência, dando destaque para a importância de caminhos alternativos e recursos especiais. Conclui-se que jogos pedagógicos, pensados a partir das percepções e das singularidades dos estudantes, se apresentam como um elemento que contribui para o processo de aprendizagem dos estudantes com DI e TEA, pois possibilitam potencializar a aprendizagem de acordo com o campo de interesse e com desafios que venham ao encontro das habilidades e dificuldades dos estudantes.
Referencias
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VIGOTSKI, Lev Semenovich. A Formação Social da Mente: O desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 7.ed. São Paulo: Martins Fontes; 2007.
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