A formação continuada em meio aos dispositivos de sujeição social e servidão maquínica
Palavras-chave:
Macro-micropolítica, Formação continuada, Sujeição social e servidão maquínica.Resumo
Entendendo, com Deleuze e Guattari, que “tudo é político, mas toda política é ao mesmo tempo macropolítica e micropolítica”, considera-se que a discussão política encontra aporte na dimensão plural do molar e molecular, entre a macro e micropolítica, pois ambas coexistem. Embora haja coexistência da macro e micropolítica, este artigo apresenta uma breve análise documental da Base Nacional Comum para a Formação Continuada de Professores da Educação Básica (BNC-Formação Continuada) e do Programa “Educar pra Valer”, adotado pelo município de Vila Velha – ES, no contexto de uma macropolítica que se pauta em um sistema de produção do mundo capitalista, que busca controlar e moldar a formação para a adequação às demandas do mercado, pautadas por competências e habilidades. Assim, parte-se da seguinte problematização: as políticas de formação continuada podem ser entendidas como máquina de rostidade que (com)formam e produzem sujeição social e servidão maquínica? Os intercessores teóricos da Filosofia da Diferença convidados para fazer parte desta análise são Deleuze, Guattari, Lazaratto, dentre outros, que ajudam na argumentação de como as políticas de formação continuada agem na tentativa de bloquear processos de singularização e instauram processos de individualização no interior da produção de subjetividade capitalística, da sujeição social e da servidão maquínica.
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Referências
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