Tecnologias disponíveis para o processo de auditoria interna em classificação de risco: revisão integrativa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47456/rbps.v25i4.41760

Palavras-chave:

Protocolos Clínicos, Tecnologia, Classificação de Risco, Enfermagem em Emergência

Resumo

 

 Introdução: A classificação de risco é uma estratégia clínica e organizacional para minimizar riscos e danos oriundos das divergências geradas pelo acesso aos cuidados nos serviços de saúde. As tec­nologias disponíveis para o processo de auditoria interna poderão gerar evidências capazes de asse­gurar a melhoria/readaptação das tecnologias já utilizadas nesse processo. Objetivo: Identificar as tecnologias disponíveis para o processo de auditoria interna em classificação de risco. Métodos: Revisão integrativa, em que a busca ocorreu durante o mês de maio de 2020 nas bases de dados Liter­atura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Library of Medicine National/PubMed, Cochrane Library e Base de Dados Bibliográficas Especializada na Área de Enfermagem (BDENF). A amostra foi constituída por seis artigos. Resultados: Foram identificados seis artigos que retratavam as seguintes tecnologias: folha de triagem de enfermagem e formulários de registros clínicos; protocolo de auditoria com feedback e presença de facilitadores; abordagem de consenso e diretrizes formais; pré e pós-teste de triagem; projeto de auditoria clínica baseada em cinco áreas principais e avaliada de acordo com 12 critérios (chegada e triagem, documentação, conformidade com a política, comunicação e equipe de triagem); e instrumento padrão, auditoria de prontuários e entrevistas. Conclusão: Existem fragilidades com relação ao método de triagem empregado em protocolos institucionais, assim como ausência destes. Há poucos estudos desenvolvidos sobre a temática e a necessidade de reciclagem de profissionais de saúde envolvidos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Milena Barbosa Pinheiro, Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar

Graduada em Enfermagem pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR) em 2010.1. Especialista em Enfermagem em Centro de Terapia Intensiva pela Universidade Estadual do Ceará (UECE) em 2012.1. Mestra em Tecnologia e Inovação em Enfermagem (MPTIE) pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR), Brasil em 27 de outubro de 2021, com a linha de pesquisa: Tecnologias na complexidade do cuidado de enfermagem. Enfermeira celetista pelo Governo do Estado do Ceará através do Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH), lotada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Praia do Futuro em Fortaleza/Ce, como enfermeira assistencial desde 2012 até o presente. Classificadora e Auditora do protocolo Manchester de Classificação de Risco pelo Grupo Brasileiro de Classificação de Risco em 2012, com atualização em 2021 do protocolo de 2017. Foi Presidente da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) da UPA Praia do Futuro em 2018/19. Atua como multiplicadora de conhecimentos e treinamentos da UPA da Praia do Futuro. Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Enfermagem em Centro de Terapia Intensiva, em Urgência e Emergência, em Classificação de Risco.

Regina Kelly Guimarães Gomes Campos, Universidade Federal do Ceará

Graduada em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará (2005). Especialista em Unidade de Terapia Intensiva pela Universidade Estadual do Ceará (2009). Mestre em Saúde Pública pela Faculdade de Medicina/Departamento de Saúde Comunitária/UFC (2014). Doutoranda em Enfermagem pela UFC (2020). Atualmente, enfermeira da Unidade de Pronto-Atendimento da Praia do Futuro (UPA PF). Tem experiência na área de saúde do adulto, saúde da criança, saúde do adolescente, saúde da família, infectologia, urgência e emergência e vigilância epidemiológica.

Samia Jardelle Costa de Freitas Maniva, Universidade Federal do Ceará

Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará (2016). Mestre em Cuidados Clínicos em Saúde pela Universidade Estadual do Ceará (2011). Especialização em Enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva pela Universidade Estadual do Ceará (2009). Graduada em Enfermagem pela Universidade Estadual do Ceará (2007). Tem experiência na área de Saúde do Adulto, Idoso e Neurologia Clínica. Atualmente é Professora Adjunta do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal do Ceará. Coordenadora da Academic League of Neurology Nursing (LAENE) e da Academic League of Critical Care (LAECC)

Karla Maria Carneiro Rolim, Universidade de Fortaleza

Enfermeira pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR) (1982), Especialização em Perinatologia e Saúde Reprodutiva pela Universidade Federal do Ceará/UFC (2000), Mestrado em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará (12/2004), Doutorado em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará e pela Escola Superior de Enfermagem de D. Ana Guedes (Porto/Portugal) (08/2006). PHD em lHumanisation des Soins en Néonatalogie pela Universidade de Rouen - CHU/Rouen, França (2016). Docente Titular do Curso de Enfermagem da Universidade de Fortaleza (UNIFOR); Docente Titular do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (PPGSC/UNIFOR); Coordenadora do Mestrado Profissional em Tecnologia e Inovação em Enfermagem (MPTIE/UNIFOR). Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase na Docência de Enfermagem Neonatal. Consultora ad hoc das Revistas Rede de Enfermagem do Nordeste (REV RENE), Revista Brasileira de Enfermagem (REBEN), Revista Brasileira em Promoção da Saúde (RBPS), Revista Enfermagem Atual e Revista Tendências da Enfermagem Profissional (RETEP). Possui artigos publicados em periódicos nacionais e internacionais. Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Docência Enfermagem, atuando principalmente nos seguintes temas: Enfermagem, Neonatologia, Recém-nascido, Saúde do Binômio Mãe-Filho, Tecnologias em Saúde, Comunicação, Ética, Relacionamento Enfermeiro/Paciente, Ambiência Neonatal, Plano de Cuidados, Pós-Graduação. Orientadora de Bolsista de Iniciação Científica do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PBIC), do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); do PIBIC da Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FUNCAP) e do Programa Voluntário de Iniciação Científica (PAVIC/UNIFOR). Membro do Comitê de Pilotagem Convênio Chu Rouen (UNIFOR). Membro do Comitê de Ética da Universidade de Fortaleza (COÉTICA/UNIFOR). Líder do Núcleo de Pesquisa Tecnologias no Cuidado Materno Infantil (NUPESTECMI/UNIFOR/CNPq).

Isabela Melo Bonfim , Universidade de Fortaleza

Possui graduação em Enfermagem pela Universidade Federal do Ceará (1999), Especialização em Enfermagem Nefrológica pela Universidade Estadual do Ceará (2000), Mestrado em Enfermagem Clínico Cirúrgica pela Universidade Federal do Ceará (2005) e Doutorado em Enfermagem Clínico Cirúrgica pela Universidade Federal do Ceará (2008). Atualmente é pós-graduanda em Autismo pelo Instituto Nacional de Ensino (INE), professor universitário nível Adjunto 5 do curso de graduação em Enfermagem da Universidade de Fortaleza ministrando as disciplinas Internato Hospitalar, Biossegurança contra Infecções e Enfermagem nos Cuidados Cirúrgicos. É Assessora da Coordenação do Curso de Enfermagem, Membro do Grupo de Estudo e Pesquisa Tecnologia e Inovação Enfermagem - GEPTIE. Membro do Núcleo de estudo e pesquisa Inovação e tecnologia em Enfermagem - NEPIT. É vice-presidente do Colegiado do Curso de Graduação em enfermagem da Universidade de Fortaleza. É professora do Programa de Pós Graduação Strictu Sensu Mestrado Profissional em Tecnologias e Inovação em Enfermagem da Universidade de Fortaleza. É membro do grupo de pesquisa Saberes em Práticas de enfermagem em Emergência da Universidade de Fortaleza. É avaliadora/parecerista da Revista Chronus Urgência. Tem experiência na área de Enfermagem, com ênfase em Enfermagem Médico-Cirúrgica, atuando principalmente nos seguintes temas: enfermagem nefrológica, saúde da mulher, cuidados de enfermagem ao paciente crítico crônico, tecnologia e inovação para o cuidado em Enfermagem e Enfermagem na Urgência/Emergência.

Referências

Ortiga AMB. Classificação de risco. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina; 2017.

Dias ESS. Classificação de Risco: Dificuldades enfrentadas pelos enfermeiros. [Monografia]. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina; 2014.

Amaro ALT, Ferreira JAG, Silva LDL. As dificuldades encontra¬das por enfermeiros na implantação da classificação de risco em um setor de emergência de uma unidade hospitalar do interior paulista. [Dissertação]. São Paulo: Unisalesiano; 2016.

Albino RM, Grosseman S, Riggenbach V. Classificação de risco: uma necessidade inadiável em um serviço de emergência de qualidade. Santa Catarina: Arquivo Catarinense de Medicina; 2010.

Rafael MS, Portela S, Sousa P, Fernandes A. Utilização do serviço de urgência pediátrica: a experiência de um centro português. Science Med. 2017, 5(1):1-8.

Costa AA, Corazza FH. Desafios enfrentados pelo enfermeiro na realização do acolhimento com classificação de risco em uni¬dades de urgência e emergência. Revista científica eletrônica de ciências aplicadas da FAIT. 2020; 22(1).

Mackway-Jones K, Marsden J, Windle J. Sistema Manchester de Classificação de Risco. 2. ed. Belo Horizonte: Folium; 2017.

Sacoman TM, Beltrammi DGM, Andrezza R, Cecílio LCO, Reis AAC. Implantação do Sistema de Classificação de Risco Man¬chester em uma rede municipal de urgência. Saúde debate. 2019; 43(121).

Whittemore R, Knafl K. The integrative review: updated meth¬odology. [Internet]. J. Adv. Nurs. 2005 [cited 2023 Dec 22]; 52(5):546-53. Available from: 10.1111/j.1365-2648.2005.03621.x

Ursi ES. Prevenção de lesões de pele no perioperatório: revisão integrativa da literatura. [Dissertação]. Ribeirão Preto: Universi¬dade de São Paulo; 2005.

Melnyk BM, Fineout-Overholt E. Evidence-based practice in nursing & healthcare. A guide to best practice. China: Wolters Kluwer/Lippincott Williams & Wilkins; 2011.

Ouzzani M, Hammady H, Fedorowicz Z, Elmagarmid A. Rayyan - a web and mobile app for systematic reviews. [Internet]. Syst. Rev. 2016 [cited 2023 Dec 22]; 5(1):210. Available from: 10.1186/s13643-016- 0384-4.

Boers M. Graphics and statistics for cardiology: designing effective tables for presentation and publication. Heart. 2018; 104:192-200.

Mayo-Wilson E, Li T, Fusco N, Dickersin K, MUDS investiga¬tors. Practical guidance for using multiple data sources in sys¬tematic reviews and meta-analyses (with examples from the MUDS study). Res. Synth. Methods. 2018; 9(1):2-12.

Stovold E, Beecher D, Foxlee R, Noel-Storr A. Study flow dia¬grams in Cochrane systematic review updates: an adapted PRISMA flow diagram. Syst. Rev. 2014; 3:54.

McQueen CP, Gay KJ. Retrospective audit of triage of acute traumatic shoulder dislocation by emergency nurses. J Emerg Nurs. 2010; 36(1):21-5.

Charrier L, Allochis MC, Cavallo MR, Gregori D, Cavallo F, Zotti CM. Integrated audit as a means to implement unit proto¬cols: a randomized and controlled study. J Eval Clin Pract. 2008; 14(5):847-53.

Goodacre S W, Gillett M, Harris RD, Houlihan KP. Consistency of retrospective triage decisions as a standardised instrument for audit. J Accid Emerg Med. 1999; 16(5):322-4.

Stephens GS, Pokorny ME, Bowman JM. The effects of in-service education on the institution of triage protocols. J Nurs Staff Dev. 1997; 13(4):189-92.

Burgess L, Kynoch K, Hines S. Implementing Best practice into the emergency department triage process. Int J Evid Based Healthc. 2019; (1):27-35.

Rankin JA, Then KL, Atack L. Can emergency nurses’ triage skills be improved by online learning? Results of an experiment. J Emerg Nurs. 2013; 39(1):20-6.

Simon Junior H, Schvartsman C, Sukys GA, Farhat SCL. Pedi¬atric emergency triage systems. Revista paulista de pediatria: órgão oficial da Sociedade de Pediatria de São Paulo. 2022; 41.

Wolf LA, Delao AH, Perhats C, Lua MD, Zavotsky KE. Triagem do departamento de emergência, não do paciente: a experiência dos enfermeiros de emergência dos Estados Unidos no processo de triagem. J Emerg Nurs. 2018; 44(3):258-266.

Viana CD, De Bragas LZT, Lazzari DD, Garcia CTF, De Moura GMSS. Implantação da auditoria concorrente de enfermagem: um relato de experiência. Texto contexto enfermagem. 2016; 25(3).

Cicolo EA, Peres HHC. Registro eletrônico e manual do sistema Manchester: confiabilidade, precisão e avaliação de tempo. Rev Lat Am Enfermagem. 2019.

Tam HL, Chung SF, Lou CK. Uma revisão da precisão da triagem e direção futura. BMC Emerg Med. 2018; 18(1):58.

Ferretti F, Romancini F, Schneider LR, Ferraz L. Prática base¬ada em evidência no contexto dos núcleos de apoio a saúde da família em Chapecó. Cogitare Enferm. 2018; 23(2):e52774.

2Kim HJ, Jovem HK. Efeitos de um programa coreano de apren¬dizado de escala de triagem e acuidade baseado na Web na autoeficácia da triagem e na capacidade de desempenho da tria¬gem para enfermeiros no departamento de emergência. J Korean Acad Nurs. 2019; 49(2):171-180.

Arquivos adicionais

Publicado

29-02-2024

Como Citar

Barbosa Pinheiro, M., Kelly Guimarães Gomes Campos, R., Costa de Freitas Maniva, S. J., Carneiro Rolim, K. M., & Melo Bonfim , I. (2024). Tecnologias disponíveis para o processo de auditoria interna em classificação de risco: revisão integrativa. Revista Brasileira De Pesquisa Em Saúde Brazilian Journal of Health Research, 25(4), 81–88. https://doi.org/10.47456/rbps.v25i4.41760

Edição

Seção

Artigos de Revisão