A influência da depressão na efetividade da reabilitação motora pós-AVC
DOI:
https://doi.org/10.47456/rbps.v26i1.42038Palavras-chave:
Acidente Vascular Cerebral, Reabilitação, DepressãoResumo
Introdução: O Acidente Vascular Cerebral (AVC) tem se consolidado entre as três maiores causas de mortalidade e a maior razão para incapacidade em adultos no mundo. Após esse evento, grande parte dos sobreviventes é submetida ao tratamento de reabilitação após a alta hospitalar, visando o retorno às atividades diárias e superação das limitações de mobilidade e comunicação. Entretanto, alguns fatores podem estar envolvidos com um mau prognóstico e baixa eficácia da reabilitação em determinados casos, como a depressão. Objetivo: Avaliar o impacto da depressão na efetividade da reabilitação motora pós-AVC. Métodos: Trata-se de uma revisão narrativa da literatura através da análise de artigos publicados entre os anos de 2018 e 2022 nas bases de dados PubMed, SciELO e Lilacs. Foram utilizados como descritores “Stroke”, “Depression” e “Rehabilitation”. Resultados: Um total de 18 artigos foi encontrado a partir do uso dos descritores, sendo que, desses, seis artigos foram incluídos no estudo, após aplicação dos critérios de inclusão e exclusão. Conclusão: Conclui-se que sintomas depressivos exercem uma influência negativa sobre o processo de reabilitação motora do paciente pós-AVC e, por isso, devem ser rastreados e atenuados de forma precoce, uma vez que tem potencial tanto para retardar resultados do tratamento, como reduzir a eficiência do processo.
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