O apoio social e a dimensão funcional no cuidado às pessoas com paralisia cerebral

Autores

  • Bruna Taube da Silva Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Odontologia
  • Marina Stern da Silva Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Odontologia
  • Lisandrea Rocha Schardosim Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Odontologia.
  • Ruth Irmgard Bärtschi Gabatz Universidade Federal de Pelotas https://orcid.org/0000-0001-6075-8516
  • Viviane Marten Milbrath Faculdade de Enfermagem. Universidade Federal de Pelotas
  • Jéssica Cardoso Vaz Faculdade de Enfermagem. Universidade Federal de Pelotas.

DOI:

https://doi.org/10.47456/rbps.v22i3.28800

Palavras-chave:

Cuidadores, Paralisia cerebral, Família, Apoio social, Rede social

Resumo

Introdução: As redes de apoio podem refletir na autoconfiança, satisfação com a vida e capacidade de enfrentar situações adversas, repercutindo de forma positiva na saúde do cuidador de pessoas com paralisia cerebral. Objetivo: Identificar a existência de redes de apoio que integram o cuidador e a pessoa com paralisia cerebral. Métodos: Trata-se de uma pesquisa com abordagem qualitativa realizada por meio de entrevista semiestruturada. Participaram da pesquisa 10 cuidadoras de filhos com Paralisia Cerebral, com idades entre oito e 30 anos, atendidos no Projeto de Extensão Acolhendo Sorrisos Especiais, da Faculdade de Odontologia, da Universidade Federal de Pelotas. A coleta das informações ocorreu de janeiro a junho de 2017. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa sob parecer número 1.994.742. A interpretação dos dados foi realizada por meio da análise temática. Resultados: Foram elaborados três temas: Espectro da solitude; Preceptores e cuidadores secundários, um privilégio para poucos; Fontes de apoio, as redes que propiciam o pertencer. Os resultados mostram que as cuidadoras identificaram a existência de redes de apoio, constituídas pelos profissionais de instituições de assistência especializada, pela família, por cuidadores pagos e por instituições religiosas. Conclusão: O apoio social mostrou-se importante no enfrentamento da doença e na reestruturação familiar e sua falta gerou, nas cuidadoras, sentimentos de desesperança, frustração, cansaço e debilidade em relação aos seus esforços para superar ou viver com essa condição.

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Biografia do Autor

Bruna Taube da Silva, Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Odontologia

Graduada em odontologia pela Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Pelotas.

Marina Stern da Silva, Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Odontologia

Graduada em odontologia pela Faculdade de Odontologia da Universidade Federal de Pelotas.

Lisandrea Rocha Schardosim, Universidade Federal de Pelotas, Faculdade de Odontologia.

Doutora em Estomatologia Clínica. Professora Associada do Departamento de Odontologia Social e Preventiva da Faculdade de Odontologia / Universidade Federal de Pelotas

Ruth Irmgard Bärtschi Gabatz, Universidade Federal de Pelotas

Enfermeira, Doutora em Ciências, Professora Adjunta da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas.

Viviane Marten Milbrath, Faculdade de Enfermagem. Universidade Federal de Pelotas

Enfermeira, Doutora em Enfermagem. Professora Adjunta da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas.

Jéssica Cardoso Vaz, Faculdade de Enfermagem. Universidade Federal de Pelotas.

Enfermeira. Doutoranda do Programa de Pós-graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas.

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Publicado

27.04.2021

Como Citar

1.
Taube da Silva B, Stern da Silva M, Rocha Schardosim L, Bärtschi Gabatz RI, Marten Milbrath V, Cardoso Vaz J. O apoio social e a dimensão funcional no cuidado às pessoas com paralisia cerebral. RBPS [Internet]. 27º de abril de 2021 [citado 5º de novembro de 2024];22(3):36-45. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/rbps/article/view/28800

Edição

Seção

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