As múltiplas imagens da COVID-19 na rede social Instagram

Jordânia  da Silva Santos; Bruno Guedes Alcoforado Aguiar; Fábio Solon Tajra

doi:10.47456/rbps.v23i2.34908

Autores

Jordânia da Silva Santos UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ https://orcid.org/0000-0002-7963-0034
Bruno Guedes Alcoforado Aguiar UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ https://orcid.org/0000-0001-7986-1759
Fábio Solon Tajra Professor Assistente de Saúde Coletiva do Departamento de Medicina Comunitária da Universidade Federal do Piauí (UFPI)

DOI:

https://doi.org/10.47456/rbps.v23i2.34908

Palavras-chave:

Infecções por Coronavírus, Pandemia, Redes Sociais, Pesquisa Qualitativa, Hermenêutica

Resumo

Introdução: A enfermidade causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), tem afetado a população mundial sob vários aspectos. A partir das primeiras informações produzidas e disseminadas, foi construída uma imagem plural sobre esse agravo. As redes sociais, formais e informais, contribuíram para essa construção. Objetivos: Analisar as imagens da COVID-19 veiculadas na rede social Instagram, assim como os símbolos associados ao início da pandemia. Métodos: Trata-se de estudo descritivo em que foram pesquisadas imagens referentes à COVID-19 a partir do Instagram. O mecanismo de busca se deu por meio das hashtags, e ela foi realizada logo no início da pandemia. Foram selecionadas as imagens classificadas como “relevantes” pela rede social e, então, aplicados os critérios de inclusão. As imagens foram analisadas de acordo com seus significados e símbolos e fundamentadas na proposta hermenêutica de Hans-Georg Gadamer. Resultados: Quatro unidades de significado foram percebidas, a saber: Medidas de enfrentamento farmacológicas; Medidas de enfrentamento não farmacológicas; Novos modos de vida; e, Emoções e sentimentos aflorados pela pandemia. As medidas não farmacológicas como o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para prevenção e controle, além das estratégias de distanciamento e isolamento social foram mais representativas. Conclusão: A imagem da COVID-19 na rede social Instagram esteve relacionada com as medidas de enfrentamento não farmacológicas que modificaram os hábitos de toda a população e repercutiram em mudanças nas suas práticas. Contudo, temos dúvidas quanto a sua aplicação, tendo em vista o tempo de disseminação da doença que se estende até a presente data.

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Biografia do Autor

Jordânia da Silva Santos, UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

Graduanda do Curso de Medicina da Universidade Federal do Piauí. Teresina-PI, Brasil.

Bruno Guedes Alcoforado Aguiar, UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ

Doutor em Microbiologia-imunologia pela Université Laval. Docente do Departamento de Medicina Comunitária, Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Piauí. Subcoordenador do núcleo de pesquisa do Centro de Inteligência em Agravos Tropicais Emergentes e Negligenciados – CIATEN. Teresina (PI), Brasil.

Fábio Solon Tajra, Professor Assistente de Saúde Coletiva do Departamento de Medicina Comunitária da Universidade Federal do Piauí (UFPI)

Cirurgião-dentista. Professor Assistente de Saúde Coletiva do Departamento de Medicina Comunitária da Universidade Federal do Piauí (UFPI). Mestre em Biotecnologia pela Universidade Federal do Ceará – Campus Sobral (2010). Especialista em Gestão de Serviços de Saúde pela Escola de Saúde Pública do Ceará. Especialista em Auditoria de Sistemas e Serviços de Saúde pela Associação Brasileira de Odontologia – Secção Ceará. Especialista em Saúde da Família pela Escola de Formação em Saúde da Família Visconde de Sabóia.

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