Perfil epidemiológico da COVID-19 nas comunidades indígenas do estado de Alagoas, Brasil
DOI:
https://doi.org/10.47456/rbps.v23i1.34250Palabras clave:
Epidemiologia, Infecções por coronavírus, Povos indígenas.Resumen
Introdução: A pandemia de COVID-19 revelou o cenário das desigualdades vivenciadas pela população indígena, submetida a determinantes sociais em saúde que os tornam mais susceptíveis a sofrerem um impacto desproporcional pela doença. Objetivos: Descrever o perfil epidemiológico da COVID-19 nas comunidades indígenas do estado de Alagoas, BR. Métodos: Estudo ecológico, descritivo, baseado nos informes publicados pela Secretaria Estadual de Saúde de Alagoas, com a inclusão dos dados até 29/01/2021. Investigou-se a frequência de casos confirmados, óbitos acumulados e a taxa de letalidade de acordo com etnia, sexo e faixa etária. Os dados foram analisados no Microsoft Office Excel ®. Resultados: Dos 16.291 indígenas residentes no Estado, foram considerados 6.268 correspondentes aos indígenas aldeados. Sendo registrados 212 casos confirmados e 5 óbitos acumulados entre as etnias. Entre os casos confirmados, 32,5% eram da etnia Xucuru-Kariri, 54,2% do sexo masculino e 74,1%, da faixa etária de 20 a 59 anos. Houve maior predominância de óbito no sexo masculino e na faixa etária de 20 a 59 anos, com 60% em ambos os casos. Em relação à taxa de letalidade, destacaram-se a etnia Karapotócom 9,1%, o sexo masculino com 2,6% e a faixa etária de idade igual ou maior de 60 anos com 7,4%. Conclusão: Dentre a população indígena de Alagoas, houve predominância de casos confirmados e óbitos em adultos do sexo masculino, apresentando a etnia Xucuru-Kariri o maior número de casos confirmados. A taxa de letalidade foi maior na etnia Karapotó e em idosos do sexo masculino.
Descargas
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Revista Brasileira de Pesquisa em Saúde/Brazilian Journal of Health Research

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
La RBPS adopta la licencia CC-BY-NC 4.0, lo que significa que los autores mantienen los derechos de autor de sus trabajos presentados a la revista.
- Los autores deben declarar que su contribución es un manuscrito original, que no ha sido publicado previamente y que no está en proceso de evaluación en otra revista simultáneamente.
- Al presentar el manuscrito, los autores conceden a la RBPS el derecho exclusivo de primera publicación, sujeto a revisión por pares.
Derechos de los autores:
Los autores pueden firmar contratos adicionales para la distribución no exclusiva de la versión publicada por la RBPS (por ejemplo, en repositorios institucionales o como capítulos de libros), siempre que se reconozca la autoría y la publicación inicial en la RBPS. Además, se anima a los autores a poner su trabajo a disposición en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en sus páginas personales) tras la publicación inicial en la revista, citando debidamente la autoría y la publicación original.
Derechos de los lectores bajo la licencia CC-BY-NC 4.0:
- Compartir: Copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato.
- Adaptar: Mezclar, transformar y construir a partir del material.
Condiciones de la licencia:
- Atribución: Debe otorgarse el crédito adecuado, incluir un enlace a la licencia e indicar si se realizaron cambios.
- No Comercial: No se puede usar el material con fines comerciales.
- Sin restricciones adicionales: No se pueden aplicar términos legales o medidas tecnológicas que restrinjan lo que la licencia permite.