Distribuição espacial das internações hospitalares por diabetes mellitus no Espírito Santo, Brasil

Barbara Almeida Soares Dias; Marcelle Lemos Leal; Davi Rocha Souza; Erica Marvila Garcia; Lorrayne Belotti; Katrini Guidolini Martinelli

doi:10.47456/rbps.v22i2.21922

Autores

Barbara Almeida Soares Dias Escola Nacional de Saúde Pública/ FIOCRUZ
Marcelle Lemos Leal Universidade Federal do Espírito Santo
Davi Rocha Souza Universidade Federal do Espírito Santo
Erica Marvila Garcia Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo
Lorrayne Belotti Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo
Katrini Guidolini Martinelli Universidade Federal do Espírito Santo

DOI:

https://doi.org/10.47456/rbps.v22i2.21922

Palavras-chave:

Diabetes Mellitus, Hospitalização, Epidemiologia Descritiva, Análise Espacial

Resumo

Introdução: O diabetes melittus (DM) é uma patologia metabólica caracterizada por hiperglicemia associada às complicações de alguns órgãos, como rins e coração, as quais aumentam de duas a seis vezes a probabilidade de internação por diabetes. Objetivo: Analisar a distribuição espacial das internações hospitalares por DM no estado do Espirito Santo (ES), Brasil, no período de 2011 a 2015. Método: Estudo ecológico das internações hospitalares por diabetes em adultos residentes nos municípios do ES. As internações foram caracterizadas por meio de frequências absolutas e relativas. Sequencialmente, as taxas de internações foram calculadas e suavizadas pelos estimadores bayesianos globais e locais. Para verificar a correlação espacial local, aplicou-se o Índice de Moran Local. Resultados: No período de 2011 a 2015 foram notificadas 11.514 internações por DM no ES, tendo maior prevalência no sexo feminino, na raça/cor parda e na faixa etária ≥60 anos, apresentando ainda um número expressivo no caráter de atendimento de urgência. Os municípios com maior e menor taxa bruta foram Iúna e São Roque do Canaã, respectivamente. Após a utilização dos métodos de suavização de Moran Global e local, identificou-se que Irupi apresentou a maior taxa de internação por diabetes, enquanto Vitória representou o município com menor taxa de internação hospitalar por diabetes. Conclusão: Com a análise espacial é possível verificar os municípios que necessitam de ampliação, estruturação ou aperfeiçoamento dos serviços de atenção primária à saúde, o que permite um planejamento especifico para redução de internações por diabetes.

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Biografia do Autor

Barbara Almeida Soares Dias, Escola Nacional de Saúde Pública/ FIOCRUZ

Doutoranda em Epidemiologia pela Escola Nacional de Saúde Pública/ FIOCRUZ e Mestre em Saúde Coletiva com ênfase em Epidemiologia pelo Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Espírito Santo.

Marcelle Lemos Leal, Universidade Federal do Espírito Santo

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal do Espírito Santo e Mestre em Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Espírito Santo

Davi Rocha Souza, Universidade Federal do Espírito Santo

Especialista em Epidemiologia no Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal do Espírito Santo

Erica Marvila Garcia, Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo

Doutoranda do Programa de Pós Graduação da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo e Mestre em Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Espírito Santo.

Lorrayne Belotti, Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo

Doutoranda do Programa de Pós Graduação da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo e Mestre em Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Espírito Santo.

Katrini Guidolini Martinelli, Universidade Federal do Espírito Santo

Pós doutoranda do Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal do Espírito Santo, Doutora em Epidemiologia em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública/ FIOCRUZ e Mestre em Saúde Coletiva com ênfase em Epidemiologia pelo Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Espírito Santo.

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