Associação ao poder: 'adoptio' e hereditariedade no governo tetrárquico de Diocleciano
DOI:
https://doi.org/10.17648/rom.v0i7.14523Palavras-chave:
Antiguidade Tardia, Sucessão imperial, Tetrarquia, DioclecianoResumo
Quando chegou ao poder por meio da aclamação militar, em 284 d.C., Diocleciano enfrentou uma delicada situação: restabelecer a ordem do mundo romano afetado desde o ano 235 d.C. por inúmeras guerras civis, ocasionadas pelas disputas em torno do poder imperial. Buscando o fim deste ciclo de instabilidade política ocasionada principalmente pelas usurpações, promoveu a reestruturação da política imperial através da partição do poder em quatro titulares. O objetivo deste artigo é analisar a Tetrarquia de governo de Diocleciano, refletindo sobre a problemática da sucessão imperial.
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