A infância nos poemas homéricos

Autores

  • Ana Paula Pinto Universidade Católica Portuguesa

DOI:

https://doi.org/10.17648/rom.v0i16.33120

Palavras-chave:

Homero, Ilíada, Odisseia, Infância, Aedos

Resumo

Enquanto primeiros documentos literários europeus, a Ilíada e a Odisseia asseguram na história cultural do Ocidente um estatuto ímpar: assumindo-se desde a Antiguidade como primeiro fundamento de investigação filológica e filosófica, e superior modelo literário e artístico, e hoje tendencialmente interpretadas no enquadramento de um processo de lenta elaboração criativa de gerações de aedos, a partir de uma peculiar técnica de produção e transmissão, ambas articulam numa enigmática trama poética, a partir da sua natureza tradicional, fios de narrativas míticas e realidades históricas que as modernas investigações arqueológicas não deixam de confirmar. Partindo do pretexto poético oferecido pelas duas obras, propomo-nos rastrear as referências ao universo da infância. Umas, genéricas, ocorrem como imagens de um determinado extracto da sociedade humana, marcado por características, funções e necessidades peculiares. Outras, sustentadas em menções concretas a crianças determinadas, assumem na trama mítica dos dois poemas uma específica funcionalidade dramática, que concorre para a peculiar densidade simbólica da narrativa.

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Referências

Documentação textual

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Publicado

30-12-2020

Como Citar

PINTO, Ana Paula. A infância nos poemas homéricos. Romanitas - Revista de Estudos Grecolatinos, [S. l.], n. 16, p. 39–60, 2020. DOI: 10.17648/rom.v0i16.33120. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/romanitas/article/view/33120. Acesso em: 4 nov. 2024.

Edição

Seção

Dossiê: Narrativas sobre a infância na Antiguidade