Mobilizações coletivas na Roma tardo-republicana: repertórios de confronto e interesses nos 'Ludi Romani' (57 a.C.)
DOI:
https://doi.org/10.29327/2345891.19.19-5Palavras-chave:
Mobilização coletiva, República Tardia, Plebe urbana, Roma antigaResumo
Mobilizações coletivas eram uma resposta cada vez mais frequente, no século I a.C., a questões que afetavam diretamente a plebe urbana de Roma, especialmente, mas não apenas, no que se refere ao preço dos alimentos. Os limites impostos pela estrutura político-social da República e o aumento da violência política da época aprofundavam laços entre lideranças políticas e grupos populares, de forma que a dependência/agência da plebe em revolta com relação a lideranças da elite são um aspecto central para a compreensão deste processo. Este artigo tem como objetivo central refletir sobre as possibilidades de agência nas mobilizações coletivas da Roma tardo-republicana. Para tanto, busca-se nos conceitos de repertório de confronto, de Charles Tilly, e no estudo de caso da revolta dos Ludi Romani, em 57 a.C., compreender tais mobilizações em seus próprios interesses objetivos e em suas práticas de revolta.
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