Breves reflexões sobre a História da Medicina e do uso do 'garum' como remédio
DOI:
https://doi.org/10.29327/2345891.24.1-2Palavras-chave:
História da Medicina, História das técnicas, Medicina antiga, Veterinária antiga, Farmacologia antiga, GarumResumo
Neste trabalho, busco oferecer uma brevíssima perspectiva comparada entre a medicina antiga e moderna, delineando um pano de fundo histórico que considero pertinente e didático para meu tema principal, que é o uso do garum como remédio na medicina e veterinária greco-romana. Dessa forma, apresento a prática humana de cuidar do outro sob um continuum temporal revelador, tentando demonstrar que nosso atual patamar de conhecimento sobre medicina é muito recente e que devemos respeito ao legado dos antigos.
Downloads
Referências
Documentação textual
ARISTÓTELES. Da geração dos animais. In: ADLER, M. J.; FADIMAN, C.; GOETZ, F. W. (ed.). Great Books of the Western World: The Works of Aristotle. Chicago: Encyclopaedia Britannica, 1990. v. II.
BÍBLIA DE JERUSALÉM. Português. Tradução de Euclides Martin Balancin et al. São Paulo: Paulus, 2006.
CELSO. Sobre a medicina. Disponível em: http://penelope.uchicago.edu/Thayer/E/Roman/Texts/Celsus/home.html. Acesso em: 23 abr. 2019.
COLUMELA. Os trabalhos do campo. Disponível em: https://www.thelatinlibrary.com/columella/columella.rr12.shtml. Acesso em: 23 abr. 2019.
CORNELIUS TACITUS. The Annals. In: _____________. Complete Works of Tacitus. Edited by Alfred John Church, William Jackson Brodribb and Sara Bryant. New York: Random House, 1942.
DIOSCÓRIDES. De materia medica. Translated by Lily Y. Beck. Hildesheim: Olms-Weidmann, 2005.
GALEN. On the Properties of Foodstuffs. Translated by Owen Powell. Cambridge: Cambridge University Press, 2003.
HIPÓCRATES. Iusiurandum. Disponível em: https://la.wikisource.org/wiki/Hippocratis_iusiurandum. Acesso em: 16 fev. 2024.
HIPÓCRATES. Tradução do grego, introdução e comentário de A. A. A. de Sousa. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra; São Paulo: Annablume, 2017.
HIPPOCRATE. Oeuvres complètes d’Hippocrate. Traduction de E. Littré. Paris: Association Médicale de l’Action Culturelle et Artistique, 1839.
HIPPOCRATES. De morbo sacro. Disponível em: https://www.perseus.tufts.edu/hopper/text.jsp?doc=Perseus:text:1999.01.0250:text=Morb.%20Sacr. Acesso em: 26 fev. 2024.
PLINY THE ELDER. Natural History. Translated by John F. Healy. New York: Penguin Books, 2004.
VEGÉCIO. Medicina veterinaria. Tradução de José Maria Robles Gómez. Madrid: Gredos, 1999.
Obras de apoio
AL-NIMRY, S. et al. Cosmetic, biomedical and pharmaceutical applications of fish gelatin/hydrolysates. Mar. Drugs, n. 19, p. 145, 2021.
BYL, S. De la médecine magique et religieuse à la médecine rationnelle: Hippocrate. Paris: L’Harmattan, 2011.
CAIRUS, H. F. O Corpus Hippocraticum. In: CAIRUS, H. F.; RIBEIRO JÚNIOR, W. A. (org.). Textos Hipocráticos: O Doente, o Médico e a Doença. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2005, p. 25-38.
CURTIS, R. I. Garum and Salsamenta: Production and Commerce in Materia Medica. Leiden: Brill, 1991.
CURTIS, R. I. Salted fish products in ancient medicine. The Journal of the History of Medicine and Allied Sciences, v. 39, p. 430-445, 1984.
DASEN, V. La Médecine à l’époque Romaine: Quoi de Neuf, Docteur? Lyon: Département du Rhône & Musée de la Civilisation Gallo-Romaine, 2012.
DUPRAT, P. P. Do mar à mesa dos romanos. 2023. Tese (Doutorado em História) – Programa de Pós-Graduação em História da Unicamp, Campinas, 2023.
GALLETTO, R. História da Farmácia: do surgimento da espécie humana ao fim da Antiguidade Clássica. Revista UNINGÁ, n. 10, p. 41-53, 2006.
JOUANNA, J. Hippocrate. Paris: Fayard, 1992.
LIOUX, M.; SANTROT, J. Tombes de médecins en Gaule romaine. In: DASEN, V. (éd.). La Médecine à l’époque Romaine: Quoi de Neuf, Docteur? Lyon: Département du Rhône & Musée de la Civilisation Gallo-Romaine, 2012.
MAIRE, B. La médecine par les plantes. In: DASEN, V. (éd.). La Médecine à l’époque Romaine: Quoi de Neuf, Docteur? Lyon: Département du Rhône & Musée de la Civilisation Gallo-Romaine, 2012.
MARCHANT, J. AI reads text from ancient Herculaneum scroll for the first time. Nature News, n. 12, 2023.
MARTÍNEZ MAGANTO, J. La sal en la Antigüedad: aproximación a las técnicas de explotación y comercialización. Los Salsamenta. In: MOLINA, J.; SÁNCHEZ, M. J. (ed.). El Mediterráneo: La Cultura del Mar y la Sal. Santa Pola: Congreso Internacional de Estudios Históricos, 2005, p. 113-128.
MEAD, M. Cooperation and Competition among Primitive Peoples. New York: McGraw-Hill, 1937.
MERCIER, M. Avant-propos. In: DASEN, V. (éd.). La Médecine à l’époque Romaine: Quoi de Neuf, Docteur? Lyon: Département du Rhône & Musée de la Civilisation Gallo-Romaine, 2012.
MIRANDA, M. J. B. Estudo comparativo entre xenoenxerto (pele da tilápia-do-nilo) e hidrofibra com prata no tratamento das queimaduras de II grau em adultos. 2018. Dissertação (Mestrado) – Programa de Pós-Graduação em Cirurgia da Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2018.
NICOLSON, F. W. The saliva superstition in Classical literature. Harvard Studies in Classical Philology, v. 8, p. 23-40, 1897.
PÉREZ-CAMBRODÍ, R. J. et al. Hollow needle cataract aspiration in Antiquity. Acta Ophthalmologica, v. 93, n. 8, p. 782–784, 2005.
REBOLLO, R. A. O legado hipocrático e sua fortuna no período greco-romano: de Cós a Galeno. Scientiæ Studia, v. 4, n. 1, p. 45-82, 2006.
REZENDE, J. M. À Sombra do Plátano: Crônicas de História da Medicina. São Paulo: Editora Unifesp, 2009.
SCARBOROUGH, J. Drugs and medicines in the Roman world. Expedition, v. 18, n. 2, p. 38-51, 1996.
SCARBOROUGH, J. On the understanding of medicine among the Romans. The Historian, v. 39, n. 2, p. 213–227, 1977.
SCOTT, W. A. The practice of medicine in Ancient Rome. Canadian Anaesthetists’ Society Journal, v. 2, n. 8, p. 281-290, 1955.
SPINKINS, P. et al. Calculated or caring? Neanderthal healthcare in social context. World Archaeology, v. 50, n. 3, p. 384-403, 2018.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Paulo Duprat

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
a. Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação.
b. Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
c. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após a primeira publicação pela revista, com os devidos créditos.
d. Os textos da revista estão licenciados com uma Licença CC BY 4.0 Deed Atribuição 4.0 Internacional (CC BY).