The “scourge of reigning fever”

the passage of the yellow fever epidemic in Recife in the mid-19th century (1849-1852)

Authors

DOI:

https://doi.org/10.47456/e-202233302

Keywords:

Epidemic, Recife, yellow fever

Abstract

This article aims to discuss the passage of the yellow fever epidemic in Recife in the mid-nineteenth century. Starting from the understanding of the disease as a social phenomenon that is projected beyond biological factors, we sought to observe the succession of events that marked the passage of yellow fever through the capital of the Pernambuco province, based on the responses of Recife society and the actions of the government to the development of the epidemic phenomenon. In order to observe this dynamic, an analysis was carried out of the Reports of the Presidency of the Province of Pernambuco, the Collection of Works of the General Council of Public Health and the periodicals entitled Diário de Pernambuco and A Imprensa.

Downloads

Download data is not yet available.

References

Fontes

A Imprensa: 1849-1852 (Hemeroteca digital – Biblioteca Nacional).

Coleção de Trabalhos do Conselho Geral de Salubridade Pública da Província de Pernambuco (CTCGSPPE). Recife: Typographia S. caminha, 1845-1850.

Diário de Pernambuco: 1849-1852 (Hemeroteca digital – Biblioteca Nacional).

Relatorio que á Assembléa Legislativa de Pernambuco apresentou na sessão ordinaria de 1850 o excellentissimo concelheiro de estado, Honorio Herméto Carneiro Leão, presidente da mesma provincia (RPPPE). Pernambuco: Typographia de M. F. de Faria, 1850.

Relatorio que á Assembléa Legislativa de Pernambuco apresentou na sessão ordinaria de 1851 o excellentissimo conselheiro José Ildefonso de Souza Ramos, presidente da mesma provincia (RPPPE). Pernambuco: Typographia de M. F. de Faria, 1851.

Relatorio que á Assembléa Legislativa Provincial de Pernambuco apresentou na sessão ordinaria do 1. de março de 1852 o excellentissimo presidente da mesma provincia, o dr. Victor de Oliveira (RPPPE). Pernambuco: Typographia de M. F. de Faria, 1852.

Referências

ALMEIDA, A. V. de. A epidemiologia histórico-ontológica da febre amarela em Pernambuco. Recife: EDUFRPE, 2018.

CASTRO, V. de. Das igrejas ao cemitério: políticas públicas sobre a morte no Recife no século XIX. Recife: Fundação de Cultura Cidade do Recife, 2007.

CHALHOUB, Sidney. Cidade Febril: cortiços e epidemias na Corte imperial. São Paulo: Companhia das Letras, 1996.

CORREIA, J. C. B. Que Deos guarde os que destes males padecerão: a medicina e as práticas de curar diante do maior surto pestilencial do século XVII. 116 f. Dissertação (Mestrado em História Social da Cultura Regional), Pós-Graduação em História, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 2018.

FRANCO, O. História da febre amarela no Brasil. Guanabara: Ministério da Saúde / Departamento Nacional de Endemias Rurais, 1969.

FRANCO, S. P. A presença da febre amarela na Província do Espírito Santo no século XIX. In: FRANCO, S. P; NASCIMENTO, D. R. do; SILVEIRA, A. J. T. (Org.). Uma história brasileira das doenças. vol. 5. Belo Horizonte: Fino Traço, 2015, p. 73-100.

GUIMARÃES, K. D. S. Conselho de Salubridade Pública de Pernambuco: um olhar médico sobre a cidade do Recife entre os anos de 1845 a 1850. 171 f. Dissertação (Mestrado em História Social da Cultura Regional), Pós-Graduação em História, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 2010.

KODAMA, K. Epidemias e tráfico: os discursos médicos e debates na imprensa sobre a febre amarela (1849-1850). In: FRANCO, S. P; NASCIMENTO, D. R. do; MACIEL, E. L. N. (Org.). Uma história brasileira das doenças. vol. 4. Belo Horizonte: Fino Traço, 2013, p. 35-50.

LE GOFF, J. (Org.). As doenças têm história. Trad. Laurinda Bom. Lisboa: Terramar, 1985.

LUCA, T. R. de. História dos, nos e por meio dos periódicos. In: PINSKY, C. B. (Org.). Fontes históricas. 2. Ed. São Paulo: Contexto, 2008, p. 111-153.

MARIANO, S. R. C; TARGINO, E. de B. L. O Flagelo da Peste: as notícias sobre a febre amarela no jornal O Governista Parahybano. In: MARIANO, S. R. C; BARBOSA, J. P. P. L. (Org.). Sociedade e cultura no Brasil Oitocentista: trajetórias de pesquisas II. João Pessoa: Editora do CCTA, 2019, p. 105-130.

MARQUES, V. R. B. Natureza em boiões: medicina e boticários no Brasil setecentista. Campinas: Editora da Unicamp/Centro de Memória Unicamp, 1999.

MIRANDA, C. A. C. Curandeiros e a Ofensiva médica em Pernambuco na primeira metade do século XIX. CLIO Série História do Nordeste (UFPE), Recife, v. 19, n. 1, p. 95-110, 2001.

MORÃO, ROSA & PIMENTA. Notícias dos três primeiros livros em vernáculo sobre a medicina no Brasil. Recife: Arquivo Público Estadual de Pernambuco, 1956.

OLIVEIRA, A. L. N.; MELO JÚNIOR, J. C. P.; LUNA, S. C. A. O exercício das artes de curar no Recife (1828-1845): algumas considerações. Ponta de Lança: Revista Eletrônica de História, Memória & Cultura, v. 15, n. 29, p. 83-102, 2021a.

OLIVEIRA, A. L. N.; MELO JÚNIOR, J. C. P.; LUNA, S. C. A. “Olhai para as ruas desta cidade”: os discursos médicos na produção do Recife enquanto um espaço urbano insalubre (1831-1845). Revista do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, v. 1, n. 50, p. 19-48, 2021b.

PIMENTA, T. S. Alopatia e homeopatia no Rio de Janeiro em meados do oitocentos. In: FRANCO, S. P; NASCIMENTO, D. R. do; MACIEL, E. L. N. Uma história brasileira das doenças. vol. 4. Belo Horizonte: Fino Traço, 2013, p. 129-142.

REGO, J. P. Memoria historica das epidemias da febre amarella e cholera-morbo que têm reinado no Brasil. Rio de Janeiro: Typographia Nacional, 1873.

REVEL, J; PETER, J. P. O corpo: o homem doente e sua história. In: LE GOFF, J; NORA, P. (Org.). História: novos objetos. 4. Ed. Trad. Teresinha Marinho. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1995.

RIBEIRO, M. M.. A ciência dos trópicos: a arte médica no Brasil do século XVIII. São Paulo: Hucitec, 1997.

ROSENBERG, C. E. Explaining epidemics and others studies in the history of medicine. Cambridge: Cambridge University Press, 1992. DOI: https://doi.org/10.1017/CBO9780511666865

SAMPAIO, G. dos R. Nas trincheiras da cura: as diferentes medicinas no Rio de Janeiro imperial. 2. Ed. Campinas: Editora da Unicamp, 2005.

SANTOS FILHO, L. História geral da medicina brasileira. São Paulo: Hucitec/USP, 1977.

SANTOS, M. A. dos. Recife: entre a sujeira e a falta de (com)postura, 1831-1845. 147 f. Dissertação (Mestrado em História Social da Cultura Regional), Programa de Pós-Graduação em História, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 2009.

SOUZA, W. A. de. A câmara e os médicos: entre a insalubridade e o governo da cidade (Recife, século XIX). In: SILVA, W. B. da (Org.). Recife no século XIX: outras histórias (1930-1890). Jundiaí: Paco Editorial, 2018, p. 113-142.

VIOTTI, A. C. de C. As práticas e os saberes médicos no Brasil colonial (1677-1808). 179 f. Dissertação (Mestrado em História e Cultura Social), Pós-Graduação em História, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais de Franca, Universidade Estadual Paulista – Júlio de Mesquita Filho, Franca, 2012.

WITTER, N. A. Males e epidemias: sofredores, governantes e curadores no sul do Brasil (Rio Grande do Sul, século XIX). 2007. Tese (Doutorado em História Social). Pós-graduação em História, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2007.

Published

2022-12-26

How to Cite

CLEVISON PEREIRA DE MELO JÚNIOR, Jonas. The “scourge of reigning fever” : the passage of the yellow fever epidemic in Recife in the mid-19th century (1849-1852). Ágora Journal, Vitória/ES, v. 33, n. 3, p. e-202233302, 2022. DOI: 10.47456/e-202233302. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/agora/article/view/38704. Acesso em: 30 jun. 2024.

Issue

Section

Artigos