Movimentos, frentes e coletivos sociais: permanências e atualizações

Autores

  • Mailiz Garibotti Lusa Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
  • Tiago Martinelli Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

DOI:

https://doi.org/10.47456/argumentum.v16i3.44865

Palavras-chave:

Movimentos Sociais, Lutas Sociais, Serviço Social

Resumo

O artigo trata da dinâmica de organização e atuação dos movimentos sociais em Porto Alegre/RS (Brasil), analisando suas demandas a fim de dar visibilidade às lutas sociais articuladas em defesa de direitos sociais. Discute os resultados de pesquisa exploratória, documental, com recorte amostral compreendido entre 2010 e 2019. A partir dessa identificação foi realizado o acompanhamento das atividades, a coleta de dados e a análise do material referente a 20 organizações coletivas. Nos resultados aponta-se que essas organizações se voltaram à elaboração de estratégias para cumprir seus propósitos; que as representações não tiveram suas atividades suspensas ou encerradas na pandemia, utilizando estratégias remotas. Conclui-se pela permanência e continuidade da luta e busca pela garantia dos direitos sociais por meio das articulações e ações realizadas.

Downloads

Biografia do Autor

  • Mailiz Garibotti Lusa, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

    Universidade Federal de Santa Catarina, Departamento de Serviço Social, Curso de Serviço Social, Programa de Pós-Graduação em Serviço, Florianópolis, SC, Brasil

  • Tiago Martinelli, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

    Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Departamento de Serviço Social, Curso de Serviço Social, Programa de Pós-Graduação em Política Social e Serviço Social, Porto Alegre, RS, Brasil.

Referências

Barroco, M. L. da S. Direitos humanos, neoconservadorismo e neofascismo no Brasil contemporâneo. Serviço Social & Sociedade, são Paulo, n. 143, p. 12–21, jan./abr. 2022. Disponível em: https://www.scielo.br/j/sssoc/a/zjrwPzBctDGqj84D74Vg4cv#. Acesso em: 14 maio 2022.

Bogo, Ademar. Identidade e luta de classes. 2. ed. São Paulo: Expressão Popular, 2010.

Brasil. Lei nº 8.662, de 7 de junho de 1993. Dispõe sobre a profissão de Assistente Social e dá outras providências. Brasília (DF), 1993. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8662.htm. Acesso em: 10 fev. 2024.

Cisne, M.; Cantalice L. B. O.; Araujo, L. Renovação” do Serviço Social brasileiro: um continuum à ofensiva conservadora. Revista Libertas, Juiz de Fora, v. 20, n. 2, p. 307–327, jul./dez. 2020. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/libertas/article/view/32167/21573. Acesso em: 14 maio 2023.

Duriguetto, M. L.; Souza, A. R.; Silva, K. N. Sociedade civil e movimentos sociais: debate teórico e ação prático-política. Revista Katálysis, Florianópolis, v. 12, n. 1, p. 13–21, jan./jun. 2009. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rk/a/vv5gPwkG7hr8czqp3YcyHMk/?lang=pt. Acesso em: 15 nov. 2023.

Duriguetto, M. L.; Montaño, C. Estado, classe e movimento social. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2011.

Gil, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2016.

Gohn, M. da G. Manifestações e protestos no Brasil: correntes e contracorrentes na atualidade. São Paulo: Cortez, 2017.

Gohn, M. da G. Teoria dos movimentos sociais: paradigmas clássicos e contemporâneos. São Paulo: Loyola, 1997.

Gramsci, A. Cadernos do cárcere. v. 2. Edição e tradução de Carlos Nelson Coutinho; coedição de Luiz Sérgio Henriques e Marco Aurélio Nogueira. 3. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004.

Iasi, M. L. O dilema de Hamlet: o ser e o não ser da consciência. 1. ed. São Paulo: Viramundo, 2014.

Kehl, M. R. A resistência da sociedade civil às graves violações de direitos humanos. In: Brasil, Relatório: textos temáticos. Brasília (DF): Comissão Nacional da Verdade, 2014. v. 1. Disponível em: https://www.gov.br/memoriasreveladas/pt-br/assuntos/comissoes-da-verdade/volume_1_digital.pdf. Acesso em: 15 abr. 2024.

Marini, R. M. Dialética da dependência. In: Traspadini, R.; Stedile, J. P. (org.). Ruy Mauro Marini: vida e obra. São Paulo: Expressão Popular, 2005.

Martins, C. Teorias dos novos movimentos sociais e lutas de classes: uma leitura crítica de sua influência no Brasil. 2016. Tese (Doutorado em Serviço Social)– Programa de Pós-graduação em Serviço Social, Universidade Federal do Rio de Janeiro, rio de Janeiro, 2016. Disponível em: http://objdig.ufrj.br/30/teses/852922.pdf. Acesso em: 15 abr. 2024.

Marx, K. O Capital: crítica da economia política. Livro I, Tomo II. São Paulo: Nova Cultural, 1996.

Mezzina, D. Intelectuais. In: Liguori, G.; Voza, P. (org.). Dicionário Gramsciano: (1926–1937). São Paulo: Boitempo, 2017.

Moura, C. História do negro brasileiro. São Paulo: Ática, 1989.

Netto, J. P. Cinco notas a propósito da “questão social”. Revista Temporalis, Brasília (DF), ano 2, n. 3, jan./jul. 2001.

Neves, V. Movimentos sociais “clássicos”, “contemporâneos” e relevância da estratégia socialista. Marx e o Marxismo, v. 8, n.14, p. 36–52, jan./jun. 2020. Disponível em: DOI: 10.62782/2318-9657.2020.366. Disponível em: https://niepmarx.com.br/index.php/MM/article/view/366. Acesso em: 10 abr. 2024.

Sales, A. L. L. de F.; Fontes, F. F.; Yasui, S. Para (re)colocar um problema: a militância em questão. Trends in Psychology, Ribeirão Preto, v. 26, n. 2, p. 565–592, abr. 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/tpsy/a/Q7WjRTKrHrns5RKsmsckLfw/abstract/?lang=pt. Acesso em: 11 abr. 2024.

Santos, T. dos. O novo caráter da dependência: grande empresa e capital estrangeiro na América Latina. In: Pereira, L. (org.). Perspectivas do Capitalismo Moderno: leituras de sociologia do desenvolvimento. Rio de Janeiro: Zahar, 1971.

Semeraro, G. Libertação e hegemonia: realizar a América Latina pelos movimentos populares. Aparecida: Ideias & Letras, 2009.

Simionatto, I. Expressões ideoculturais da crise capitalista na atualidade e sua influência teórico-prática. In: CFESS; ABEPSS. Serviço social: direitos e competências profissionais. Brasília (DF): CFESS/ABEPSS, 2009. p. 87–106.

Simionatto, I. Gramsci: sua teoria, incidência no Brasil, influência no Serviço Social. 3. ed. rev. e atual. Florianópolis: Edufsc; São Paulo: Cortez, 2004.

Souza, J. M. A. de. Edmund Burke e a gênese conservadorismo. Serviço Social & Sociedade, n. 126, p. 360–377, maio 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/j/sssoc/a/GqXmyVz6Ws4v9dqnfdbgXNC/abstract/?lang=pt. Acesso em: 11 maio 2023.

Yazbek, M. C. Serviço Social como área de conhecimento: desvendando a questão social (prefácio). In: Carvalho, D. B. B. de et al. (org.). Pesquisa em serviço social e temas contemporâneos. São Paulo: Cortez, 2020.

Publicado

29-12-2024

Como Citar

Movimentos, frentes e coletivos sociais: permanências e atualizações: . (2024). Argumentum, 16(3), 251-263. https://doi.org/10.47456/argumentum.v16i3.44865

Artigos Semelhantes

1-10 de 641

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.