Movimentos, frentes e coletivos sociais: permanências e atualizações

Autores

  • Mailiz Garibotti Lusa Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
  • Tiago Martinelli Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

DOI:

https://doi.org/10.47456/argumentum.v13i3.44865

Palavras-chave:

Movimentos Sociais, Lutas Sociais, Serviço Social

Resumo

O artigo trata da dinâmica de organização e atuação dos movimentos sociais em Porto Alegre/RS (Brasil), analisando suas demandas a fim de dar visibilidade às lutas sociais articuladas em defesa de direitos sociais. Discute os resultados de pesquisa exploratória, documental, com recorte amostral compreendido entre 2010 e 2019. A partir dessa identificação foi realizado o acompanhamento das atividades, a coleta de dados e a análise do material referente a 20 organizações coletivas. Nos resultados aponta-se que essas organizações se voltaram à elaboração de estratégias para cumprir seus propósitos; que as representações não tiveram suas atividades suspensas ou encerradas na pandemia, utilizando estratégias remotas. Conclui-se pela permanência e continuidade da luta e busca pela garantia dos direitos sociais por meio das articulações e ações realizadas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Mailiz Garibotti Lusa, Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)

Universidade Federal de Santa Catarina, Departamento de Serviço Social, Curso de Serviço Social, Programa de Pós-Graduação em Serviço, Florianópolis, SC, Brasil

Tiago Martinelli, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Departamento de Serviço Social, Curso de Serviço Social, Programa de Pós-Graduação em Política Social e Serviço Social, Porto Alegre, RS, Brasil.

Referências

Barroco, M. L. da S. Direitos humanos, neoconservadorismo e neofascismo no Brasil contemporâneo. Serviço Social & Sociedade, são Paulo, n. 143, p. 12–21, jan./abr. 2022. Disponível em: https://www.scielo.br/j/sssoc/a/zjrwPzBctDGqj84D74Vg4cv#. Acesso em: 14 maio 2022.

Bogo, Ademar. Identidade e luta de classes. 2. ed. São Paulo: Expressão Popular, 2010.

Brasil. Lei nº 8.662, de 7 de junho de 1993. Dispõe sobre a profissão de Assistente Social e dá outras providências. Brasília (DF), 1993. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8662.htm. Acesso em: 10 fev. 2024.

Cisne, M.; Cantalice L. B. O.; Araujo, L. Renovação” do Serviço Social brasileiro: um continuum à ofensiva conservadora. Revista Libertas, Juiz de Fora, v. 20, n. 2, p. 307–327, jul./dez. 2020. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/libertas/article/view/32167/21573. Acesso em: 14 maio 2023.

Duriguetto, M. L.; Souza, A. R.; Silva, K. N. Sociedade civil e movimentos sociais: debate teórico e ação prático-política. Revista Katálysis, Florianópolis, v. 12, n. 1, p. 13–21, jan./jun. 2009. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rk/a/vv5gPwkG7hr8czqp3YcyHMk/?lang=pt. Acesso em: 15 nov. 2023.

Duriguetto, M. L.; Montaño, C. Estado, classe e movimento social. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2011.

Gil, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2016.

Gohn, M. da G. Manifestações e protestos no Brasil: correntes e contracorrentes na atualidade. São Paulo: Cortez, 2017.

Gohn, M. da G. Teoria dos movimentos sociais: paradigmas clássicos e contemporâneos. São Paulo: Loyola, 1997.

Gramsci, A. Cadernos do cárcere. v. 2. Edição e tradução de Carlos Nelson Coutinho; coedição de Luiz Sérgio Henriques e Marco Aurélio Nogueira. 3. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004.

Iasi, M. L. O dilema de Hamlet: o ser e o não ser da consciência. 1. ed. São Paulo: Viramundo, 2014.

Kehl, M. R. A resistência da sociedade civil às graves violações de direitos humanos. In: Brasil, Relatório: textos temáticos. Brasília (DF): Comissão Nacional da Verdade, 2014. v. 1. Disponível em: https://www.gov.br/memoriasreveladas/pt-br/assuntos/comissoes-da-verdade/volume_1_digital.pdf. Acesso em: 15 abr. 2024.

Marini, R. M. Dialética da dependência. In: Traspadini, R.; Stedile, J. P. (org.). Ruy Mauro Marini: vida e obra. São Paulo: Expressão Popular, 2005.

Martins, C. Teorias dos novos movimentos sociais e lutas de classes: uma leitura crítica de sua influência no Brasil. 2016. Tese (Doutorado em Serviço Social)– Programa de Pós-graduação em Serviço Social, Universidade Federal do Rio de Janeiro, rio de Janeiro, 2016. Disponível em: http://objdig.ufrj.br/30/teses/852922.pdf. Acesso em: 15 abr. 2024.

Marx, K. O Capital: crítica da economia política. Livro I, Tomo II. São Paulo: Nova Cultural, 1996.

Mezzina, D. Intelectuais. In: Liguori, G.; Voza, P. (org.). Dicionário Gramsciano: (1926–1937). São Paulo: Boitempo, 2017.

Moura, C. História do negro brasileiro. São Paulo: Ática, 1989.

Netto, J. P. Cinco notas a propósito da “questão social”. Revista Temporalis, Brasília (DF), ano 2, n. 3, jan./jul. 2001.

Neves, V. Movimentos sociais “clássicos”, “contemporâneos” e relevância da estratégia socialista. Marx e o Marxismo, v. 8, n.14, p. 36–52, jan./jun. 2020. Disponível em: DOI: 10.62782/2318-9657.2020.366. Disponível em: https://niepmarx.com.br/index.php/MM/article/view/366. Acesso em: 10 abr. 2024.

Sales, A. L. L. de F.; Fontes, F. F.; Yasui, S. Para (re)colocar um problema: a militância em questão. Trends in Psychology, Ribeirão Preto, v. 26, n. 2, p. 565–592, abr. 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/tpsy/a/Q7WjRTKrHrns5RKsmsckLfw/abstract/?lang=pt. Acesso em: 11 abr. 2024.

Santos, T. dos. O novo caráter da dependência: grande empresa e capital estrangeiro na América Latina. In: Pereira, L. (org.). Perspectivas do Capitalismo Moderno: leituras de sociologia do desenvolvimento. Rio de Janeiro: Zahar, 1971.

Semeraro, G. Libertação e hegemonia: realizar a América Latina pelos movimentos populares. Aparecida: Ideias & Letras, 2009.

Simionatto, I. Expressões ideoculturais da crise capitalista na atualidade e sua influência teórico-prática. In: CFESS; ABEPSS. Serviço social: direitos e competências profissionais. Brasília (DF): CFESS/ABEPSS, 2009. p. 87–106.

Simionatto, I. Gramsci: sua teoria, incidência no Brasil, influência no Serviço Social. 3. ed. rev. e atual. Florianópolis: Edufsc; São Paulo: Cortez, 2004.

Souza, J. M. A. de. Edmund Burke e a gênese conservadorismo. Serviço Social & Sociedade, n. 126, p. 360–377, maio 2016. Disponível em: https://www.scielo.br/j/sssoc/a/GqXmyVz6Ws4v9dqnfdbgXNC/abstract/?lang=pt. Acesso em: 11 maio 2023.

Yazbek, M. C. Serviço Social como área de conhecimento: desvendando a questão social (prefácio). In: Carvalho, D. B. B. de et al. (org.). Pesquisa em serviço social e temas contemporâneos. São Paulo: Cortez, 2020.

Publicado

29-12-2024

Como Citar

Lusa, M. G., & Martinelli, T. (2024). Movimentos, frentes e coletivos sociais: permanências e atualizações: . Argumentum, 16(3), 251–263. https://doi.org/10.47456/argumentum.v13i3.44865