Archivos - Página 3
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Os impactos da pandemia COVID-19 sobre as políticas sociais
Vol. 13 Núm. 1 (2021)O avanço da pandemia COVID 19, em todo o mundo, amplia as consequências da prolongada crise capitalista iniciada em 2008 sobre as parcelas mais vulneráveis da classe trabalhadora (os trabalhadores informais, com menor escolarização e baixa remuneração), na medida em que o enfrentamento à pandemia provocou uma queda no consumo e nas atividades econômicas. As consequências mais imediatas foram o aumento do desemprego e da precarização do trabalho, aumentando o número de pessoas em situação de pobreza e miséria, além do aumento das dificuldades no funcionamento dos sistemas públicos de previdência social, saúde, assistência social e educação. A questão que se coloca neste contexto refere-se a como os Estados tem respondido e responderão, no mundo inteiro, a este aumento, quais medidas e políticas sociais serão acionadas e como funcionarão, colocando para os estudiosos o desafio de compreender tais respostas em um contexto de recessão prolongada e no qual a destruição das intervenções sociais do Estado constitui a tendência dominante.
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Questão social, Violência e Segurança Pública: desafios e dilemas do tempo presente?
Vol. 12 Núm. 3 (2020) -
As políticas de saúde mental no Brasil e no plano internacional: tendências e desafios
Vol. 12 Núm. 2 (2020)Ao longo dessas duas décadas do século XXI, no plano global, observa-se o aumento das taxas de transtornos mentais quando se correlacionam os períodos de políticas de austeridade econômica com as alterações na prevalência dos transtornos de humor, como a depressão, e os relacionados ao stress, como a ansiedade.
Trata-se de um período de aprofundamento da ofensiva do capital sobre o trabalho, expressa nas mudanças dos processos de trabalho, na flexibilização dos direitos trabalhistas e no declínio dos padrões de proteção social. O impacto da austeridade sobre a saúde mental vem sendo pesquisada por diferentes autores ao redor do mundo. A saúde mental nos parece se tornar um analisador relevante desta quadra histórica, bem como requer revisitar os seus desafios particulares atuais.
Ademais, no Brasil, o fortalecimento de forças conservadoras e reacionárias e, de forma concomitante, na saúde mental, a presença de diversas resistências e de lutas antimanicomiais, antiproibicionistas, antirracistas e feministas trazem mudanças importantes na orientação das políticas de saúde mental e drogas que merecem atenção.
Nesse sentido, a Argumentum objetiva oferecer um balanço das tendências hegemônicas e contra hegemônicas e dos desafios atuais em curso nas políticas sociais de saúde mental no plano internacional e nacional. -
Juventude, Classe Social e Política
Vol. 12 Núm. 1 (2020)A juventude no mundo inteiro tem sofrido inúmeras violações. O desemprego e o trabalho precário atingem em maior proporção os jovens, a violência policial, o racismo e o sexismo também. Além do aumento da incidência de problemas relacionados à saúde mental e às ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis). Este quadro nos estimula a pensar afinal quais jovens são efetivamente mais atingidos pelas expressões mais contundentes do capitalismo em crise? E quais são os jovens que tem resistido a esse processo? Como tem resisitido? Esses jovens tem classe, cor e sexo. E é para abordar as diferentes dimensões dos problemas que atingem a juventude no Brasil e no mundo que convidamos os pesquisadores que tem produzido acerca do tema a apresentarem seus trabalhos.
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Contrarreformas ou revolução: respostas ao capitalismo em crise
Vol. 11 Núm. 3 (2019)Contrarreformas ou revolução: respostas ao capitalismo em crise