Eficácia do uso dos corticosteroides como terapia adjuvante no choque séptico

Wellington Felipe Leite; Osman Batista de Medeiros Filho; Milena Nunes Alves de Sousa

doi:10.47456/bjpe.v8i1.37280

Autores

Wellington Felipe Leite Faculdades Integradas de Patos, FIP, Brasil Autor
Osman Batista de Medeiros Filho Centro Universitário de Patos - UNIFIP Autor https://orcid.org/0000-0002-4850-0667
Milena Nunes Alves de Sousa Centro Universitário de Patos - UNIFIP Autor https://orcid.org/0000-0001-8327-9147

DOI:

https://doi.org/10.47456/bjpe.v8i1.37280

Palavras-chave:

Eficácia, Corticosteroides, Terapêutica, Choque Séptico

Resumo

Contexto: O choque séptico consiste em um estado de falência circulatória aguda somada a um foco infeccioso ou com predomínio de componente endotóxico. Os corticosteroides são uma classe de fármacos sintetizados com base em hormônios esteroides endócrinos e tem sido usados com foco na hipoperfusão. Entretanto, a eficácia e a segurança da terapia com corticosteroides no choque séptico ainda permanecem incertas, visto que existem tanto relatos de melhora clínica quanto de efeitos adversos graves. Objetivo: Este estudo objetiva avaliar a eficácia da terapia adjuvante com corticosteroides em pacientes com choque séptico a fim de procurar se há evidências científicas que apresentem benefícios desse tratamento, bem como estabelecer, se positivo, o manejo, de acordo com as evidências, nessa patologia. Método: Caracteriza-se como uma Revisão Integrativa, a qual os artigos foram selecionados na plataforma da Biblioteca Virtual em Saúde, em que foram identificados 460 artigos, porém foram selecionados 39 dentre estes. Resultados: Esses estudos foram realizados com mais frequência nos anos de 2017, 2018 e 2019. Após a análise dos dados, sugeriu-se que essa terapêutica se relacionou com uma reversão mais rápida do choque, diminuição dos dias de uso de vasopressores e diminuem o tempo de internação em UTI. Contudo, existem riscos de efeitos adversos. Conclusão: Com isso, concluiu-se que os pacientes candidatos a esse tratamento são aqueles com maior gravidade e/ou que não respondem primeiramente a ressuscitação com fluidos e drogas vasoativas. Ademais o uso dessas medicações deve ser individualizado, levando-se em consideração o fenótipo e o genótipo de cada paciente.

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Biografia do Autor

Wellington Felipe Leite, Faculdades Integradas de Patos, FIP, Brasil

Graduando em Medicina pelo Centro Universitário de Patos - UNIFIP. Vice-Presidente e membro efetivo da Liga Acadêmica de Clínica Cirúrgica do Centro Universitário de Patos - LACC-UNIFIP. Vice-Presidente e membro efetivo da Liga Acadêmica de Ortopedia e Traumatologia das Faculdades Integradas de Patos - LAOT-FIP. Membro da Liga Acadêmica de Medicina de Família e Comunidade do Centro Universitário de Patos (LAMFAC-UNIFIP). Membro do Projeto de pesquisa e extensão A-COR-DAR. Membro da International Federation of Medical Students Associations - IFMSA. (Texto informado pelo autor)
Osman Batista de Medeiros Filho, Centro Universitário de Patos - UNIFIP

Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal da Paraíba (2012) e Residência em Clínica Médica pelo Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (2016). Atua como clínico e coordenador do Núcleo de Atenção à Saúde da UFCG e como clínico no Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC) pela Ebserh. Também atua como Supervisor do Programa Mais Médicos pela UFCG, Desempenha as funções de Coordenador e preceptor do Internato de Clínica Médica da UNIFIP, professor de Gastroenterologia na UNIFIP e preceptor da Residência de Clínica Médica pela SMS Patos-PB. (Texto informado pelo autor)
Milena Nunes Alves de Sousa, Centro Universitário de Patos - UNIFIP

Paraibana, filha de Conceição, sertão da Paraíba. Turismóloga pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas (2004), Administradora pela Universidade Estadual da Paraíba (2007), Enfermeira pela Faculdade de Campina Grande (2008), Mestre em Ciências da Saúde pela Universidade Cruzeiro do Sul (2009), Doutora em Promoção de Saúde pela Universidade de Franca (2014), Pós-doutora em Promoção de Saúde pela Universidade de Franca (2016) e Pós-doutora em Sistemas Agroindustriais pela Universidade Federal de Campina Grande (2018). Atualmente é professora no Centro Universitário de Patos (UNIFIP), no regime de dedicação exclusiva. Tem experiência nas áreas de Administração e Saúde, atuando principalmente nos seguintes temas: promoção de saúde, meio ambiente e trabalho, saúde e meio ambiente, envelhecimento e saúde, qualidade de vida, gestão e planejamento em saúde. Atualmente é Pró-Reitora de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação do UNIFIP, Coordenadora do Eixo Práticas Investigativas em Saúde e do Trabalho de Conclusão de Curso do Curso de Medicina do UNIFIP. É pesquisadora do grupo de pesquisa: Terceira idade: comportamento, gênero e estilo de vida. Orcid: 0000-0001-8327-9147. (Texto informado pelo autor)

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