ESTUDO DA EXTRAÇÃO COM ETANOL DO ÓLEO DA NOZ MACADÂMIA PROVENIENTE DA REGIÃO NORTE DO ESPÍRITO SANTO

Authors

  • Cristina de Ramos Fischer Universidade Federal do Espírito Santo
  • Cristiane Pitol Chagas Ferreira
  • Ana Paula Oliveira Costa
  • Vivian Chagas da Silveira
  • Paulo Sérgio da Silva Porto
  • Christiane Mapheu Nogueira

Abstract

A Noz Macadâmia é uma amêndoa pertencente à familia Proteaceae nativa da Austrália sendo considerada como a "rainha das nozes" pelo seu rico sabor amanteigado e elevado preço. A noz macadâmia apresenta boa aceitação no mercado internacional, embora sendo pouco produzida e consumida no mercado brasileiro. O Espírito Santo é responsável por grande parte da produção nacional da cultura de macadâmia, sendo um dos líderes em exportação. A noz macadâmia é constituída de até 80% de óleo rico em ácidos graxos monoinsaturados que alteram favoravelmente o perfil lipídico, auxiliando na redução do colesterol total. O hexano é o solvente preferido no processo de extração do óleo de macadâmia, devido ao seu baixo ponto de ebulição (68,9ºC) e por não transmitir ao óleo odores desagradáveis. No entanto, o etanol também é uma opção como solvente, uma vez que tem como benefício ser proveniente de fontes renováveis, ter o menor custo e ser presente na região. Por isso, viu-se a necessidade de estudar as melhores condições de extração do óleo de macadâmia, utilizando o etanol como solvente, visando à obtenção de um método eficiente com melhor rendimento. Os resultados obtidos com etanol atingiram valores abaixo do esperado, uma vez que a maior rendimento obtido foi 38,9%. Além disso, foi observado que o tempo de extração e o diâmetro da partícula da amostra influência no rendimento.

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Published

2016-09-27

How to Cite

Fischer, C. de R., Ferreira, C. P. C., Costa, A. P. O., Silveira, V. C. da, Porto, P. S. da S., & Nogueira, C. M. (2016). ESTUDO DA EXTRAÇÃO COM ETANOL DO ÓLEO DA NOZ MACADÂMIA PROVENIENTE DA REGIÃO NORTE DO ESPÍRITO SANTO. Brazilian Journal of Production Engineering, 2(2), 36–41. Retrieved from https://periodicos.ufes.br/bjpe/article/view/BJPEWEQ_05

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