A noção de arquivo na obra de arte moderna

Autores

  • Daniel Frickmann Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)
  • Carlos Eduardo Felix da Costa Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)

Palavras-chave:

arte, desenho, modernidade, arquivo, impressão

Resumo

Baseado em textos que apresentam os métodos e princípios conceituais de um artista moderno, o artigo procura compreender as condições para registrar uma obra de arte e a criação de uma obra como um registro de si. Sendo o artista moderno um criador de obras com potencial estético situado na sociedade industrial entre os séculos XIX e XX, o objetivo desta reflexão é conceber uma ideia de arquivo dentro das perspectivas e decisões processuais da arte moderna. A razão para isso é entender como a arte é usada como produção de arquivo e arquivada.

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Biografia do Autor

Daniel Frickmann, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)

Nascido no Rio de Janeiro, com formação em design de comunicação visual pela PUC-Rio em 2016. Aluno de pós-graduação pela mesma universidade, e bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) pelo departamento de Artes e Design em 2019. Trabalha de modo independente com uma produção autoral de pintura iniciada em 2017. Participou das feiras de arte Plana (2018), Tijuana (2018) e Printa-feira (2019). Expositor na mostra Sob a Gravidade de um Pequeno Sol, realizada no ano de 2019.

Carlos Eduardo Felix da Costa, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)

Possui bacharelado em Pintura pela Escola de Belas Artes da UFRJ, mestrado (2006) e doutorado (2013) em Linguagens Visuais pela mesma instituição. Realizou o pós-doutorado no PPGAV UFRJ na linha de pesquisa Poéticas Interdisciplinares. Artista plástico e professor pesquisador da PUC-Rio no departamento de Artes e Design. Foi contemplado com a bolsa de residência artística Iberê Camargo no London Print Studio (2001) e foi artista visitante na Universidade de Plymouth a convite do Arts Council (Reino Unido, 2008). Artista participante da XXX Bienal de São Paulo (2012), da 13a Bienal de Istambul (2013), da 4a Bienal do Fim do Mundo (2014) e da "Anozero?19" ? Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra (2019). Em 2013 artista contemplado com o Prêmio PIPA e residência artística na Residency Unlimited (2014, NY). De 2015 a 2017 foi artista em residência pela Fundação InSite (México) e Plataforma Atacama (Chile). Vencedor do Prêmio Radio Krakow 2015 (Polônia) pela mostra It?s Gonna Rain. Em 2017 artista comissionado pela National Endowment for the Arts, Robert Wood Johnson Foundation e XLab IDEAS para trabalho em Natchez (Mississipi ? USA), e participante do 35° Panorama da Arte Brasileira. Em 2018 comissionado pela Fundação Haundenschild Garage (San Diego, USA) para desenvolvimento de projeto em sua sede. Atualmente em residência com a Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro através de convite do Instituto República. Atua em temas ligados a natureza, design e arte.

Referências

BAUDELAIRE, Charles. Poesia e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2006.

DERRIDA, Jacques. Mal de arquivo: uma impressão freudiana. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2001.

HARVEY, David. A Condição Pós-Moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança cultural. 17. ed. São Paulo: Edições Loyola, 2008.

REYNAUD, Françoise. Eugène Atget – Photo Poche. Paris: Centre National de la Photographie, 1989.

WOLFF, Janet. A Produção Social da Arte. 1. ed. Rio de Janeiro: Ed. Zahar, 1982.

THE VISIT OF NAPOLÉON III TO BOULOGNE-SUR-MER. Obra do artista Constantin Guys. Disponível em: https://www.metmuseum.org/art/collection/search/337280. Acesso em 18 ago. 2020.

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Publicado

30-12-2020

Como Citar

Frickmann, D., & Felix da Costa, C. E. (2020). A noção de arquivo na obra de arte moderna. Revista Do Colóquio, 1(19), 25–41. Recuperado de https://periodicos.ufes.br/colartes/article/view/33012