POLÍTICA E VIOLÊNCIA VERBAL
Abstract
A violência pode ser objetiva ou subjetiva. A primeira mais ligada ao físico e à segunda ao verbal que se se manifesta em vários graus de sutileza. Violência e política são temas recorrentes na obra de filósofos, a começar com os antigos gregos e alcançando a atualidade. De modo geral, há duas vertentes teóricas: a de Aristóteles e Hannah Arendt, que consideram o homem um ser naturalmente social e a violência uma paixão que pode interferir, e a de Hobbes, que acha o homem naturalmente mau. Platão considera os deuses como forças moderadoras e Hobbes entende a organização em sociedade como solução para os efeitos da maldade humana. Spinoza lembra que a política deve ter realismo psicológico. O discurso político deveria excluir a violência: ser aristotélico, por conclamar ao entendimento; hobbesiano, por visar ao bem da sociedade apesar da maldade inata nos homens; e espinozano, por ser realista. Não é o que se observa em várias ocasiões, como no discurso em análise, que evidencia algumas formas de violência.Downloads
Downloads
Published
Issue
Section
License
Copyright (c) 2018 Revista (Con)textos Linguísticos

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Authors assign the copyright of the article to the publisher of Revista (Con)Textos Linguísticos (Graduate Program in Linguistics, Ufes), if the submission is accepted for publication. Responsibility for the content of articles rests exclusively with their authors. The full or partial submission of the text already published in this periodical to any other periodical is prohibited.
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
