IMAGENS NA SOCIEDADE DO ESPETÁCULO E A SALA DE AULA:
MEMES COMO PROPOSTA DE LETRAMENTO VISUAL/DIGITAL
Resumo
Vivemos na sociedade do espetáculo (DEBORD, [1967] 1997), em que imagens (res)significam subjetividade e coletividade, tornando mais tênue a fronteira entre privado e público ao provocar a espetacularização do sentir. Esse fator provocou um emocionalismo despertado pelo fascínio com as imagens (SODRÉ, 2006), que se expandem e ganham força nas redes sociais. Coadunamos com a visão do Círculo de Bakhtin de que o discurso é a língua nas relações concretas entre os sujeitos nas interações verbais, com fios ideológicos e dialógicos com os quais os discursos interagem. Os memes surgem nesse contexto como um fenômeno discursivo baseado na ironia que fascina interlocutores imersos nas redes sociais (AUTOR 1). Propomos esse gênero para o ensino e aprendizagem de línguas, por concordarmos com Mizan (2014) sobre o letramento visual na mídia em tempos de tecnologia, e percebemo-nos numa era mais visual do que linguística. Assim, propomos uma problematização por meio de uma prática de letramento visual, crítico e digital, a fim de possibilitar que leitores (principalmente, professores e alunos) reflitam as possibilidades discursivas que podem envolver as atividades do cotidiano, rumo à formação de cidadãos efetivamente letrados, para além da alfabetização.
Downloads
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Autores cedem os direitos autorais do artigo à editora da Revista (Con)Textos Linguísticos (Programa de Pós-Graduação em Linguística da Ufes), caso a submissão seja aceita para publicação. A responsabilidade do conteúdo dos artigos é exclusiva de seus autores. É proibida a submissão integral ou parcial do texto já publicado na revista a qualquer outro periódico.
Esta obra está sob Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.