CRENÇAS E ATITUDES LINGUÍSTICAS DA COMUNIDADE DE FALA PIRANHENSE À LUZ DA SOCIOLINGUÍSTICA VARIACIONISTA
Palavras-chave:
Sociolinguística, Crenças, AtitudesResumo
O presente artigo tem como objetivo principal descrever e analisar, à luz da Sociolinguística Variacionista, as crenças e as atitudes linguísticas da comunidade de fala da zona urbana da cidade de São José de Piranhas-PB, considerando que tais crenças e atitudes refletem a visão metalinguística e epilinguística dos falantes a respeito da percepção, atitude linguística, crença dialetal e o conhecimento dos informantes sobre as próprias variedades que falam e ouvem. Metodologicamente, aplicamos, através da abordagem direta, o teste atitudinal, através de um questionário semiestruturado e entrevista gravada, com 12 informantes do município supracitado. O arcabouço teórico será balizado por: Bourdieu (1982), Calvet (2002), Campbell-Kibler (2006), Kaufmann (2011), Labov (2008), Tarallo (1990), dentre outros. Os resultados denotam que as variáveis: idade, tempo de exposição e escolaridade exercem relevantes influências no julgamento das crenças e atitudes linguísticas, quer na percepção pessoal dos informantes quanto ao seu sotaque, quer na percepção dos interlocutores. Logo, tais fatores interferem decisivamente na configuração linguística da comunidade de fala piranhense.
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