Autoethnography and teacher education

Autoethnography anstories and identifications

Authors

DOI:

https://doi.org/10.47456/cl.v16i35.39011

Keywords:

Autoetnografia, Formação de professores, Identificações

Abstract

This article aims to contribute to studies on language teacher education in the field of Applied Linguistics. It enables discussions that put forward autoethnography as an epistemological possibility that considers recent social changes and promotes other necessary changes. In this sense, we relate concepts regarding autoethnography and teacher education, arguing that autoethnography may contribute to the assumption of teachers as critical subjects and producers of knowledge. Through an autoethnographic perspective, we recall our encounter with autoethnography to demonstrate how it has helped us assume new identifications as agents who produce knowledge. The discussions presented in this article result from doctoral research carried out by two teachers: a Portuguese language teacher and an English language teacher, who developed their study having autoethnography as a theoretical and methodological framework. This study highlights autoethnography’s potential as a feasible alternative to serve as a basis for investigations on teacher education in Applied Linguistics.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Isabel Cristina Gomes Basoni, Prefeitura Municipal de Colatina/ IFES Campus Colatina

É graduada em Letras-Português pela Fundação Castelo Branco (Funcab), com mestrado em Educação e Doutorado em Estudos Linguísticos pela Universidade Federal do Espírito Santo. Atua no cargo de Técnico em Assuntos Educacionais do Ifes- Campus Colatina, lotada na Coordenadoria de Gestão Pedagógica, e como professora de Língua Portuguesa em escolas da rede pública e privada.

Marianna Cardoso Reis Merlo, Universidade Federal do Espírito Santo

É graduada em Letras-Inglês pela Universidade Federal do Espírito Santo, com mestrado e doutorado em Estudos Linguísticos pela mesma instituição. Atua como docente do Departamento de Línguas e Letras da UFES e se interessa por pesquisas acerca dos seguintes temas: formação docente, educação linguística de crianças e autoetnografia.

References

ADAMS, T. E.; JONES, S. H.; ELLIS, C. Autoethnography. New York: Oxford University Press, 2015.

BAKHTIN, M. Para uma filosofia do ato responsável. São Carlos, SP: Pedro & João Editores, 2010.

BASONI, I. C. G. Espelho, espelho meu, que professora sou eu? Reflexos e refrações sobre a formação do professor de língua portuguesa e os novos letramentos em um estudo autoetnográfico. 2022. 258f. Tese (Doutorado em Linguística) - Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2022.

BOCHNER, A. P. Putting meanings into motion: autoethnograpy’s existential calling. In: JONES, S.; ADAMS, T. E.; ELLIS, C. (Orgs.). Handbook of autoethnography. Wallnut Creek, CA: Left Coast Press, 2013.

CAVALCANTI, M. C. Educação linguística na formação de professores de línguas: intercompreensão e práticas translíngues. In: MOITA LOPES, L. P. Linguística aplicada na modernidade recente. São Paulo: Parábola Editorial, 2013, p. 211-226.

CIAMPA, A. C.. A estória do Severino e a história da Severina. São Paulo: Editoria Brasiliense, 1987. Disponível em: https://www.academia.edu/36531274/A_est%C3%B3ria_do_Severino_e_a_hist%C3%B3ria_de_Severina_CIAMPA. Acesso em: 22 mar. 2021.

DENZIN, N.K. Confronting ethnography’s crisis of representation. Journal of contemporary ethnography, v. 31, n. 4, ago. 2002, p. 482- 490.

DIAS, J. Conscientização linguística crítica e mudança identitária de professor: práticas de leitura escolar. In: SILVA, Kleber Aparecido da; ARAÚJO, J. (Orgs.). Letramentos, Discursos Midiáticos e Identidades: novas perspectivas. Campinas, SP: Pontes Editores, 2015, p. 135-160.

ELLIS, C. Heartful Autoethnography. Qualitative Health Research, v. 9, n. 5, p. 669-683, 1999.

ELLIS, C.; ADAMS, T. E.; BOCHNER, A.P. Autoethnography: an overview. Forum: Qualitative social research. v. 12, n. 1, jan. 2011 (documento online) Disponível em http://nbn-resolving.de/urn:nbn:de:0114-fqs1101108. Acesso em: 24 mar. 2020.

FADINI, K. A. Autoetnografia e processos de subjetificação em educação linguística: (trans)formações de uma professora de inglês. 2020. 260f. Tese (Doutorado em Estudos Linguísticos) – Programa de Pós-graduação em Estudos Linguísticos, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2020.

FERRAZ, D. M. Educação crítica em língua inglesa: neoliberalismo, globalização e novos letramentos. Curitiba: Editora CRV, 2015.

FERRAZ, D. et al. A autoetnografia na formação docente: espelhos, inovações, desnudando emoções. [s.l.] Grupo de estudos sobre educação linguística em línguas estrangeiras, 14 maio 2021. 1 vídeo (1:57min). [Live]. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=6H1kqpMoW8g. Acesso em: 09 jun. 2022.

FLAHERTY, M. G. The crisis in representation: a brief history and some questions. Journal of contemporary ethnography, v. 31, n. 4, ago. 2002, p. 479-482.

GARCEZ, P. M.; SCHULZ, L. Olhares circunstanciados: etnografia da linguagem e pesquisa em Linguística Aplicada no Brasil. D.E.L.T.A., v. 31, n. especial, p. 1-34, 2015.

GROSFOGUEL, R. Decolonizing post-colonial studies and paradigms of political economy: transmodernity, decolonial thinking and global coloniality. Transmodernity: Journal od peripheral cultural production of the luso-hispanic world, v. 1, n. 1, não paginado, 2011. Disponível em: https://escholarship.org/uc/item/21k6t3fq. Acesso em: 31 jan. 2021.

HALL, S. Identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A. 2015.

IMBERNÓN, F. Formação docente e profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. 9. ed. São Paulo: Cortez, 2011.

KLEIMAN, A. B. (Org.). A formação do professor: perspectiva da linguística aplicada. Campinas, SP: Mercado de Letras, 2001.

KLEIMAN, A. B. Agenda de pesquisa e ação em Linguística Aplicada: problematizações. In: MOITA LOPES, L. P. (Org.). Linguística Aplicada na Modernidade Recente [Festschrift para Antonieta Celani]. 1. ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2013, p. 39-58.

MARCHI, R. C. Pesquisa etnográfica com crianças: participação, voz e ética. Educação & Realidade, v. 43, n. 2, p. 727-746, abr./jun. 2018.

MERLO, M. C. R. Autoetnografia, infâncias e decolonialidades em (trans)formação. 2022. 396f. Tese (Doutorado em Linguística) - Programa de Pós-graduação em Estudos Linguísticos, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2022.

MILLER, I. K. Formação de professores de línguas: da eficiência à reflexão crítica e ética. In: MOITA LOPES, L. P. Linguística aplicada na modernidade recente. São Paulo: Parábola Editorial, 2013, p. 99-121.

MONTE MÓR, W.; IFA, S.; ONO, F. T. P. “As pessoas são as suas histórias”: uma entrevista com Walkyria Monte Mór. Calidoscópio, v. 19, n. 4, p. 569- 574, 2021. Disponível em: https://doi.org/10.4013/cld.2021.194.10. Acesso em: 25 abr. 2022.

MULIK, K. B. Letramentos (auto)críticos no ensino de língua inglesa no ensino médio: uma pesquisa autoetnográfica. 2021. 221f. Tese (Doutorado em Estudos Linguísticos e Literários em Inglês) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo. 2021.

ONO, F. T. P. A formação do formador de professores: uma pesquisa autoetnográfica na área de língua inglesa. 2017. 157f. Tese (Doutorado em Estudos Linguísticos e Literários em Inglês) – Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo. 2017.

ONO, F. T. P. Possíveis contribuições da autoetnografia para investigações na área de formação de professores e formação de formadores. Veredas online - Temática, v. 22, n. 1, p. 51-62, 2018.

PICCIN, G. F. O. O IFES na produção de epistemologias do Sul. 2021. 300f. Tese (Doutorado em Linguística) - Programa de Pós-graduação em Estudos Linguísticos, Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2021.

QUIJANO, A. Colonialidade do poder, eurocentrismo e américa latina. In: LANDER, E. (org.) A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latinoamericanas. Buenos Aires: Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales, 2005. p. 117-142.

SOUSA SANTOS, B. Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. Revista crítica de ciências sociais, n. 78, p. 03-46, out. 2007.

SOUZA, M. A. A. Formação de professores de inglês: buscando caminhos para uma educação linguística crítica. In: PESSOA, R. R.; SILVESTRE, V. P. V.; MONTE MÓR, W. (Orgs.). Perspectivas críticas de educação linguística no Brasil: trajetórias e práticas de professoras/es universitárias/os de inglês. 1ª Ed. São Paulo: Pá de Palavras, 2018.

WINKLER, I. Doing autoethnography: facing challenges, taking choices, accepting responsabilities. Qualitative inquiry. v. 24, n. 4, p. 236-247, 2018.

Published

29-12-2022