Pensamento e ação
caminhos de uma pesquisa em Sociolinguística Educacional em uma escola pública de Ceilândia - DF
DOI:
https://doi.org/10.47456/cl.v16i35.39220Palavras-chave:
Pesquisa de campo, Sociolinguística, Variação linguística, Preconceito linguísticoResumo
Este trabalho retrata o recorte de uma pesquisa desenvolvida na área de linguagem, com foco para a variação linguística, realizada no mestrado acadêmico em Linguística na Universidade de Brasília (UnB) e tem como objetivo mostrar os caminhos percorridos durante o processo da pesquisa. Assim, apresentaremos o percurso trilhado no que tange às técnicas adotadas para a geração dos dados, ao convívio com os colaboradores, às inquietações e às dificuldades inerentes a toda e qualquer pesquisa, bem como aos resultados e às impressões adquiridas ao longo da pesquisa. A pesquisa aconteceu em uma escola pública de Ceilândia – DF, em 2019, e teve como colaboradores 35 estudantes do 3º ano do ensino Médio e o professor de Língua Portuguesa da turma pesquisada. Apresenta como eixo teórico norteador a Sociolinguística, sobretudo em sua vertente educacional, fundamentando-se nos trabalhos de Bagno (2008), Bortoni-Ricardo (2005), Travaglia (2008), entre outros. Os resultados revelam que os alunos têm conhecimentos sobre a variação linguística, no entanto, alguns apresentam comportamentos intolerantes com dialetos distintos dos seus. O professor trabalha esporadicamente a temática da variação linguística, mas preocupa-se em transmitir noções de adequabilidade linguística aos discentes. Essa temática é tratada timidamente pelos autores do livro didático utilizado na escola.
Downloads
Referências
BAGNO, M. Apresentação da edição brasileira. Apresentação. In: LABOV, W. Padrões sociolinguísticos; tradução BAGNO, M., SCHERRE, M. M. P., CARDOSO, C. R. São Paulo: Parábola, 2008.
BORTONI-RICARDO, S. M. Nós cheguemu na escola, e agora? Sociolinguística e educação. 2. ed. São Paulo: Parábola, 2005.
ERICKSON, F. Transformation and school success: the politics and culture of educational achievement. Anthropology & Education Quarterly, v. 18, n. 4, p. 335-56, 1987.
LINGUAGENS, códigos e suas tecnologias / Secretaria de Educação Básica. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 239p. (Orientações curriculares para o ensino médio; volume 1), 2006.
LOPES, A. C.; SILVA, D. do N. e. Todos nós semos de frontera: ideologias linguísticas e a construção de uma pedagogia translíngue. Revista Linguagem em (Dis)curso – LemD, Tubarão, SC, v. 18, n. 3, p. 695-713, set./dez. 2018.
RODRIGUES, U. R. de S. Variação linguística, preconceito linguístico e ensino. In: LABORDE, E. P.; UNTERNBÄUMEN, E. H.; NAVES, R. R. (orgs.). Interculturalidade e patrimônio em contextos latino-americanos. Campinas, SP: Pontes, 2016. p. 209-235.
TRAVAGLIA, L.C. Gramática e interação: uma proposta para o ensino de gramática. 12. ed. São Paulo: Cortez, 2008.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Revista (Con)Textos Linguísticos
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Autores cedem os direitos autorais do artigo à editora da Revista (Con)Textos Linguísticos (Programa de Pós-Graduação em Linguística da Ufes), caso a submissão seja aceita para publicação. A responsabilidade do conteúdo dos artigos é exclusiva de seus autores. É proibida a submissão integral ou parcial do texto já publicado na revista a qualquer outro periódico.
Esta obra está sob Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.