Possíveis implicaturas convencionais disparadas por sentenças ergativas seguidas da minioração “sozinho(a)”

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47456/rctl.v18i39.43908

Palavras-chave:

Implicaturas convencionais, Pragmática, Ergatividade, Funcionalismo

Resumo

Este artigo busca investigar a hipótese de estruturas ergativas dispararem implicaturas convencionais, explorando a possibilidade de inferências geradas não apenas por palavras específicas, mas também por estruturas sintáticas. Usando arcabouço teórico funcional-pragmático com autores como Cançado e Ciríaco (2009) e Grice (1975), esta pesquisa qualitativa se vale de dados retirados de reclamações no Reclame Aqui. A metodologia inclui a redução de dados, sua análise e a apresentação de conclusões. Esta investigação pode ter valor para a linguística ao aproximar a sintaxe funcional e a pragmática, numa tentativa de delimitar mais claramente fronteiras entre semântica e pragmática, ampliando o campo de estudo desta última. Ao testar se implicaturas são disparadas por itens lexicais e sintáticos, a pesquisa conclui que (a) estruturas ergativas seguidas de "sozinho(a)" geram implicaturas convencionais; (b) a paráfrase transitiva acarreta – não implica – informação; e (c) atribuir às implicaturas convencionais disparadores sintáticos reconsidera a ideia de que são apenas semânticas.

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Biografia do Autor

Marcos Vinicius Rodrigues Silva, Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes)

Bacharel em Tradução e Interpretação Inglês-Português pela Universidade Nove de Julho (Uninove), mestrando em Linguística pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e graduando em Letras-Português (Licenciatura) pela Ufes.

Maria da Penha Pereira Lins, Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes)

Graduada em Letras Português-Inglês pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), mestre em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), doutora em Linguística pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e possui pós-doutorado em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Professora do Programa de Pós-Graduação em Linguística da Ufes.

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Publicado

23-08-2024