Análise das atitudes linguísticas de falantes bananeirenses em relação ao seu próprio falar
DOI:
https://doi.org/10.47456/cl.v16i34.38329Palabras clave:
variação linguística, atitudes linguísticas, próprio falar, nordeste.Resumen
O presente estudo objetiva analisar as manifestações de atitudes linguísticas de falante de Bananeiras-PB em relação ao seu próprio falar e ao de sua comunidade, considerando o recorte teórico-metodológico feito por Morais e Lima (2019) acerca das atitudes de falantes de Patos-PB. Dito isso, este estudo ancora-se nos postulados da Teoria Variacionista (LABOV, 2008 [1972]), apoiando-se nas contribuições de Bagno (2007), Bortoni-Ricardo (2011 [1985]), entre outros, bem como nos estudos sobre atitudes linguísticas (LAMBERT; LAMBERT, 1972) junto às reflexões de Corbari (2013), Cardoso (2015), entre outras vozes. Para tal, trabalha-se com aspectos de natureza qualitativa e quantitativa, considerando o método descritivo e o caráter interpretativista. Mediante o exposto, identifica-se que bananeirenses apresentam atitudes mais otimistas em relação ao seu próprio falar ainda que, por vezes, continuem policiadas pelas noções de certo e errado como os patoenses.
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