Estado nutricional de crianças menores de 10 anos acompanhadas em uma Unidade Básica de Saúde em Mariana, Minas Gerais
Nutritional status of children under 10 years old accompanied in a Basic Health Unit in Mariana, Minas Gerais
DOI:
https://doi.org/10.47456/hb.v4i2.40852Palabras clave:
estado nutricional, saúde pública, vigilância alimentar e nutricionalResumen
A Vigilância Alimentar e Nutricional é um componente fundamental da vigilância em saúde, possibilitando a descrição contínua e a predição de tendências de alimentação e nutrição da população e seus fatores determinantes. Estes dados são coletados rotineiramente e consolidados no Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan Web). As informações geradas, dessa forma, propiciam o diagnóstico do acompanhamento da situação alimentar e nutricional da população assistida. O presente estudo teve como objetivo descrever o estado nutricional de crianças menores de 10 anos de idade, acompanhadas pelo SISVAN, em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) do município de Mariana-MG. Os dados foram obtidos por meio do sistema de informação do Ministério da Saúde, Sisvan Web, referente aos anos de 2015-2019, sendo coletados em 2021. O estado nutricional foi avaliado pelo índice IMC/Idade. No que diz respeito ao acompanhamento, 2016 apresentou o maior número de crianças registradas (284) e em 2015 o menor (151). Em relação ao diagnóstico de excesso de peso, a maior prevalência foi registrada em 2017 (19,1%), apresentando nos anos subsequentes uma diminuição da prevalência (2018:12,7%; 2019:11,9%). No que se refere a magreza, os números são menores, porém existentes, atingindo menor prevalência em 2017 (2,9%), com aumento progressivo nos anos subsequentes (2018:5,4%; 2019:8,5%). O excesso de peso entre as crianças acompanhadas apresentou maior prevalência, mas coexistindo a magreza. O SISVAN se mostra um instrumento importante para a equipe de saúde, contribuindo para maior conhecimento da população assistida pelo SUS, além de auxiliar na elaboração e implementação de políticas e ações voltadas às necessidades nutricionais de cada população.
Referencias
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia para a organização da Vigilância Alimentar e Nutricional na Atenção Primária à Saúde [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde. Universidade Federal de Sergipe. – Brasília: Ministério da Saúde, 2022a.
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. e-Gestor Atenção Básica: Informação e Gestão da Atenção Básica, 2022b. Histórico de Cobertura - APS. Disponível em: <https://egestorab.saude.gov.br/paginas/acessoPublico/relatorios/relCoberturaAPSCadastro.xhtml> Acesso em 05 de setembro de 2022.
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Marco de referência da vigilância alimentar e nutricional na atenção básica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília, 2015.
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Política Nacional de Alimentação e Nutrição / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Básica. – 1. ed., 1. reimpr. – Brasília: Ministério da Saúde, 2013.
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Orientações para a coleta e análise de dados antropométricos em serviços de saúde Norma Técnica do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional - SISVAN / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília: Ministério da Saúde, 2011.
BRASIL. IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Cidades IBGE. 2010. Disponível em: <https://cidades.ibge.gov.br/brasil/mg/mariana/pesquisa/23/47427?detalhes=true> Acesso em 20 de setembro de 2022.
CAMARGO CC, BOZELLI I, TOME FK, CLAUDIO ACJ, MENOSSI BRS. A permanência da desnutrição infantil em escolares do Norte Pioneiro do Paraná após transição nutricional: um Estudo Longitudinal de 5 anos. Braz. Journal of Devel 7(7): 70944-70955, 2021.
CUNHA, C. ‘A gente não quer só comida’: integralidade na atuação interprofissional no cuidado da obesidade infantil. Saúde debate 46(5): 284-296, 2022.
HOFFMANN R. Insegurança Alimentar no Brasil após crise, sua evolução de 2004 a 2017-2018 e comparação com a variação da pobreza. Segur. Aliment. Nutr 28:1-17, 2021.
MOREIRA NF, SOARES CA, JUNQUEIRA TS, MARTINS RCB. Tendências do estado nutricional de crianças no período de 2008 a 2015: dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan). Cad. Saude Colet 28(3): 447-454, 2020.
NASCIMENTO FA, SILVA AS, JAIME PC. Cobertura da avaliação do estado nutricional no Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional brasileiro: 2008 a 2013. Cad. Saude Pub 33(12): e00161516, 2017.
SILVA DNSL, BOMFIM RO, VIEIRA AD. Excesso de peso em crianças brasileiras de 1 a 10 anos de idade. Cienc. Biológicas Saude Unit 5(3): 139-148, 2019.
SILVA RPC, VERGARA CMAC, SAMPAIO HAC, FILHO JEV, STROZBERG F, NETO JFRF, MAFRA MLP, FILHO CG, CARIOCA AAF. Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional: tendência temporal da cobertura e estado nutricional de adultos registrados, 2008-2019. Epidem. Serviços Saud 31(1): e2021605, 2022.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO. Estado Nutricional Antropométrico da Criança e da Mãe: Prevalência de indicadores antropométrico de crianças brasileiras menores de 5 anos de idade e suas mães biológicas: ENANI 2019. Documento eletrônico. Rio de Janeiro: UFRJ, 2022. (96 p.). Coordenador geral, Gilberto Kac. Disponível em: <https://enani.nutricao.ufrj.br/index.php/relatorios/>. Acesso em 20 setembro de 2022.
WANG Y, LIM H. The global childhood obesity epidemic and the association between socio-economic status and childhood obesity. Int. rev. psychiatry 24(3): 176–188, 1 jun. 2012.
WHO. Child Growht Standards, 2006. Disponível em: <http://www.who.int/childgrowth/en/>. Acesso em 20 setembro de 2022.
WHO. Growht reference data for 5-19 Years, 2007. Disponível em: <http://www.who.int/growthref/en/>. Acesso em 20 setembro de 2022.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia

Todas las obras publicadas en la Revista Brasileña de Ingeniería de Producción (BJPE) están bajo la licencia Creative Commons Atribución 4.0 Internacional (CC BY 4.0).
Esto significa que:
Cualquier persona puede copiar, distribuir, exhibir, adaptar, remezclar e incluso utilizar comercialmente el contenido publicado en la revista;
Siempre que se reconozca debidamente a los autores y a BJPE como fuente original;
No se requiere permiso adicional para la reutilización, siempre que se respeten los términos de la licencia.
Esta política cumple con los principios de acceso abierto, promoviendo la amplia difusión del conocimiento científico.
🔗 Haga clic aquí para acceder a la licencia completa.