Descarte de medicamentos residencial: uma revisão sistemática da literatura
Residential drug disposal: a systematic literature review
DOI:
https://doi.org/10.47456/hb.v4i3.42462Palabras clave:
armazenagem de medicamentos, medicamentos, resíduos de serviços de saúdeResumen
O descarte de medicamento vencido ou não, é uma preocupação para a saúde pública, pois pode ocasionar danos ao meio ambiente e gerar contaminantes emergentes, e por esse motivo, não pode ter a mesma destinação final que os resíduos comuns. Com isso, o presente trabalho teve como objetivo analisar o conhecimento da população quanto ao descarte de medicamento domiciliar e discutir os possíveis impactos ambientais causados pelo descarte incorreto de medicamentos. Trata-se de uma revisão sistemática da literatura, cuja coleta de dados foi realizada entre novembro e dezembro de 2020, abrangendo os estudos expostos nas bases de dados SciElo e PubMed. Foram identificados inicialmente 3.285 registros nas bases de dados a partir dos descritores pré-definidos. Através da leitura exploratória foram selecionados 10 estudos para serem analisados na íntegra, os quais foram incluídos na pesquisa. Conclui-se que independente da localidade no mundo, a conscientização sobre o descarte de medicamentos é baixa, pois mesmo sabendo que esse pode se tornar um agente tóxico para o meio ambiente, a população realiza o descarte incorreto por não ter informações suficientes sobre como realizar a destinação correta. Além disso, fatores como idade e grau de escolaridade não exercem efeito positivo sobre o descarte de medicamentos.
Referencias
ALENCAR TOS, MACHADO CSR, COSTA SCC, ALENCAR BR. Descarte de medicamentos: Uma análise da prática no Programa Saúde da Família. Cien e Saude Coletiva 19(7): 2157-66, 2014.
AL-SHAREEF F, EL-ASRAR SA, AL-BAKR L, AL-AMRO M, ALQAHTANI F, ALEANIZY F, AL-RASHOOD S. Investigating the disposal of expired and unused medication in Riyadh, Saudi Arabia: a cross-sectional study. Int. j. clin. Pharm 38(4): 822-828, 2016.
ALVARENGA LSV, NICOLETTI MA. Domestic discarding of medicines and some considerations about the current environment impact. Saúde-UNG 4(3): 34-39, 2010.
AMARANTE JAS, RECH TD, SIEGLOCH AE. Avaliação do gerenciamento dos resíduos de medicamentos e demais resíduos de serviços de saúde na Região Serrana de Santa Catarina. Eng Sanit e Ambient 22(2): 317-326, 2017.
ARRAIS PSD, FERNANDES MEP, PIZZOL T DA SD, RAMOS LR, MENGUE SS, LUIZA VL, TAVARES NUL, FARIAS MR, OLIVEIRA MA, BERTOLDI AD. Prevalence of self-medication in Brazil and associated factors. Rev Saúde Publica 50(supl 2): 1-11, 2016.
AYELE Y, MAMU M. Assessment of knowledge, attitude and practice towards disposal of unused and expired pharmaceuticals among community in Harar city, Eastern Ethiopia. J Pharm Policy Pract 11(1): 1-7, 2018.
BASHAAR M, THAWANI V, HASSALI MA, SALEEM F. Disposal practices of unused and expired pharmaceuticals among general public in Kabul. BMC public health 17(1): 1-8, 2017.
BELLAN N, PINTO T DE JA, KANEKO TM, MORETTO LD, DOS SANTOS N. Critical analysis of the regulations regarding the disposal of medication waste. Braz. J. Pharm. Sci 48(3): 507-518, 2012.
BETTINGTON E, SPINKS J, KELLY F, GALLARDO-GODOY A, NGHIEM S, WHEELER AJ. When is a medicine unwanted, how is it disposed, and how might safe disposal be promoted? insights from the Australian population. Aust Health Rev 42(6): 709-717, 2018.
BRASIL. Decreto nº 10.388, de 5 de junho de 2020. Regulamenta o 1º do caput do art. 33 da Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, e institui o sistema de logística reversa de medicamentos domiciliares vencidos ou em desuso, de uso humano, industrializados e manipulados, e de suas embalagens após o descarte pelos consumidores. Diário Oficial da União, ed.107-A, seção 1, p. 1, 2020.
CEBALLOS AGC. Modelos conceituais de saúde, determinação social do processo saúde e doença, promoção da saúde. 2015. Disponível em: https://ares.unasus.gov.br/acervo/html/ARES/3332/1/2mod_conc_saude_2016.pdf.
CONSTANTINO VM, FREGONESI BM, TONANI KA DE A, ZAGUI GS, TONINATO APC, NONOSE ERDS, FABRIZ LA, SEGURA-MUÑOZ SI. Storage and disposal of pharmaceuticals at home: A systematic review. Cien Saude Coletiva 25(2): 585-594, 2020.
EHRHART AL, GRANEK EF, NIELSEN-PINCUS M, HORN DA. Leftover drug disposal: Customer behavior, pharmacist recommendations, and obstacles to drug take-back box implementation. Waste manag 118: 416-425, 2020.
FAIOLLA FP, RIBEIRO AAA, BRENER CS, VEIT H, BAYER VML, ROCHA VMP, RIES EF. Atividades educativas sobre armazenamento e descarte correto de medicamentos: relato de experiência com público infantil. Saúde em Debate 43(120): 276-286, 2019.
FERNANDES MR, FIGUEIREDO RC DE, SILVA LGR DA, ROCHA RS, BALDONI AO. Storage and disposal of expired medicines in home pharmacies: emerging public health problems TT - Armazenamento e descarte dos medicamentos vencidos em farmácias caseiras: problemas emergentes para a saúde pública. Einstein (São Paulo) [Internet] 18: 1-6, 2020. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-45082020000100238&lang=pt%0Ahttp://www.scielo.br/pdf/eins/v18/pt_2317-6385-eins-18-eAO5066.pdf%0Ahttp://www.scielo.br/pdf/eins/v18/2317-6385-eins-18-eAO5066.pdf.
HAUGHEY CW, LAWSON D, ROBERTS K, SANTOS M, SPINOSA S. Safe Medication Disposal. Home healthc now 37(2): 106-110, 2019.
QUADRA GR, SILVA PSA, PARANAÍBA JR, JOSUÉ IIP, SOUZA H, COSTA R, FERNANDEZ M, VILAS-BOAS J, ROLAND F. Investigation of medicines consumption and disposal in Brazil: A study case in a developing country. Sci total environ 671: 505-509, 2019.
RAMOS HMP, CRUVINEL VRN, MEINERS MMM DE A, QUEIROZ CA, GALATO D. Descarte de medicamentos: Uma reflexão sobre os possíveis riscos sanitários e ambientais. Ambient soc 20(4):149-174, 2017.
ROGOWSKA J, ZIMMERMANN A, MUSZYŃSKA A, RATAJCZYK W, WOLSKA L. Pharmaceutical Household Waste Practices: Preliminary Findings from a Case Study in Poland. Environ manag 64(1): 97-106, 2019.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia

Todas las obras publicadas en la Revista Brasileña de Ingeniería de Producción (BJPE) están bajo la licencia Creative Commons Atribución 4.0 Internacional (CC BY 4.0).
Esto significa que:
Cualquier persona puede copiar, distribuir, exhibir, adaptar, remezclar e incluso utilizar comercialmente el contenido publicado en la revista;
Siempre que se reconozca debidamente a los autores y a BJPE como fuente original;
No se requiere permiso adicional para la reutilización, siempre que se respeten los términos de la licencia.
Esta política cumple con los principios de acceso abierto, promoviendo la amplia difusión del conocimiento científico.
🔗 Haga clic aquí para acceder a la licencia completa.