“Somos todos extraterrestres! Será?”
Investigando a origem da vida a partir da sala de aula
DOI:
https://doi.org/10.47456/krkr.v1i13.36486Resumo
A origem da vida é um tema que desperta grande curiosidade no meio científico. Algumas teorias tentam explicar como a vida poderia ter surgido, mas ainda há muitas lacunas a serem preenchidas quando o assunto é “Como surgiu o primeiro ser vivo?”. Entretanto, percebe-se que tal assunto apresenta complexidade ao ser trabalhado em turmas de ensino médio, considerando ser um tema de grande abstração para a maioria dos estudantes. Nesse contexto, o ensino por investigação se apresenta como estratégia de grande potencial, para trazer a origem da vida como um mistério a ser desvendado pelos estudantes, através do levantamento de hipóteses, discussão e pesquisa prática, fugindo do ensino tradicional e das aulas expositivas. Este trabalho propõe uma sequência de ensino investigativa (SEI), para trabalhar o tema “Origem da vida”, que de acordo com o Currículo Básico Escola Estadual do Espírito Santo (2009), é estudado na 3ª série do Ensino Médio, desenvolvendo nos estudantes o pensamento científico, trazendo uma nova perspectiva no ensino da origem da vida por meio do ensino por investigação.
Palavras-Chave: ensino por investigação, método científico, ensino de biologia, protagonismo discente.
Downloads
Referências
AUTH, M. A. Formação de professores de ciências naturais na perspectiva temática e unificadora. 2002. 251 f. Tese (Doutorado em Educação em Ciências) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2002.
BANCHI, H.; BELL, R. Inquiry comes in various forms. Science an Children. V. 27, 2008, p. 26-29.
BERGMANN, M.; CARDOSO, J. F. Origem e evolução da vida: estudos e percepções na sala de aula. Origin and Evolution of living beings: studies and perceptions in the classroom. Vivências. Vol.7, N.13: p.163-171, Outubro/2011.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília, 2018.
CARRAPIÇO, F. J. N. A origem da vida e a sua evolução. Uma questão central no âmbito da exobiologia. Anomalia, v. 5, p. 25-32, 2001.
CARVALHO, A. M. P. de. (2013). Ensino de Ciências Por Investigação: condições para implementação em sala de aula. São Paulo, SP: Cengage Learning.
CARVALHO, A. M. P.; CASTRO, R. S. de; LABURU, C. E.; MORTIMER, E. F. Pressupostos epistemológicos para a pesquisa em ensino de ciências. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, n. 82, p. 85–89, 2013. Disponível em: https://publicacoes.fcc.org.br/cp/article/view/985. Acesso em: 29 jul. 2022.
DAMIANI, M. F.; ROCHEFORT, R. S.; CASTRO, R. F. de; DARIZ, M. D.; PINHEIRO, S. S. Discutindo pesquisas do tipo intervenção pedagógica. Cadernos de Educação, 45, 57-67. 2013.
DAMINELI, A.; DAMINELI, D. S. C. Origens da vida. Estudos Avançados [online]. 2007, v. 21, n. 59 [Acessado 29 Julho 2022], pp. 263-284. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0103-40142007000100022>. Epub 26 Out 2007. ISSN 1806-9592.
DELIZOICOV, D. Problemas e problematizações. In: PIETROCOLA, M. (Org.).
Ensino de física: conteúdo, metodologia e epistemologia numa concepção integradora. Florianópolis: UFSC, 2001. p. 125-150.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, SP: Atlas, 2002.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de Metodologia Científica. São Paulo, SP: Atlas 2003.
MOURA, B. A. O que é natureza da Ciência e qual sua relação com a História e Filosofia da Ciência? Revista Brasileira de História da Ciência, v. 7, n. 1, p. 32–46, 2014.
REZENDE, R. L.; VERA, J. A. C. N.; JUNIOR, A. F. N. Ensino da história da vida na Terra: um relato de experiência na disciplina Metodologia do Ensino de Ciências. Periódico Eletrônico Fórum Ambiental da Alta Paulista, v. 14, n. 5, 2018.
SASSERON, L. H.; CARVALHO, A. M. P. de. Construindo argumentação na sala de aula: a presença do ciclo argumentativo, os indicadores de alfabetização científica e o padrão de toulmin. Ciência & Educação (Bauru), [S.L.], v. 17, n. 1, p. 97-114, 2011. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s1516-73132011000100007.
SASSERON, L. H. Alfabetização Científica, Ensino Por Investigação E Argumentação: Relações Entre Ciências Da Natureza E Escola. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências (Belo Horizonte), v. 17, n. spe, p. 49–67, 2015.
SASSERON, L. H. Interações discursivas e intestigação em sala de aula: o papel do professor. In: CARVALHO, A. M. P. D. Ensino de Ciências por investigação. São Paulo: Cengage Learning, 2013. p. 41-61.
SCARPA, D. L. O papel da argumentação no ensino de ciências: lições de um workshop. Ensaio Pesquisa em Educação em Ciências (Belo Horizonte), [S.L.], v. 17, n. , p. 15-30, nov. 2015. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/1983-2117201517s02.
SCARPA, D. L; CAMPOS, N. F. Potencialidades do ensino de Biologia por Investigação. Estudos Avancados, v. 32, n. 94, p. 25–42, 2018.
WERNECK, V. R. Sobre o processo de construção do conhecimento: o papel do ensino e da pesquisa. Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação [online]. 2006, v. 14, n. 51 [Acessado 29 Julho 2022] , pp. 173-196. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0104-40362006000200003>. Epub 16 Out 2006. ISSN 1809-4465.
ZAIA, D. A. M.; ZAIA, C .T. B. V. Algumas controvérsias sobre a origem da vida. Quim. Nova, v. 31, n. 6, p. 1599–1602, 2008.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Os autores aceitam, quando do envio de seus trabalhos, a cessão dos direitos editoriais dos mesmos.