A condição da entrada das mulheres no cangaço e sua importância para esse movimento do sertão nordestino (1930-1938)
DOI:
https://doi.org/10.47456/krkr.v1i23.47441Palavras-chave:
Cangaceiras; Cangaço; entrada; resistência; sertãoResumo
Este artigo tem por objetivo discutir as condições de entrada das mulheres sertanejas nos bandos de cangaceiros a partir de 1930, ano em que Maria Bonita inaugura a presença feminina no Cangaço, dessa forma, Lampião é destacado como aquele que permitiu uma mudança na estrutura dos bandos da época. As mulheres vão permanecer até o fim dos bandos, no ano de 1940, e diferente do que muito se afirmou, elas não enfraqueceram os grupos, pelo contrário, vai ser esclarecido o quanto foram importantes na resistência, na organização e na identidade do grupo, apesar de estarem inseridas num ambiente repleto de violência. Para tanto, foram consultadas pesquisas que valorizassem as memórias dessas mulheres a fim de construir um trabalho que problematizasse o lugar da sertaneja da época, bem como seus modos de vida.
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