Estado da Arte da formação docente para a Educação do Campo em periódicos das Universidades Públicas Brasileiras do centro-oeste/sudeste/nordeste entre 2008 a 2018
Resumen
Discutir a produção acadêmica sobre formação de professores para atuarem na educação do campo representa o mote desta pesquisa, cujas bases de dados incluem o acervo das revistas de educação de dez universidades públicas situadas no eixo geográfico centro-oeste/sudeste/nordeste do país com o qual desenhamos o estado da arte do tema supracitado. Não obstante, ao identificarmos o módico quantitativo de publicações, tratamos de analisar na íntegra cada artigo, bem como, refletir criticamente sobre seu teor e, ao mesmo tempo, entretecê-los com o objetivo de apresentar o encadeamento dos roteiros acadêmicos dos artigos analisados neste trabalho.Descargas
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Citas
Entre as dificuldades enfrentadas pelos estudantes, a precarização da infraestrutura para o desenvolvimento das atividades do curso foi ressaltada, apresentando-se como um fator que pode inviabilizar a permanência, a aprendizagem e a conclusão do curso pelos estudantes. A pouca aproximação de gestores, professores e estudantes com a trajetória e as demandas políticas educacionais dos movimentos sociais do campo também foi pontuada como um limitador para a consolidação do curso, uma vez que interfere nos processos de formação de educadores, desencadeando dúvidas e inseguranças nos estudantes sobre a consistência teórica e a pertinência da proposta metodológica do curso e suas implicações na formação acadêmica em relação aos discentes de outros cursos e na indefinição de atuação dos egressos no mercado de trabalho. (HAGE, SILVA; BRITO, 2016, p. 171)
[...] a questão agrária, a pesquisa e a docência são os fios condutores do currículo [...]”, explica D’Agostini e Titto, (2014, p. 156).
[...] Oriundos das áreas de formação específicas, muitos docentes não apresentam experiência prévia com Educação do Campo e desconhecem a luta histórica, de modo que ainda temos dificuldade em construir uma articulação em torno da Educação do Campo. A construção de um coletivo de trabalho depende da disponibilidade individual para uma construção coletiva, o que não é fácil por dentro das universidades hoje, com o avanço da pressão sobre a produção individual do docente (ANJOS, 2015, p. 373).
Defendemos também um currículo onde se discuta o trabalho como fundante do ser social; correntes epistemológicas e sua consequência na produção do conhecimento científico; o papel da história no ensino de ciências; relações entre ciência, tecnologia e sociedade; discussões sobre ética e ambiente na sociedade contemporânea; a geopolítica mundial dominante, com sua dualidade estrutural: campo x cidade; as relações entre as formas de produzir conhecimento, bens materiais e relações sociais. Um currículo desta natureza tem como objetivo superar a matriz curricular de base empírico-analítica que tem predominado nos cursos de formação de professores [...] (ANUNCIAÇÃO, NETO E MORADILLO, 2015, p. 245).
[...] a questão agrária, a pesquisa e a docência são os fios condutores do currículo [...]”, explica D’Agostini e Titto, (2014, p. 156).
[...] Oriundos das áreas de formação específicas, muitos docentes não apresentam experiência prévia com Educação do Campo e desconhecem a luta histórica, de modo que ainda temos dificuldade em construir uma articulação em torno da Educação do Campo. A construção de um coletivo de trabalho depende da disponibilidade individual para uma construção coletiva, o que não é fácil por dentro das universidades hoje, com o avanço da pressão sobre a produção individual do docente (ANJOS, 2015, p. 373).
Defendemos também um currículo onde se discuta o trabalho como fundante do ser social; correntes epistemológicas e sua consequência na produção do conhecimento científico; o papel da história no ensino de ciências; relações entre ciência, tecnologia e sociedade; discussões sobre ética e ambiente na sociedade contemporânea; a geopolítica mundial dominante, com sua dualidade estrutural: campo x cidade; as relações entre as formas de produzir conhecimento, bens materiais e relações sociais. Um currículo desta natureza tem como objetivo superar a matriz curricular de base empírico-analítica que tem predominado nos cursos de formação de professores [...] (ANUNCIAÇÃO, NETO E MORADILLO, 2015, p. 245).
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Publicado
31-05-2019
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Sección
Artigos
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