O ensino médio vai à Universidade: (re)conhecendo a biologia através da experiência científica

Autores

  • Fernanda Tesch Coelho Universidade Federal do Espírito Santo
  • Érica Duarte Silva Universidade Federal do Espírito Santo
  • Juliana Castro Monteiro Pirovani Universidade Federal do Espírito Santo

DOI:

https://doi.org/10.47456/krkr.v1i10.31448

Resumo

O presente estudo relata uma atividade de intervenção desenvolvida utilizando a experiência científica universitária como ferramenta estratégica de ensino de biologia e divulgação científica. A atividade foi realizada com 20 estudantes da 2ª série do Ensino Médio de uma Escola Estadual localizada no município de São Mateus-ES e desenvolvida na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) - campus São Mateus. As visitas ocorram em 3 dias e foram realizadas nos laboratórios de ensino e pesquisa de Zoologia, Botânica, Genética, Biologia Celular, Anatomia Humana e Ecologia, além do Herbário, Coleção Zoológica e Fazenda Experimental. Os estudantes acompanharam os trabalhos técnico-científicos e pesquisas desenvolvidos nos laboratórios, conheceram as metodologias utilizadas na pesquisa científica, participaram de atividades e procedimentos técnicos de pesquisa nos laboratórios e discutiram a utilização da ciência para fins sociais. Ao término das visitas, os estudantes responderam a um questionário. Os alunos sentiram-se interessados e atraídos pelas experiências vivenciadas e apresentaram mudanças na percepção sobre Biologia. Após a visita, 89% deles afirmaram gostar mais da Biologia e compreenderem melhor qual a importância da ciência no cotidiano. Neste sentido, a realização de atividades práticas voltadas para a experiência científica contribuiu para a aprendizagem, interesse e mudança de percepção dos alunos sobre a Biologia de modo que a ciência passou a ser compreendida como uma ferramenta de formação social.

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Biografia do Autor

Érica Duarte Silva, Universidade Federal do Espírito Santo

Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Minas Gerais. Bacharel em Turismo pela Fundação Educação São José em Santos Dumont (FESJ), Minas Gerais. Especialista em Gestão Ambiental pela UFJF. Mestre em Botânica pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), Minas Gerais. Doutora em Ciências: Botânica pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com estágios no Laboratório de Citogenética Molecular Vegetal da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Paraná e no Herbário do Museu Nacional de História Natural em Paris, França. Foi professora temporária do Instituto de Educação da FESJ e do Ufes, onde atuou com  Botânica, Ensino de Ciências e Biologia e Educação Ambiental. É professora adjunta da Universidade Federal do Espírito Santo, Campus São Mateus, do Departamento de Ciências Agrárias e Biológicas, na área de Ensino de Botânica. Atua nas áreas de Educação Ambiental, Ensino de Ciências e Biologia, e Antropologia Educacional. É coordenadora do Laboratório de Sociologia e Antropologia aplicado a prática de ensino do Núcleo de Pesquisa e práticas pedagógicas em Ensino de Biologia e Educação Ambiental (NPPBIO-Ufes, Campus São Mateus).

Juliana Castro Monteiro Pirovani, Universidade Federal do Espírito Santo

Bióloga (bacharelado e licenciatura) pela Universidade Federal de Viçosa (2005), mestre (2007) e doutora (2010) em Biologia Celular e Estrutural pelo Programa dePós-graduação em Biologia Celular e Estrutural da Universidade Estadual de Campinas. É professora associada da Universidade Federal do Espírito Santo, lotada no Departamento de Ciências Agrárias e Biológicas (UFES – Campus São Mateus). Professora Permanente do Programa de Pós-graduação Mestrado Profissional em Rede Nacional (PROFBIO) da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES – Campus de São Mateus). Tem experiência na área de Morfologia, Toxicologia Reprodutiva, Ecotoxicologia e Ensino de Ciências e Biologia.

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Publicado

30-06-2021

Edição

Seção

Relatos de experiência