Roleta Multiplicativa e Scratch
práticas pedagógicas inclusivas em turmas dos Anos Finais do Ensino Fundamental
DOI :
https://doi.org/10.47456/0xs1v306Mots-clés :
Ensino de Matemática; Inclusão Escolar; AcessibilidadeRésumé
Este trabalho tem como objetivo apresentar duas práticas pedagógicas inclusivas realizadas em escolas de São Mateus/ES em novembro de 2024, com a participação de alunos do 6º ano do Ensino Fundamental. A Prática 1 ocorreu em uma escola municipal, com 24 alunos, incluindo Maria, com baixa visão, e a Prática 2 em uma escola estadual, também com 24 alunos, dos quais dois eram atendidos por educação especializada. Ambas as intervenções seguiram as etapas de diagnóstico, seleção de recursos didáticos, intervenção e coleta de dados. Na Prática 1, a professora identificou dificuldades na multiplicação e utilizou a roleta multiplicativa, um recurso inclusivo e lúdico, que gerou um ambiente dinâmico e colaborativo. A professora, inicialmente cautelosa, reconheceu o potencial da ferramenta após a intervenção. Na Prática 2, foi introduzido o uso do Scratch, o que despertou curiosidade, mas também apresentou dificuldades iniciais. Contudo, o interesse dos alunos cresceu à medida que exploravam a ferramenta. Ambas as práticas evidenciam a importância de metodologias inovadoras para promover um ensino dinâmico e inclusivo. Para subsidiar as discussões, utilizamos as contribuições de Vigotski (1991) e outros autores. As práticas apresentadas demonstram que as adequações pedagógicas, além de favorecerem o aprendizado dos alunos PAEE, também beneficiam toda a turma. Destaca-se, ainda, a importância do trabalho colaborativo para o êxito dessas práticas.
Références
ANTUNES, Maria de Fátima Nunes. Conceitos de Baixa Visão e a sua Ortografia. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 03, Ed. 02, Vol. 03, pp. 25-33, Fev. de 2018.
BRAUN, Patrícia; COSTA, Roberta Mendes da Silva; MARIN, Márcia. Itinerário para elaboração de recursos didáticos acessíveis. 2022. Disponível em: https://educapes.capes.gov.br/bitstream/capes/701960/2/PRODUTO%20-%20ITINER%C3%81RIO%20PARA%20ELABORA%C3%87%C3%83O%20DE%20RECURSOS%20DID%C3%81TICOS%20ACESS%C3%8DVEIS.pdf. Acesso em: 24 nov. 2024.
HUIZINGA, J. (2020). Homo Ludens: O jogo como elemento da cultura. São Paulo: Perspectiva.
KISHIMOTO,Tizuko Morchida. O jogo e a educação infantil. Pro-Posições,v. 6, n. ju 1995, p. 46-63, 1995. Tradução . Acesso em: 28 nov. 2024.
LORENZATO, Sergio. O laboratório de ensino de matemática na formação de professores. Campinas: Autores Associados, 2006.
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão escolar: o que é? Por quê? Como fazer? São Paulo: Moderna, 2003.
MÓL, Gerson de Souza; DUTRA, Arlene Alves.Construindo materiais didáticos acessíveis para o ensino de Ciências. In: PEROVANO, Laís Perpétuo ; MELO, Christian Ferrari de (org.). Práticas inclusivas: saberes, estratégias e recursos didáticos. 2. ed. Rio de Janeiro: Brasil Multicultural, 2019. p. 14-35.
MORAN, José Manuel. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: Papirus, 2000.
PAPERT, Seymour. Mindstorms: Children, Computers, and Powerful Ideas. New York: Basic Books, 1980.
POLYA, George. A arte de resolver problemas. Rio de Janeiro: Interciência, 1978.
PONTE, J. P. da; BROCARDO, J.; OLIVEIRA, H. Investigações matemáticas na sala de aula. Belo Horizonte: Autêntica, 2015
RESNICK, M. ; MALONEY, J. ; MONROY-HERNÁNDEZ, A., et al. (2009). Scratch:Programming for All.Communications of the ACM, 52(11), 60–67.
SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão: Construindo uma Sociedade para Todos. Rio de Janeiro: WVA, 1997.
VYGOTSKY, L. S. Interação entre aprendizado e desenvolvimento. In: A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. Orgs. M. Cole et al.Trad. J. Cipolla Neto. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
Téléchargements
Publiée
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Copyright Erick Carlos da Silva, Brendo Graunke Prates, Patrícia Silvares Olegário, Ana Paula Santos Pereira 2025

Ce travail est disponible sous licence Creative Commons Attribution - Pas d’Utilisation Commerciale 4.0 International.
Os autores aceitam, quando do envio de seus trabalhos, a cessão dos direitos editoriais dos mesmos.






