O Fazer Político nos Estudos Sobre Mulheres Negras trabalhadoras nos Estudos Organizacionais

Authors

DOI:

https://doi.org/10.47456/regec.2317-5087.2023.12.3.40523.49-74

Keywords:

Interseccionalidade, Trabalho, Mulheres negras, Biografias

Abstract

Given the little production on the subject of black women workers in the area of Organizational Studies, we proposed to analyze the biographies of researchers on the subject and understand the imbrications of scientific work with their personal trajectories. After conducting interviews with authors of texts that address the investigated theme, we resorted to Ricoeur (1995) weaving of intrigues to analyze the data and conclude that the biographies are indeed imbricated with the scientific doings of the researchers. However, we highlight the biographies of black women who seek to transgress the racist optics of the academic environment by publicizing the intersection of race and gender and friction the normative standard, creating space for an education that recognizes and gives credibility to the human experience (and knowledge) in its diversity.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Amanda Arlinda da Silva , Universidade Federal de Ouro Preto

Graduada em Administração

Ana Flávia Rezende, Universidade Federal de Ouro Preto

Doutora em Administração.
Professora Adjunta da Fundação Dom Cabral.

Carolina Machado Saraiva, Universidade Federal de Ouro Preto

Professora Adjunta da Universidade Federal de Ouro Preto.

References

Bernardino-Costa, J., Maldonado-Torres, N., & Grosfoguel, R. (2018). Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. (S.l.) Belo Horizonte: Autêntica.

BOURDIEU, P. A ilusão biográfica. In: FERREIRA, M. M.; AMADO, J.; PORTELLI, A. Usos & Abusos da História Oral. 8. ed. Rio de Janeiro: Ed. da FGV, 2006. p. 183-191.

Brito, I. C., Nepomuceno, L. H., & Nobre, F. C. (2022). Gender and race issues in the context of organizations: a mapping of the scientific production of EnEO and EnGPR in the period 2000 to 2019. Research, Society and Development, 2(1), 1-16.

Carneiro, S. (2011). Racismo, sexismo e desigualdade no Brasil. São Paulo: Selo Negro Edições.

Carvalho, J. D. (2020). Encontro de saberes e descolonização: para uma refundação étnica, racial e epistêmica das universidades brasileiras. Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico, 2(s/n), 79-106.

Cavalleiro, E. (2001). Racismo e antirracismo na educação: repensando nossa escola. (s.l.) Selo Negro.

Collins, P. H. (2022). Bem mais que ideias: a interseccionalidade como teoria social crítica. São Paulo, SP: Boitempo Editorial.

Collins, P. H., & Bilge, S. (2021). Interseccionalidade. São Paulo, SP: Boitempo Editorial.

Collins, P. H. (2015). Dilemas de definição da interseccionalidade. Revisão Anual de Sociologia, 41(s/n), 1-20.

Costanzi, C. G., & Mesquita, J. S. (2021). São essas mínimas coisas do dia a dia que vão te colocando no seu lugar, sabe, que não é ali: o cotidiano de pesquisadoras negras no contexto acadêmico da Administração. Revista Gestão & Conexões, 10(2), 122-144.

Cordeiro, M. A., Diallo, C. S., & Cordeiro, A. A. (2019). Por que cotas para negros e negras na pós-graduação? Revista Ensaios e Pesquisas em Educação e Cultura, 4(6), 107-123.

Couto, F. F., Honorato, B. F., & Silva, E. D. (2019). Organizações outras: diálogos entre a teoria da prática e a abordagem decolonial de Dussel. Revista de Administração Contemporânea, 23(s/n), 249-267.

Crenshaw, K. (2015). Why intersectionality can't wait. The Washington Post, 24(9), 2015. Recuperado de https://www.washingtonpost.com/news/in-theory/wp/2015/09/24/why-intersectionality-cant-wait/?postshare=5351443143466154&utm

Crenshaw, K. W. (1994). Mapping the margins: Intersectionality, identity politics, and violence against women of color. Standford Law Review, 43(s/n), 1241-1299. Recuperado de https://supportnewyork.files.wordpress.com/2018/04/mappingthemargins.pdf

Doharty, N., Madriaga, M., & Joseph-Salisbury, R. (2021). The university went to ‘decolonise’ and all they brought back was lousy diversity double-speak! Critical race counter-stories from faculty of colour in ‘decolonial’ times. Educational Philosophy and Theory, 53(3), 233-244. https://doi.org/10.1080/00131857.2020.1769601

Gomes, N. L. (2019). O movimento negro educador: saberes construídos nas lutas por emancipação. Rio de Janeiro: Vozes.

Gonzalez, L. (2020). Por um feminismo afro-latino-americano. Rio de Janeiro: Zahar.

IBGE (2018). Estatísticas de gênero: indicadores sociais das mulheres no Brasil. Recuperado de: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101551_informativo.pdf

IBGE (2020). Desigualdades sociais por cor ou raça no Brasil. Estudos e Pesquisas: Informação Demográfica e Socioeconômica. Recuperado de https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101681_informativo.pdf

IPEA - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (2019). Retrato das desigualdades de gênero e raça. 4ª ed. Brasília: Ipea. 39 p. Recuperado de https://www.ipea.gov.br/retrato/pdf/revista.pdf em 16 de Dezembro de 2020.

Lorde, A. (2019). Irmã outsider: ensaios e conferências. São Paulo: Autêntica.

Munanga, K. (2007). Considerações sobre as políticas de ações afirmativas no ensino superior. In PACHECO, J. Q. & SILVA, M. N. (orgs.). O Negro na 36ª Revista Brasileira Estudos Pedagógicos, Brasília, 99(251), 17-36.

Nicolini, A. (2003). Qual será o futuro das fábricas de administradores? Revista de Administração de Empresas, 43(2), 44-54.

Oliveira, A. L. de, Lourenço, C. S., & Castro, C. C. (2015). Ensino de administração nos EUA e no Brasil: uma análise histórica. Revista Pretexto, 16(1), 11-22.

Pacheco, J. Q., & da Silva, M. N. (2006). O negro na universidade: o direito a inclusão. Ministério da Cultura, Fundação Cultural Palmares. Recuperado de http://www.uel.br/neab/pages/arquivos/Livros%20(atualizacao%20do%20site)/O%20negro%20na%20universidade%20-%20o%20direito%20a%20inclusao.pdf

Prudente, E. J. (1988). O negro na ordem jurídica brasileira. Revista da Faculdade de Direito, Universidade de São Paulo, 83(s/n), 135-149.

Ricoeur, P. (1995). Tempo e narrativa. Campinas: Papirus.

Sá, M., Alcadipani, R., Azevedo, A., Rigo, A. S., & Saraiva, L. S. (2020). De onde viemos, para onde vamos? Autocrítica coletiva e horizontes desejáveis aos estudos organizacionais no Brasil. Revista de Administração de Empresas, 60(2), 168-180.

Silva Jr., J. D., Severo, R. P., & Aquino, M. A. (2014). Imagens de exclusão de negros/as em produção de conhecimento nas universidades públicas. Ponto de Acesso, 7(3), 78-92.

Silva, A. A., Saraiva, C. M., & Rezende, A. F. (2020, setembro). A trabalhadora negra em debate: reflexões acerca do feminismo negro na produção acadêmica de administração. Anais do Encontro Nacional de Cursos de Graduação em Administração, São Paulo, SP, Brasil.

Souza, D. L., & Zambalde, A. L. (2015). Desenvolvimento de competências e ambiente acadêmico: um estudo em cursos de Administração de Minas Gerais, Brasil. Revista de Administração, 50(s/n), 338-352.

Teixeira, J. C., Oliveira, J. D., Diniz, A., & Marcondes, M. M. (2021). Inclusão e diversidade na administração: manifesta para o futuro-presente. Revista de Administração de Empresas, 61(3), 1-11.

Teixeira, J. C., Oliveira, J. S., & Carrieri, A. P. (2020). Por que falar sobre raça nos Estudos Organizacionais no Brasil? Da discussão biológica à dimensão política. Perspectivas Contemporâneas, 15(1), 46-70.

Kyrillos, G. M. (2020). Uma análise crítica sobre os antecedentes da interseccionalidade. Revista Estudos Feministas, 28(1), 1-12.

Published

08-09-2023

How to Cite

Arlinda da Silva , A., Rezende, A. F., & Machado Saraiva, C. (2023). O Fazer Político nos Estudos Sobre Mulheres Negras trabalhadoras nos Estudos Organizacionais. Management and Connections Journal, 12(3), 49–74. https://doi.org/10.47456/regec.2317-5087.2023.12.3.40523.49-74

Most read articles by the same author(s)