Comunicação organizacional e semiótica: o caso Jornal do Ônibus

Authors

  • Rangel José Diniz Centro Universitário Newton Paiva
  • Luiz Alex Silva Saraiva Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.13071/regec.2317-5087.2014.4.1.8393.140-164.

Abstract

O objetivo deste artigo é analisar, sob uma perspectiva semiótica (PEIRCE, 1935; SANTAELLA, 1983), a comunicação organizacional do Jornal do Ônibus, um veículo de comunicação da BHTrans, de Belo Horizonte. A pesquisa foi baseada em procedimentos da semiótica relacionados, em particular, à primeiridade, à secundidade e à terceiridade. Os principais resultados indicam que há no Jornal do Ônibus mais signos a serem interpretados e assimilados em suas ilustrações do que em seu texto, acarretando um impacto expressivo pelo amplo uso de signos. Esse jornal é eficaz ao usar uma linguagem baseada em elementos pictóricos ligados a uma linguagem escrita, sendo a primeiridade visualmente exuberante. As principais contribuições deste estudo mostram que a funcionalidade da comunicação não converte a semiótica em algo descendente e que, ao tratar de linguagens e signos hoje considerados alheios ao mundo da organização, a semiótica traz um avanço para os estudos organizacionais, possibilitando uma ampliação desse conceito.

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Author Biographies

Rangel José Diniz, Centro Universitário Newton Paiva

Bacharel em Relações Públicas pelo Centro Universitário Newton Paiva. Discente do Curso de Direito do Centro Universitário Newton Paiva.

Luiz Alex Silva Saraiva, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutor em Administração pela Universidade Federal de Minas Gerais. Professor Adjunto da Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG.

Published

22-06-2015

How to Cite

Diniz, R. J., & Saraiva, L. A. S. (2015). Comunicação organizacional e semiótica: o caso Jornal do Ônibus. Management and Connections Journal, 4(1), 140–164. https://doi.org/10.13071/regec.2317-5087.2014.4.1.8393.140-164.

Issue

Section

Edição Especial: "Reinventando o Cotidiano Organizacional: organizar, praticar, representar”