Saúde mental e trabalho: prevalência de transtorno mental comum em técnicos em telecomunicações

Autores

  • Jefferson Phelippe Wanderley Florêncio Laboratório de Saúde Ambiente e Trabalho do Departamento de Saúde Coletiva, Instituto Aggeu Magalhães (Fiocruz/IAM), Recife, Pernambuco, Brasil https://orcid.org/0000-0003-1709-1124
  • Paulo Victor Rodrigues de Azevedo Lira Laboratório de Saúde Ambiente e Trabalho do Departamento de Saúde Coletiva, Instituto Aggeu Magalhães (Fiocruz/IAM), Recife, Pernambuco, Brasil
  • Oscar Felipe Falcão Raposo Universidade Federal de Sergipe
  • Idê Gomes Dantas Gurgel Laboratório de Saúde Ambiente e Trabalho do Departamento de Saúde Coletiva, Instituto Aggeu Magalhães (Fiocruz/IAM), Recife, Pernambuco, Brasil https://orcid.org/0000-0002-2958-683X
  • Mariana Olívia Santana dos Santos Instituto Aggeu Magalhães/Fiocruz Pernambuco https://orcid.org/0000-0002-2129-2335

DOI:

https://doi.org/10.47456/rbps.v25i2.40575

Palavras-chave:

Transtornos Mentais, Saúde do trabalhador, Telecomunicações

Resumo

Introdução: Diversas categorias de trabalhadores inseridos em atividades capitalistas modernas têm sido acometidas pelos Transtornos Mentais Comuns (TMC). Objetivo: Identificar a prevalência de Transtornos Mentais Comuns (TMC) e aferir a relação com aspectos vinculados ao trabalho, ao perfil de vida e à saúde em técnicos de telecomunicações de Pernambuco. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, transversal. Apli­cou-se questionário semiestruturado composto por perguntas relacionadas a características sociodemográfi­cas, sobre o trabalho e a saúde; e usou-se o Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20), ferramenta que objetiva o rastreamento de TMC, com a participação de 166 trabalhadores técnicos de telecomunicação. A análise dos dados ocorreu por meio de frequências relativas e absolutas, médias e desvio padrão, Teste Qui-Quadrado para inferência de associação entre a variável dependente e as independentes, e razões de chance. Resultados: A prevalência de TMC foi 21,1% (n=35), com mais respostas positivas no grupo “sintomas somáticos”. O per­fil dos trabalhadores com TMC foi: homens entre 25-40 anos de idade, casados/união estável. Encontrou-se associação significativamente estatística (p<0,05) entre trabalhar sozinho, ter o hábito de fumar e os sintomas somáticos: dores nos membros inferiores, edemas periféricos, cansaço ocular, cefaleia, cansaço recorrente e depressão com a presença do TMC. Conclusão: Os achados do estudo apontam para a existência de fatores associados ao trabalho e adoecimento mental desses trabalhadores, revelando a necessidade de intervenções no âmbito da saúde do operário.

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Publicado

06.11.2023

Como Citar

1.
Phelippe Wanderley Florêncio J, Victor Rodrigues de Azevedo Lira P, Felipe Falcão Raposo O, Gomes Dantas Gurgel I, Santos MOS dos. Saúde mental e trabalho: prevalência de transtorno mental comum em técnicos em telecomunicações. RBPS [Internet]. 6º de novembro de 2023 [citado 5º de novembro de 2024];25(2):92-105. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/rbps/article/view/40575

Edição

Seção

Artigos Originais